Salgueiro lutador.

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Capítulo 7.


★Volta a Hogwarts.



O fim das férias de verão chegou muito depressa para o meu gosto. Eu realmente queria poder voltar a Hogwarts depois de todos esses anos pelo menos uma vez, mas eu realmente gosto da liberdade que tenho aqui (no caldeirão furado), aqui me lembra a pequena casa em que morei sozinho depois que saí da casa em que morava com Ginevra.
 Não direi que sempre ficava sozinho, às vezes os meus filhos e o Dray iam me visitar, até ela os proibir como uma forma de mim chantagear.
Minga cabeça começou a doer muito, agora que parei para analisar ou pelo menos tentar, me lembrar sobre a minha vida passada, são coisas demais, muitos anos.

No final não consigo me lembrar de mais nada, então descido ir alimentar a Rowena que fez birra depois que havíamos chegado do beco diagonal, ela não parava de reclamar sobre o barulho e de como sacudia, então no dia seguinte comprei coisas para ela, como uma caminhada portátil, que parecia uma concha, na qual ela passava a maioria do tempo dormindo.
Alimentei também Edwiges, que havia ido passear hoje cedo, mas já voltou. Após alimentar minhas garotas, eu decidir ir almoçar no “restaurante” aqui do caldeirão furado, ao invés de pedir que trouxessem no quarto. Como hoje é meu último dia aqui nesse ano, eu planejo comer tudo que eu puder, todos os meus pratos favoritos, não importa o preço!

Logo depois do almoço, arrumei os compartimentos do meu malão em 5 partes expandidas: uma com roupas, outra com livros da escola, outras com livros pessoais, e outra com um mini laboratório de poções, e outra para Rowena e coisas pessoais. 
 Então chegou a hora da última caneca de chocolate quente e de ir para a cama.

...

Acordei cedo, como minhas coisas já estavam arrumadas, pedi um café completo enquanto arrumava um local no meu bolso para colocar a “concha”, de Rowena, logo em seguida coloquei Edwiges na gaiola e prometi que a soltaria quando chegássemos na plataforma. Alguns minutos depois, eu tomei o café e desci para procurar um transporte até a estação king Cross. Por sorte, Tom, o homem que sempre ficava na recepção do caldeirão furado, me ajudou com o transporte.

Horas depois, cá estou eu, na frente da estação, arrastando o meu malao e carregando a gaiola de Edwiges. Como na minha vida passada, o Dobby aprontou uma comigo. Nessa vida, eu decidira vir horas mais cedo e correr para ultrapassar a parede 9 e 10, antes que o Dobby a bloqueasse.

A estação 9¾ está extremamente como eu me lembrava, cheia de fumaça, barulho de vários Maegis, andando para lá e para cá, e os sons dos vagões sendo puxados. Após soltar Edwiges e pedir a ela para ir para Hogwarts, eu rapidamente me dirigir para um dos últimos compartimentos do trem, onde coloquei meu malao, sentei de uma forma em que Rowena ficasse confortável e eu pudesse ler em paz. 

...

