dês de o dia que douma conheceu a Hoshi, ele não pode mais tirar seus olhos dela, ele a via todo dia, afinal, ela era a única garota que já havia conseguido chamar a atenção dele de tal nível que o impedisse de a come-la, será isso amor?
18+
Tenha u...
(Atenção: Esse capitulo todo vai ser na visão da Hoshi, Mas os outros próximos vão ser na visão do narrador mesmo, espero que isso não confunda vocês kkkk)
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Dor das pernas... Minhas pernas doíam como nunca... Eu mau conseguia move-las corretamente... Isto sem citar as minhas juntas... E as minhas partes íntimas... O que eu fiz de errado desta vez? Eu disse a ele que mesmo que ele "quisesse e pudesse" ficar com outras Mulheres, como ele disse ontem, nenhum Mulher iria querer ficar com ele, o que é obviamente mentira, mas fazer o que né, eu precisava falar alguma coisa...
-- Ouch... Droga, que dor insuportável do caralho... Esse filho da puta deve ter furado o meu útero só pode...
Eu me levanto da cama lentamente, me apoiando de leve nas coisas pra levantar e andando devagar pra não cair, e então eu abro a porta do quarto e começo a andar até a cozinha.
Como o Douma me deixou com as pernas machucadas, ele não fez muito esforço com a segurança hoje, ele disse que séria inútil, e que estava atrasado demais, pensando que eu não iria conseguir andar ou algo do tipo...
...
Eu chego na cozinha e faço um sanduíche pra mim, comendo devagar e saboreando cada pedaço da comida, Eu não como dês de ontem, quando aquele nojento filho da puta fez aquelas coisas nojentas comigo, então estou com bastante fome...
-- Mhm... Que dor no corpo... Dor em tudo...
Falo baixo para mim mesma.
Andando até o quarto de novo e fechando a porta, eu me sento na cama e começo a pensar. Eu realmente odeio estar fora do quarto, por algum motivo eu sempre me lembro do Yuta... As vezes eu até juro que posso vê-lo andando pela casa...
-- Talvez eu esteja mesmo ficando louca...
Logo, 3 batidas na janela, quem poderia ser? Quando eu olho não há ninguém, Mas isto me deu uma ideia.
Desço com cuidado até a floresta de novo e começo a andar devagar por lá. Como Douma havia pensado que eu não poderia andar, então ele deixou que seus empregados fizessem outras tarefas também, e de vez em quando olhar a floresta...
-- Ugh... Eu me sinto tão fraca... Ao invés do sanduíche saciar a minha fome parece que me deixou mais faminta e fraca ainda... Sinto que vou desmaiar a qualquer momento...
...
Continuo andando até que minhas pernas parem de funcionar, eu caio de joelhos, já não sabia onde estava e nem o que fazer, então eu me deito sobre o chão, minha respiração irregular e o coração a mil, o que eu era suposta a fazer agora? Talvez eu ter tentado fugir de lá tenha sido um erro... Mas eu não podia gastar minha única chance, estava sendo mais fácil do que nunca, eu não podia perder está oportunidade... Mas agora, eu estava no meio da floresta sem saber pra onde ir...
...
-- Droga... Minhas pernas... Doem tanto...
Não conseguindo conter mais as lágrimas, eu começo a chorar e me arrastar pelo chão pra tentar sair do lugar, E com isso, eu acabo dando de cara com uma caixa, Uma daquelas que parecem baús só que em versão pequena, Digo, não era tão pequena.
Me sento e puxo aquela caixa pro meu colo, Tentando abri-la, mas estava trancada e não tinha como...
-- Eu devo ser uma grande gostosa mesmo, a vida só me fode!
Jogo a caixa no chão com força e começo a socar ela, talvez abra assim
-- Eu odeio a minha vida! Odeio odeio odeio odeio odeio odeio!!!
Eu tento me levantar, e incrivelmente eu consigo, e jogo a caixa no chão com literalmente toda a minha força, tanta força que ela chega a quicar no chão, e ela finalmente abre!
Quando eu consigo abrir ela, eu me sento no chão novamente e começo a olhar o que tem dentro, Eu havia pensando que dentro deveria ter joias ou coisas do tipo de alguma Mulher nobre, mas...
Mãe?!
...
De: Ririko Miyazaki. Para: Hoshi Miyazaki.
???...
-- Como diabos essa porra veio parar aqui?! Eu estou literalmente no meio da floresta, Não é possível que seja coincidência!
Dentro da caixa haviam algumas fotos de mim bebê, e outras da minha mãe na adolescência e na vida adulta também... Eu nunca havia visto minha mãe na adolescência dela antes, ela era muito linda!..
Tinha também uma carta...
"Querida flor de lírio... Se você está lendo isto, infelizmente eu não estou mais aí com você. Fiz está carta para dizer tudo que nunca tive coragem para te falar, Eu quero te pedir desculpas por conta de todas as vezes que eu fui super protetora com você, não te deixando ter amizades ou sair de casa, Eu odiava te deixar triste quando eu fazia estas coisas, mas eu simplesmente não poderia deixar acontecer com você o mesmo que aconteceu com a sua tia... Eu sei que nunca te contei sobre ela, mas ela foi morta por um oni, um demônio... Dês de que aquilo aconteceu com ela, prometi pra mim mesma que nunca iria te deixar sair pra muito longe que não fosse para fazer compras ou etc... Eu nunca quis te fazer triste, minha filha, mas o meu medo era maior do que a vontade de te fazer feliz... Eu sinto muito, meu amor.
Sinto muito, Sua Mãe.
...
Minhas lágrimas caindo sobre a folha, porque ela tinha que ter me escondido tudo isso?.. Eu sentia minhas mãos começarem a tremer, e o soluço vindo... Eu acabei a culpando muitas vezes por não me deixar sair de casa e ter uma vida social... Mas... Tudo sempre teve um motivo... Sempre teve um motivo...
-- Então a sua mãe sente muito, Senhorita Hoshi?~..
Meu corpo inteiro congela, era como se meu cérebro explodisse e depois reintegrasse novamente, sentindo aquela mão fria no meu ombro e a presença enorme vindo de trás de mim, o que eu deveria fazer? Minhas pernas doem tanto que não sei se consigo correr muito, imagina ter que correr dele... Do Douma... Eu estava morta, mas o que custava tentar... Pego a caixa e me abraço nela, antes de me levantar e começar a correr o mais rápido que posso, Ouvindo os passos lentos de Douma atrás de mim, ele arranhava as árvores com as unhas dele, Aquele barulho entrando dentro da minha cabeça, Que dor infernal!
Eu corro tanto que acabo não vendo pra onde estou indo, e dou de cara com um penhasco, Eu tropeço e então caio...
