Capítulo 5: O Ataque

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A porta do aeromóvel abre depois de dez segundos que o bastão laser de John penetra na fechadura

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A porta do aeromóvel abre depois de dez segundos que o bastão laser de John penetra na fechadura. O agente olha em volta, a rua está vazia, mas tem alguém espiando o que ele está fazendo por uma janela, ele olha então para a avenida e viadutos elevados ao redor do prédio do Pentágono, bem do outro lado.

Ele entra no carro e conecta seu hyperdrive em uma entrada de conexão próxima, respira fundo e coloca a mão no volante enquanto o sistema é invadido.

Nos viadutos de transposição do outro lado, ele vislumbra diversos aeromóveis parados em um congestionamento sem fim. Muitos devem ter tentado sair quando tudo começou, mas devem ter desistido ou estão mortos naquele momento.

O sistema é acessado e John respira fundo. Ele escolheu o maior carro que encontrou na rua, um SUV laranja. Não é um veículo militar, mas deveria servir ao seu propósito. Certamente não é sutil.

Minutos se passam e os olhos do agente continuam fixos em frente, no prédio de defesa, a dezenas de quilômetros no horizonte. Ele vê duas pessoas passando do outro lado da rua, abaixadas e então somem. Ele espera mais, até que vislumbra a explosão longínqua perto do território do prédio.

— Se esse não for meu sinal, eu não sei o que mais pode ser.

Ele coleta o cinto, dá partida no aeromóvel, que levanta alguns centímetros no ar e então arranca na direção do Pentágono. John aumenta a velocidade mais e mais, enquanto mais explosões acontecem ao redor do prédio. Não eram nem de longe uma ameaça, mas deveriam servir ao seu propósito, pelo menos é o que se espera.

O SUV deixa os prédios para trás, John ajusta a trajetória e o aeromóvel salta por cima da rodovia e passa por baixo das pontes de acesso.

De dentro do veículo ele vê algumas pessoas olhando para o movimento com assombro e curiosidade, mas assim que dispara voando para cima do prédio do Pentágono, ele avista os primeiros androides. Na entrada ele vê alguns deles correndo na direção das explosões. Ele aproveita e acelera mais.

Alguns androides em terra erguem os braços, mas drones de vigilância de todos os lados começam a se aproximar. Sem armamentos, eles se chocam contra o aeromóvel, sacudindo o agente dentro. O prédio se aproxima e John age rápido, diminuindo a altitude do SUV no momento em que dois drones bateriam no aeromóvel de ambos os lados, fazendo com que batam um no outro, percam a estabilidade e caiam em solo.

O veículo abaixa mais, travado para não ficar em altitude média por muito tempo. O prédio está mais perto, mas alguns andróides começam a cercar seu avanço, pulando contra o veículo. John mantém o curso, mas o aeromóvel começa a derrapar.

Um andróide no teto começa a abrir a lataria, outro está pendurado na porta do lado do motorista. O vidro estoura com uma pancada e os dedos metálicos se agarram no pescoço do agente. O topo é aberto como uma lata de sardinha.

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