Horas depois, várias pessoas, (muitos alunos), começaram a chegar, e o expresso para Hogwarts já estava quase cheio, de soslaio pela janela vi o Wesleys que pareciam procurando algo, com exceção ao Ronald, que não estava com eles, talvez ele tivesse caído na armadilha de Dobby, o que realmente seria muito engraçado, não tive como rir, já que a porta do compartimento onde eu estava foi aberta com força.
— Olha, se não é o Harry Potter! — exclamou Draco — Vejo que não está com os Wesley traidores e a Sangue ruim — falou com um sorriso debochado.
— Olá, Draco! Veio me fazer companhia?  — Falei com um sorriso de lado. — Além disso, foi você quem disse que existem companhias melhores que outras. —  Continuei com deboche. —Estou realmente ansioso há um tempo para saber se você é realmente uma companhia tão agradável como diz ser. — Draco estava entre surpresa, vergonha e raiva. — Vamos! Sente-se. — Bati a mão no assento ao meu lado. — Vamos aproveitar que o Wesley e a Granger não estão aqui para nos incomodar.—
— Mas... quê? Que tipo de brincadeira está fazendo, Potter? Wesley, Granger? Não são seus amigos? — Perguntou alarmado, com o rosto quase roxo. — Ah, já sei! Eles te abandonaram, ou você percebeu que eles não prestam e agora está tentando se redimir? — Falou com um sorriso debochado.
— Granger e Wesley são meus amigos dependendo do ponto de vista. —  Falei sorrindo de lado. — E sobre me abandonar, eles não me abandonariam nem se eu os obrigasse. Eles precisam de mim, não precisam do 'menino-que-sobreviveu'. — Debochei com um sorrisinho no final. — Já com relação a me redimir, por que eu iria fazer isso? Foi você quem invadiu o meu vagão e começou a falar comigo. Até onde eu sei, só não somos amigos devido ao quão babaca você foi e é. — O rosto de Draco ficou mais vermelho que o cabelo dos Wesley.
— Eu? Babaca? O único babaca aqui foi você e o Wesley. Eu não fiz nada de errado, apenas ofereci a minha amizade. O Wesley é que foi rude comigo, eu apenas respondi a ele com o mesmo tom rude. —Tentou explicar convencido.
— Tudo bem, digamos que isso seja verdade. Então por que todas as implicações? — Perguntei, arrumando a minha postura e colocando o livro de lado.
— Não suporto o Wesley traidor e a Sangue-ruim. Isso não é natural para puros-sangues.—  Afirmou, cruzando os braços e se sentando. — Se você não tivesse escolhido andar com aquele tipo de pessoa, talvez não fosse muito zoado.—
— Muito bem, então a culpa é minha? — Indaguei.
— Não disse que era sua culpa!—  Afirmou rapidamente. — Você já deve ter percebido que o mundo mágico é regido pelo sangue e pela magia. Alguns são rejeitados, outros aceitos.
— E você concorda com isso? Essa discriminação? — Falei, olhando pela janela enquanto o trem já saía da plataforma. Comecei a abrir o livro na página marcada. — Meu pai me ensinou desde sempre que as coisas funcionam assim, então não tenho que discutir. Sempre foi assim, desde os tempos do meu avô e do meu bisavô e de todos antes deles.
— Entendi. — Afirmei, pegando o meu livro de novo. Ao olhar para Draco de relance, percebi que ele levantou e saiu do compartimento. Continuei absorto em meu livro até que minutos depois ele voltou com o seu malão.
— Er... Os outros compartimentos estão cheios. Vou ter que ficar aqui, se não se importa?—  Levantou uma sobrancelha, mas abaixou a cabeça com um rosto envergonhado.
— Tudo bem, senta aí.— Gesticulei para os assentos vazios.
— Obrigado! Er... Vi Granger, ela parecia estar procurando algo, mas se afastou do compartimento quando me viu entrando nesse.—  Afirmou.
— Ainda bem, realmente não queria ouvi-la. Ela iria ficar o caminho todo se vangloriando do 'conhecimento eterno e absoluto dela'.—  Falei, mudando o tom de voz enquanto sorria no final.

...

