Capítulo 1: Parte II

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June desce os degraus às cegas no completo escuro, batendo os pés no metal

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June desce os degraus às cegas no completo escuro, batendo os pés no metal. É tudo muito confuso até as luzes acenderem. O local fica muito iluminado de repente, com fortes luzes brancas que acabaram de acender. Do lado direito armários de metal embutidos nas paredes estão equipados com os mais diferentes tipos de armamentos. Desde pistolas cinéticas, até fuzis de munições aprimoradas, vibrolâminas, bastões de densidade variável, granadas de plasma e outras coisas que não reconhece.

No centro do que ela compreende ser um bunker, está uma mesa holográfica desligada. Do lado direito uma outra mesa com várias telas gigantes, certamente um computador avançado, cujo gabinete parece embutido na parte inferior e totalmente oculto por placas de metal. O mais comum é a sala no fundo, com um sofá, tapete, uma cozinha e um banheiro, possivelmente, atrás de uma porta de metal deslizante.

June sente um leve tremor, pouco sentido dentro do bunker e então o toque de John.

— June, você está bem?

Ela então volta a si e o afasta, recuando para longe, procurando sua bolsa rapidamente.

— Sai de perto de mim! — ela grita.

— June, eu... — ele para quando vê o que ela tira da bolsa. Uma pistola cinética, pequena e portátil, que naquele momento, estava diretamente apontada para sua cabeça.

— Quem é você?! O que é tudo isso? Eu acho melhor você começar a falar a verdade, antes que eu comece a usar sua cabeça como tiro ao alvo. — June se levanta lentamente, sem tirar os olhos de John, ainda com sua pistola em riste.

— Abaixe a arma, vamos conversar como pessoas civilizadas.

June arregala seus olhos.

— Acho que você não está entendendo quem está dando as ordens aqui. Agora, respostas. Seu nome, quem é você.

John suspira, aceitando aqueles termos.

— Meu nome é John, nisso eu não menti. Eu sou um agente da CIM e sei que você é uma agente da CIA.

June é pega de surpresa por um instante com aquele comentário. Sua cabeça gira com a informação, tentando reconectar as informações. CIM? Central de Inteligência de Marte?

— Eu sou repórter, você...

— June, vamos lá. Você está com a arma apontada para mim, acho que já passamos da fase das mentiras. Você é uma intendente da CIA e eu sou um agente de campo da CIM. Sim, de Marte.

Ela engole em seco.

— Prove. — suas sobrancelhas quase se juntam, sua pose é inabalável.

Ainda com as mãos erguidas, John faz um sinal.

— Eu preciso ir até meu computador, será que posso?

June receia por um segundo, mas concorda com um aceno de cabeça. Muito lentamente, John se vira e começa a dar passos cuidadosos na direção da mesa à esquerda, onde ela tinha visto o computador antes. Ele se senta e com um aceno de mão sobre a mesa, as telas se acendem, assim como o teclado e o mouse holográficos. Uma luz azul tênue passa por seu rosto, primeiro na vertical, depois na horizontal.

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