O melhor orgasmo da minha vida

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Antes de dormir, me certifiquei de trancar a porta do quarto com magia. Coloquei, também, cadeados mágicos. Malfoy estava se comportando muito bem, mas eu sabia que ele poderia estar tramando alguma coisa. Dormi abraçada à minha varinha. 

Mas, nos dias seguintes, ele continuou sendo um anjo. Fazia todo o trabalho doméstico sem reclamar. Lavava o quintal, cuidava das plantas, aceitou o avental que eu dei sem protestar, lavava a louça do jeito trouxa, arrumava a mesa e a minha cama com capricho. Ele não sabia cozinhar e eu preferia preparar eu mesma as refeições. Por mais que estivesse tudo bem, Malfoy era Malfoy. E se envenenasse o suco ou a comida?

O primeiro mês  foi muito tranquilo. Eu gostava muito de chupá-lo, então inventei posições diferentes e criativas para ele. Uma noite, fiz um feitiço para ele ficar preso à parede, com os braços e as pernas abertas, sem poder se mexer. O pau dele estava na altura exata da minha boca e eu o chupei de pé até ele gozar. 

Um dia, eu o chamei até o meu quarto, fiz o feitiço Levicorpus e ele ficou pendurado pelo tornozelo, de cabeça para baixo. Coloquei várias almofadas mágicas embaixo do meu joelho até ficar na altura exata para chupar o pau dele. Ele gozou com um gemido alto, de ponta cabeça, o rosto vermelhíssimo.  

- Adoro usar você com a minha boca. - eu provocava, enquanto inventava novas posições. 

Adorava me masturbar na frente dele, mas ainda não o tinha deixado me tocar. Ele não reclamou nem perguntou nada nenhuma vez. Mas ficava de pau duro sempre que eu gozava. Mesmo sabendo que seria punido por isso.

As punições eram as mais variadas. Eu o fazia se deitar na mesa, com a bunda de fora, e o chicoteava até os meus braços doerem. Ou o algemava na cabeceira da minha cama e o torturava com uma pena, fazendo-o sentir cócegas. 

Ele nunca disse a palavra segura. Isso me intrigava. 

Depois de quase quatro meses nessa rotina insana, achei que era a hora de começar a fazer perguntas. 

- Pet, hoje eu queria conversar direito com você.

- Pois não, senhora?

- Você tem sido um escravo excelente, um submisso muitíssimo obediente, mas... Malfoy!

Ele se assustou por eu dizer o nome dele depois de tantos meses.

- Você não está sendo honesto comigo. Sei que você não mudou. O que é isso, me diz? Por que não está reclamando, não está me xingando? Você pode sair do personagem e ser sincero comigo.

Pela primeira vez em mais de 100 dias, ele deu a sua risada sarcástica.

- Você é muito maniqueísta, Granger. Coloca todo mundo numa caixinha rígida. Os bons, os maus, os amigos, os inimigos, os submissos, os dominadores. Mas a vida é cheia de nuances. Há muitos tons e muitas cores entre o preto e o branco. Eu não reclamei de nada porque não tenho do que reclamar. É muito simples. 

Eu sabia que ele estava tendo prazer com as cenas, principalmente por causa da abundância de sexo oral, mas sentia que não estava me dizendo tudo.

- Granger - ele continuou. - Eu estive estudando você todos esses meses. Tentando entender o que há por trás do que você fala, dessa sua pose de mandona aí. Sou observador e tenho entendido muitas coisas. Sei que quer deixar a menina doce e boazinha no passado, mas você... você não consegue. Mesmo quando está "me dominando", é gentil, educada, certifica-se de que estou bem, me lembra da palavra segura, faz questão de confirmar o meu consentimento... Enfim, você não abusa do seu poder, não ultrapassa limites... você é ... adorável! 

Fui pega de surpresa. Era impressionante a capacidade que ele tinha de me surpreender. 

- Eu planejei fazer o ministro engolir aquele contrato, folha por folha, mesmo que isso me custasse um tempo em Askaban. Mas quando vi que você seria a dominatrix, mudei de ideia.

- Por quê? - perguntei com medo de ouvir a resposta.

- Porque eu sempre tive tesão por você, oras. Não é óbvio? Acho que desde o quarto ano quando você foi ao baile com o Krum com aquele vestido azul hipnotizante. Claro que, nas minhas fantasias, o sexo seria beeeeem diferente. Mas estou gostando dessa coisa de dominatrix. É divertido. 

Fiquei em silêncio esperando ele também me fazer perguntas. Ele não disse nada. Insisti:

- Pet, é a sua vez de me fazer perguntas. Não tem nenhuma dúvida?

Ele riu.

- Isso está te matando, não tá? Você quer que eu pergunte por que motivo não me deixa tocar em você. Mas eu não preciso perguntar, porque eu já sei. - os olhos dele brilhavam com a mesma arrogância de sempre. O velho Malfoy estava de volta, zombando de mim.

- Sabe, é?

- Ora, Granger, é bem óbvio que as suas experiências sexuais não foram satisfatórias e que você só consegue gozar sozinha, se masturbando. Eu não estou te julgando. Inclusive, você se tocando é uma das cenas mais sexys que já testemunhei na vida. Pode continuar. Mas, se quiser, você sabe. É só me pedir que eu faço você gozar sem qualquer dificuldade. 

Pensei em puni-lo pelo tom envaidecido e arrogante, mas mudei de ideia. 

- Ajoelha aqui, na frente da minha cadeira, pet! Vou tirar a minha roupa e quero que você me faça gozar apenas com a sua língua. Sem encostar as suas mãos. Se não conseguir, será castigado! - eu me senti muito mais leve colocando a responsabilidade do meu orgasmo nele. E relaxei.

Ele se ajoelhou e, lentamente, começou a me beijar. Beijou os meus pés, as minhas pernas, sem pressa de chegar à virilha. Senti um calor faiscando por todo o meu corpo. Ele provou o gosto da minha buceta por muito tempo antes de chegar ao clitóris. Quando chegou, olhou nos meus olhos com uma expressão indecifrável e começou a fazer movimentos circulares com a língua, bem forte. 

Ele tinha prestado atenção em como eu me masturbava e estava repetindo os movimentos com a língua. Fiquei encantada. Parecia que ele sabia que meu ponto fraco era a carência de nunca me sentir observada, ouvida, compreendida o suficiente. Parecia que ele sabia que eu estava ressentida por nunca ser especial de verdade para ninguém. O fato de ele ser tão observador me encheu de tesão, um tesão novo, selvagem. Gozei na boca dele com tanta força que pensei que ia me desequilibrar da cadeira. 

Foi o melhor orgasmo da minha vida.   

Um escravo sexual para chamar de meuOnde histórias criam vida. Descubra agora