dês de o dia que douma conheceu a Hoshi, ele não pode mais tirar seus olhos dela, ele a via todo dia, afinal, ela era a única garota que já havia conseguido chamar a atenção dele de tal nível que o impedisse de a come-la, será isso amor?
18+
Tenha u...
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Faltavam 9 dias...
Douma me lembrava todos os dias.
Os preparativos para o casamento estavam sendo feitos, ia ser no culto dele... Eu só sentia dor... Dor e mais e mais dor...
Eu sabia que se ninguém como o meu irmão ou algum Hashira impedisse eu não tinha o que fazer a não ser aceitar o meu destino...
Virar um demônio ao lado de Douma...
Não, NÃO MESMO!
...
-- Sorvetinho! Eu comprei doces pra você!
Entrando do quarto devagar, Douma coloca uma caixa com alguns chocolates sobre o meu colo, eu estava sentada sobre a cama, chorando...
Ele se senta ao meu lado e começa a me fazer carinho, como se estivesse preocupado, mas dava pra sentir que ele realmente não ligava.
-- Shh, Sorvetinho, Por que você está chorando? Não se sente feliz por estarmos nos casando? Você sabe que será mais livre depois que nós nos casarmos, certo?
...
-- Por favor, me dê um pouco que seja de espaço, eu preciso de um tempo sozinha.
Digo entre leves soluços. Douma parece chateado mas ele entende de alguma forma e sai andando do quarto.
...
-- Deus, o que eu fiz para merecer isso? O que foi que eu fiz de tão ruim para ser castigada dessa maneira? Pra ser presa eternamente a um ser desprezível como ele... Eu odeio minha vida... Eu só quero morrer... Por favor...
Me ajoelho no chão
-- Por favor Deus, me mate... Me mate por favor... Não aguento mais sentir essa dor dentro de mim, isso dói tanto, apenas me mate por favor... Deixe-me ser feliz com o Yuta em paz! Talvez eu encontre ele no céu! Talvez ele esteja me esperando! Minha mãe deve estar me esperando também!...
Logo, Douma entra no quarto de novo, meio sem expressão
-- Meu Sorvetinho, do que está falando?...
Ele fecha a porta e se senta na cama de novo, indicando para mim sentar ao seu lado, e assim eu faço.
-- Você disse que quer morrer?
Franzo a testa e respondo um sim com a cabeça lentamente.
...
-- Acha que a morte pode te salvar?
-- Huh?
Ele puxa meu queixo com força, eu sentia como se ele fosse quebrar em pedacinhos, estava doendo como nunca
-- A morte não pode te salvar de mim, meu Sorvetinho~...
Começando a sorrir com o mesmo sorriso psicopata de sempre, ele me pressiona sobre a cama e sobe em cima de mim, ainda apertando meu queixo com bastante força, enquanto eu me debato tentando o empurrar
-- TUDO BEM EU ENTENDI! POR FAVOR ME DEIXE EM PAZ, DOUMA!
Eu começo a chorar como um bebê, e Douma mostrava um leve olhar de pena nos seus olhos, mas que merda!
-- Oh meu Sorvetinho, não chore, não quero te ver chorar, só quero que você seja um mais grata~...
...
GRATA?! GRATA PELO QUE?! O QUE ELE QUER DIZER COM ISSO?!
...
-- Eu não quero mais que você chore até a hora no nosso casamento, somente se for de emoção! Se eu te pegar chorando eu vou te punir, Sorvetinho...
O tom assustador na voz dele me assustava, agora não posso mais se quer expressar os meus sentimentos?...
Fico em silêncio e então ele sai de cima de mim, se sentando do meu lado e me puxando para seu colo
-- Shh... Tá tudo bem, logo logo isso vai acabar, não falta muito pra você finalmente se casar comigo meu amor~...
-- Para, por favor...
Eu o respondo com desgosto, raiva e tristeza na voz, e então ele me abraça e tampa a minha boca...
...
Tudo que eu queria naquela hora era acordar na minha cama abraçada no meu urso de pelúcia, com o bom dia da minha mãe... Tudo isso podia ser um pesadelo... Podia, mas não é... Não é... É a realidade...
