O pet mais obediente do mundo

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- Você pode se sentar à mesa para comer, Pet. - avisei. 

- Vou comer a mesma comida que a senhora? - ele perguntou num tom de voz manso. 

Eu não sabia o que pensar. Ele nunca falou a palavra de segurança. Depois da cena da banheira, me certifiquei de dar a ele muito trabalho doméstico e até para me abanar com um leque eu pedi. Ele não reclamou nenhuma vez e não foi sarcástico. 

- Claro que vai! Senta aí. Tem frutas, pães, bolos, roscas, geleia, suco de abóbora. Você não precisa me pedir permissão nem para comer, nem para usar o seu banheiro. - expliquei.

Ele se sentou e começou a comer um morango. Fiquei fascinada. Queria me levantar e roubar, com a boca, o morango dele, mas me contive. Ele fez um sanduíche e se serviu com o suco.

- Pet, você vai dormir aqui no sofá da sala. É espaçoso. Pode usar as almofadas de travesseiro. 

- Não vou dormir com a senhora? 

Ele perguntou com a voz tão macia que não parecia ele. Não parecia o Malfoy arrogante com quem eu convivi a minha vida inteira. E, pelo jeito que ele desafiou o ministro, os anos só o tinham piorado mais. Tive medo que, mesmo sem magia, ele se aproveitasse do meu sono para me atacar, me enforcar, sei lá! Não tinha motivos para confiar nele. Ainda mais se comportando como um cordeirinho manso que eu sabia que ele não era.

- Não, pet. No meu quarto você só entra se e quando eu chamar.

- Sim, senhora. - ele não protestou, não reclamou... No que estaria pensando? O que estaria planejando? 

- Quando terminar de comer, vou usar você outra vez! 

- Já acabei, senhora! - exclamou, colocando o resto do sanduíche inteiro na boca e bebendo o suco de uma vez. - Pode me usar agora mesmo!

Eu ri. Se ele estivesse fingindo, era um ator excelente. 

- Deita no sofá! E tira toda a sua roupa! Agora! - ordenei.

Ele foi imediatamente. Estava sendo muito mais fácil do que imaginei. 

Prendi os pés dele com algemas, impedindo que se mexesse. Amarrei os braços acima da cabeça. Ele não protestou. 

Fui à cozinha e voltei com vários cubos de gelo. Lentamente, comecei a passar o gelo por todo o corpo dele, começando pelo pescoço. 

-  Você se lembra da sua palavra de segurança, Pet?

- É vermelho, senhora. Mas não pretendo usar nunca.

Eu ri. Ele estava agindo de um jeito muito surpreendente. Não se parecia com ele mesmo. 

- Quem é você e o que fez com o arrogante Draco Malfoy? - brinquei.

Ele riu.

Peguei vários cubos de gelo e joguei na barriga dele. Estremeceu de frio. Mas não reclamou. Comecei a espalhar o gelo por todo o corpo dele, delicadamente. A pele, muito branca, rapidamente ganhou tons rosados e avermelhados.

Quando cheguei perto da virilha, aumentei a pressão sobre os cubos de gelo. Ele gemia cada vez mais alto. 

- Você vai gozar, Pet, sem que eu toque em você. Apenas a sensação do gelo na sua virilha, sem encostar no seu pau, será suficiente. Se não conseguir, será castigado.  

Não achava que ele conseguiria. Fazendo movimentos circulares, me certifiquei de não tocar o pau dele. Continuei pressionando o gelo por toda a virilha.

Ele começou a gemer cada vez mais alto e, ao contrário do que eu esperava, não implorou para eu tocá-lo. Simplesmente gozou, com um grito estrangulado. 

- Você é o pet mais obediente do mundo! - exclamei, fascinada. 

Um escravo sexual para chamar de meuOnde histórias criam vida. Descubra agora