capítulo 16 - ocean blue eyes

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Antes do capítulo começar, gostaria de agradecer pela paciência de vocês. Sei como é frustrante ler uma fanfic em andamento principalmente quando a autora aparece uma vez em 2 meses. Obrigada por continuarem lendo minha obra.
Boa leitura,
Bjos da Liz!

- que horas são? -ele diz se levantando, mas eu o impedi e o deitei de novo

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- que horas são? -ele diz se levantando, mas eu o impedi e o deitei de novo.

Ele resmunga algo que não faço questão de entender. Vejo Carl colocando a mão na testa com uma feição de dor.

- eu tô com muita dor - ele diz com a mão agora encima de seu olho enfaixado. Como eu explico que ele perdeu o olho?! Não é algo fácil de se contar

- você quer que eu chame a enfermeira? - pergunto preocupada. Não imagino a dor que deve ser perder um olho.

Carl não diz nada. Apenas abaixa a cabeça ainda com a mão sobre a faixa. Ouço o mesmo fungar o nariz e me preocupo ainda mais. Será que tá doendo tanto assim?!

- eu não sinto meu olho... - ele diz com a voz chorosa e levanta a cabeça em minha direção. O olho atentamente. Me sinto horrível por vê-lo assim.

Me ajeito na poltrona e vejo mesmo se sentando na maca ainda tentando controlar suas lágrimas.

- Ron atirou em você sem querer Carl... Você quase morreu. - digo receosa mas ainda sim firme. Me levanto da poltrona e me sento ao seu lado na maca. - ele está morto agora. Você deveria ter visto foi icônico o jeito que Michonne enfiou a katana nele. - digo mudando minha expressão com cuidado e dando um leve sorriso humorado

Carl tenta esconder mas pude escutar sua risada nasal quando o mesmo virou sua cabeça para o lado oposto. Cutuco sua cintura com meus indicadores tentando o fazer rir.

-para! - diz Carl finalmente dando um sorriso aceitável enquanto se remexe na maca. - não me faça rir, meu rosto dói! - ele diz rindo e fazendo uma expressão de dor horrível.

Me assusto com a possibilidade de ter o machucado e me afasto rapidamente o olhando arrependida depois de ver sua expressão piorando a cada segundo. Seus cenhos franzidos e a boca exageradamente aberta. Meu olhar endurece quando percebo sua brincadeira.

- vai se ferrar, idiota! - digo batendo forte em seu braço e o ouvindo gritar um "ei!". - eu me precupei de verdade - murmuro me levantando da maca e indo em direção ao relógio que tinha na parede. Ainda tenho dificuldade em entender as horas nesse tipo de relógio.

- se preocupou comigo? - o ouço chegando perto de mim. Consigo perceber sua voz ainda um pouco embargada mas dessa vez bem mais rouca.

Ele está me provocando?

O ignoro desistindo de tentar entender aquela coisa pré histórica pendurada na parede. Caminho até uma geladeira que tem em um canto mais afastado da enfermaria. Preciso de água.

𝐌𝐢𝐧𝐞 - 𝘊𝘢𝘳𝘭 𝘎𝘳𝘪𝘮𝘦𝘴Onde histórias criam vida. Descubra agora