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O QUARTO ESTAVA EM UM SILÊNCIO MORTAL desde que sua mãe havia terminado de falar

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O QUARTO ESTAVA EM UM SILÊNCIO MORTAL desde que sua mãe havia terminado de falar. Alya não esboçou nenhum som até aquele momento, Clarice já estava mais do que ansiosa para ter uma reação da sua filha. Alya não costumava receber ou agir de forma muito solicita a coisas fora do seu comum, reações agressivas e em alguns casos perigosas para si. Por isso que Clarice a mandou para estudar longe com Liam ao seu lado.

Quando Alya o levou para sua casa no mesmo dia em que se conheceram, temeram que os Volturis estivessem por perto, mas quando viu que Liam fosse uma das armas mais poderosas que eles possuíam, ele também poderia ser um aliado muito útil caso precisassem no futuro. Mas a conexão que ele e sua filha criaram era algo muito verdadeiro e intenso, e logo ele já não era visto apenas dessa forma, mas como passou a ser considerado da família.

- Ele sabe de mim? - Alya se manifestou pela primeira vez.

- Não, eu nunca mais o vi desde que descobrir que estava gravida de você.

- Eu...só preciso de um tempo, por favor.

Clarice atendeu o pedido da filha e a deixou sozinha, Alya se sentia sufocada naquela casa, sufocada pelos seus pensamentos. Saiu da casa pela varanda do seu quarto, parecia loucura andar por aquela floresta de novo depois de ter sido quase morta, mas o que não parecia loucura naquele momento?

Alya sempre soube que era diferente da sua família, nunca foi um segredo ou problema entre eles, mas o que ela não sabia era que o motivo de sempre viverem se mudando e nunca conseguir terminar um ano se quer em qualquer escola que se matriculava.

Era torturante pensar que por sua causa seus irmãos foram privados de mutas coisas durante esses anos.
Por mais que diferenças existissem sempre soube que era, mas naquele momento se questionava a si mesma sobre tudo que sabia sobre si, o que achava sobre si. Se sentia ridícula por se sentir assim, mas era inevitável depois de verdades serem jogadas sobre sim sem piedade nenhuma.

- Se eu fosse você não passaria dessa arvore – Uma voz melodiosa se fez presente naquela floresta.

Edward. O telepata intrometido.

- E se eu fosse você deixava de ser intrometido – Retrucou acida.

- Um pouca de agradecimento não vai te matar, princesa – Sua voz rouca se aproximava da mais nova – Acabei de salvar seu pescoço, pela segunda vez.

Não havia nenhuma luz, a não ser a da lua que iluminava o suficiente para que a pele de Edward brilhasse, mesmo que fracamente. Devia admitir que ele era lindo, lindo demais para seu próprio bem, sua pele era tão branca que quase se assemelhava a neve que caia no inverno, mas isso não o deixava nada feio, pelo contraio.

O cheiro que ele emanava era balsamo puro para Alya, ele a intrigava. Coisa que era mútua.
Edward se lembrava da vez que havia a encontrado ela e Peter em uma das suas viagens, ela havia ficado na sua memória.

- Eu te agradeceria, claro, isso se eu precisasse de ajuda.

- Já te disseram que você é muito mal-educada?

- Já te disseram que você é muito intrometido?

Edward não respondeu, apenas riu para a mais nova, a sensação de deja vu o preenchia.

A situação toda envolvendo seu encontro com Alya, acabou sendo o ponto alto do seu dia em muito tempo, quatro anos para ser mais exato.

- Sabe que eu lembro de você, não sabe¿ mas também a única coisa que não mudou foi esse seu cabelo, sério que você não pensa em mudar de corte?

- Como eu poderia se eu sabia que encontraria você de novo – Edward respondeu com um sorriso leve nos lábios.

Alya se perguntava como que alguém que só havia visto três vezes na vida, podia a fazer se sentir tão em paz e calma, que todos os pensamentos negativos que invadiram sua mente lá no quarto haviam sumido.

- Tá, já sei que você sabe flertar, então pode ir parando!

A mais nova virou de costas e começo a caminhar de volta para sua casa, Edward a acompanhava de uma certa distância.

- Afinal, quantos anos você tem?

- Eu me transformei em 1918.

- 204 anos e você dando em cima de uma adolescente de 17.

Edward riu de novo - Você é engaçada, mas só para deixar claro eu ainda nem comecei.

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739 palavras.

23|05|2024

𝐅𝐞𝐯𝐞𝐫 | ᴇᴅᴡᴀʀᴅ ᴄᴜʟʟᴇɴOnde histórias criam vida. Descubra agora