Quando nos aproximarmos Hogsmeade, os monitores começaram a gritar para que fossemos vestir nossos uniformes, e minutos depois estávamos todos saindo do expresso, e indo direto para floresta proibida, onde estavam as carruagens, que eram puxadas pelo testralios Logo quando sai do trem, fugido furtivamente do campo de visão do Draco e fui procurar uma carruagem, é para minha sorte quase na última carruagem encontrei a Luna, Luna Lovegood, uma das únicas pessoas que sempre foram agradáveis comigo, não imposta a ocasião.
— Ah, olá, Harry! Você está diferente. — afirmou.
— Oi, Luna! Estou? — falei sorrindo, vendo a sorrir de volta.
 Ei, Harry! Harry! — ouvi Hermione gritar, ela vinha correndo em direção à carruagem com seus enormes cabelos flutuantes. — Harry! Onde você estava? Cadê o Rony? — perguntou sem nem ao menos tomar um pouco de ar.
— Oi, Hermione, eu pensei que ele estivesse com você. — afirmei.
— Pensei que ele estava com você, eu não o vi na estação e também não vi você no expresso, onde estava?
— Acabei me atrasando, aí, quando cheguei à plataforma, a maioria dos compartimentos estavam cheios, aí acabei ficando em um dos últimos. — Falei com um sorrisinho descarado.
— Ah, tá, e com quem você estava? Ficou sozinho? Por que não nos procurou? — perguntou já sentando.
— Ele estava comigo, — afirmou Luna, enquanto sorria para Hermione, que pareceu só a ter notado agora.
— Quem é você? — perguntou Hermione.
— Sou Luna Lovegood, prazer — sorriu maior e brilhante ainda.
— Hermione, a Luna é uma primeiranista, ela é nova na escola. Como nos conhecemos no trem, eu decidi ficar com ela, para não deixá-la sozinha no seu primeiro dia em Hogwarts. 
— Pera! — gritou Hermione, — se ela é uma primeiranista, o que faz aqui? Os primeiros anos tinham que estar nos barcos, junto ao Hagrid. — perguntou Hermione, com seu ar de repreensão.
— É que eu não queria ficar sozinha, então decidir vir com o Harry. — explicou Luna.
— Mas e o Hagrid ou a professora McGonagall? Eles vão ficar preocupados ao procurá-la? — perguntou.
— Não se preocupe, eu posso explicar a eles o que aconteceu, eu irei até os alunos do primeiro ano logo após as carruagens pararem, não precisa se preocupar.
— Tudo bem, então. — tentou aceitar com um olhar desconfiado. — Então, Harry, você acha que o Rony está a onde? — perguntou, se virando para mim.
— Não sei, eu não vi desde o dia em que fizemos as compras no beco diagonal, lembrei — talvez ele esteja em outro lugar, provavelmente se perdeu.
— Como poderia ter se perdido… — parei de ouvir Hermione e comecei a olhar ao redor. Após minutos fingindo que não a estava ouvindo, ela parou de falar, emburrada.

...

Um tempo depois, chagamos a Hogwarts, a Luna se despediu e foi na direção oposta à nossa, e eu comecei a entrar com Hermione correndo logo atrás. 
— Eu, Harry! O que foi? O que está acontecendo com você? — perguntou arfante.
— Nada, — falei.
— Você está me ignorando e está muito mais quieto que o normal, — falou brava.
— Desculpa, só estou cansado — falei, indo em direção às portas do salão. Os segundos anos entram antes dos primeiros, e vão cada um para suas respectivas casas, para assim esperar a seleção dos alunos novos.

Como em todos os anos, o diretor fez um pequeno discurso de boas-vindas, o chapéu foi colocado em cima do banco e a seleção começou, foram 35 para Corvinal(inteligentes e criativos) incluindo a Luna,24 para lula lufa(os amigos e leais), 13 para sonserina(ambiciosos e astuciosa) e para grifinoria (coragem e audácia) foram 22 pessoas incluindo a Ginevra Weslley, por mais que eu duvide que essa seja realmente a casa dela, talvez se existisse a casa das vadias ela se encaixaria melhor.

Depois do banquete, fomos todos para os nossos quartos, meu malao já estava lá, então mesmo cansado comecei a organizado tudo, tirei Rowena que estava dormindo na “concha”, do meu bolso e a coloquei escondida no lençol da cama, não posso correr o risco dos meninos verem ela, horas depois terminei, os mínimos já estavam dormindo, e eu me deitei também fechei as cortinas e fiz um simples feitiço silenciador e Rowena deitou ao lado do meu rosto no travesseiro macio vermelho com dourado e dormimos.



Obrigado pela atenção ☺️ ☺️
Beijos 😘 .

HP:E Se a Morte Fosse Apenas O Começo?Onde histórias criam vida. Descubra agora