No ano 3150, um robô com inteligência artificial se torna consciente, e orquestra um plano para dominar os humanos e conquistar a soberania robótica.
Apenas os habitantes em Marte, poderiam ajudar a conter os planos do robô. Mas, como conseguiriam p...
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June encara a tela dentro da tenda sentada em um banco simples. A mensagem diz "CONECTANDO..." há pelo menos cinco minutos, quando a imagem de Morris finalmente fica nítida para todos. Mary e John se aproximam também.
— Comandante? Consegue nos ouvir? — Pergunta John.
— Sim, em alto e bom som.
— Ótimo, essa é a capitã Morris, das Forças Armadas da América.
Morris assente com um movimento ligeiro e contido.
— Qual a situação, agente? Pelo que vejo saiu do local ordenado a permanecer da última vez que conversamos.
John faz uma careta e respira fundo.
— Sim, eu sei, mas a situação se complicou e novos acontecimentos surgiram. Ainda na transmissão de Gênesis, Oliver Field mencionou existir um protocolo para desativá-la e como ele estava no Pentágono, era nossa melhor chance de conseguir descobrir algo.
— E onde está Oliver Field agora?
— Morto... mas calma. June... digo, a senhorita Jung aqui revelou que tinha pegado um hyperdrive da mansão Field na ocasião em que se encontraram.
June morde o lábio, tanta coisa aconteceu que se esqueceu que tinha conversado com Morris horas atrás e certamente não tinha mencionado sobre o hyperdrive.
— E o que há neste hyperdrive? — Morris pergunta.
— Ainda não sabemos... — John responde, pensativo.
Morris massageia as têmporas com pouca paciência.
— O que nos impede? Criptografia?
— Talvez, o problema é que a conexão do dispositivo é de PIN de 16 pinos. — June responde.
— Ouro e adamantina, que maravilha. Ainda assim... compreensível.
— Sim, é necessário um supercomputador para ler esses dados agora. Mas, encontrei com Oliver no Pentágono, ele confirmou que o hyperdrive é importante antes de morrer, falou algo sobre letras e senha, e que devíamos voltar até onde tudo isso começou. — John retorna a falar.
Morris fica pensativo sobre isso.
— Vocês precisam de um supercomputador então. Conseguem retornar ao Pentágono?
— Bem, não. O Pentágono explodiu. — June diz, acanhada.
Morris expressa mais uma vez seu desagrado com a notícia. Mary então dá um passo à frente.
— Senhor, se me permite, acredito que "volte onde tudo isso começou" também tenha que ser levado em conta, então o supercomputador que o Pentágono mantinha, não seria o ideal.
— E o que significa isso? — Pergunta o homem na tela.
— Eu acredito que ele se referia à Éden. Foi lá que Gênesis foi criada, não? E sabemos que a corporação conta com um desses supercomputadores.
