capítulo 6 - Rain

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Agora estamos andando pela estrada morrendo de sede, na esperança de achar água ou comida por aí. Carl andava um pouco a frente com a bebê no colo. Desde que o mesmo a rencontrou, eles não se desgrudam. Confesso que acho fofo o jeito que ele se importa com ela

Eu andava distraidamente cantarolando uma música de um cantor aleatório. Imagina se eu esbarro nele por aí em forma de zumbi... seria louco


Eu amava essa música. Ela era tão calma, agitada e tão depressiva ao mesmo tempo.

Quebra de tempo

Nós já estávamos andando a um tempo até que vemos várias garrafinhas de água juntamente de uma placa com "de um amigo" escrito.

Um cara do grupo, acho que se chama Eugene. Ele disse que deveríamos beber. Me surpreende esse cara ser um cientista

No fim nos não bebemos. Ou seja, voltamos a estaca zero. Sem comida e sem água. Eu já estava frustrada. Mas esse sentimento some em um piscar de olhos ao sentir uma gota no meu braço.

Sorrio alegre e logo pego uma garrafinha. A esvazio e a coloco no chão. Sento no chão ao lado de Rosita e Tara. Durante o caminho conversei um pouco com elas e posso afirmar com toda certeza do mundo. Elas são as pessoas mais legais que eu já conheci! Depois da fodona da katana é claro. Michonne era uma pessoa super legal e eu amo vê-la matar zumbis. Ela parece saber exatamente oque faz. Ela é perfeita nisso.

- eai, tá pensando em que baixinha? - diz tara parando de rir com Rosita e me olhando

- vocês são muito legais. Tipo, acho que estou conhecendo pessoas mais legais em um apocalipse zumbi do que já conheci em uma vida inteira - as duas me olham sorrindo felizes e logo me dão um abraço. De primeira eu fiquei confusa mas logo eu o retribuo.

Me separo do abraço e as duas voltam a rir alegremente. Sinceramente, elas pareciam estar drogadas. Oque uma chuva não faz né? Me afasto um pouco das duas e me feito no chão com um sorriso contente. Sinto alguém me olhando, então me levanto e tento achar o indivíduo. Não foi tão difícil persever Carl me encarando com um pequeno sorriso no rosto enquanto segurava Judith

O chamo com uma mão e o mesmo entrega sua irmã ao seu pai e vem até mim logo se sentando ao meu lado.

- eai mine xerife - digo o olhando com um sorriso. Logo vejo o mesmo olhando para as minhas unhas que estavam pintadas de preto. Qual é, eu achei uma caixa cheia de esmaltes pretos enquanto procurava comida em um mercado. Quem iria sentir falta? - tá olhando oque? Vai julgar minhas lindas unhas pretas?

-qual é? Quem pinta unha em um apocalipse? Ainda mais de preto! - ele diz com o cenho franzido enquanto ria

-oque tem contra esmalte preto?! a vida em um apocalipse sozinha era entediante. Precisava ocupar a cabeça com algo que não seja ler e matar zumbis. -digo simples

- não é nada. É só que, vc se parece com aquelas rockeiras que apareciam na tv - ele diz me tirando uma risada alta e sincera

- eu acho que esse foi o melhor elogio que eu já recebi! - digo parando de rir

- que bom que gostou, hippie esquisita- ele diz sorrindo - achei que hippies gostavam de verde não de preto- ele diz ainda me zuando

-quem deveria gostar de verde era vc, seu grilo esquisito! - digo fechando os olhos -carl posso perguntar uma coisa? -queria perguntar sobre oque era o pesadelo que ele teve. Estou curiosa sobre isso a muito tempo.

Ele afirma com a cabeça - oque você sonhou? Sabe, aquele dia que você foi grosso comigo - digo meio receosa

Ele olha fixamente para os meus olhos. Parece que eu desbloqueei uma memória. De repente seus olhos se enchem de lágrimas. Merda! Não devia ter perguntado.

-desculpa Carl, Se você não quiser não precisa falar! -digo me preocupando

- tá tudo bem. -ele desvia o olhar e se ajeita. A chuva havia parado a algum tempo. Agora estavam apenas sentados um pouco afastado dos outros. - eu sonhei com a minha mãe... quando ela teve a Judith, o lugar onde estávamos ficando havia sido invadido. Maggie fez o parto, mas minha mãe não resistiu. Eu tive que matala antes dela virar um zumbi. - Carl já não se importava em segurar suas lágrimas.

- eu sinto muito mesmo pela sua mãe Carl. Sei como se sente, e sei que vai passar. Pode demorar mas você vai ficar bem -digo olhando para o menino que mantinha os olhos fechados, os apertando fortes

- você não sabe. Ninguém pode imaginar oque eu passei e como eu me senti. - o moreno diz de repente, franzo o cenho pela fala do garoto.

Carl se levanta. Ele parecia irritado e triste. Antes dele ir eu o chamo. Quem ele acha que é para dizer que eu não o entendo enquanto eu tento consolar ele?

- Aí Carl Grimes! Eu sinto muito pela sua mãe, de verdade. Mas você não sabe porra nenhuma sobre minha família. - assim que eu termino de falar o mesmo de vira e vai embora

Quebra de tempo

Agora estamos em um celeiro. A chuva aumentou muito então decidiram que iriamos passar a noite aqui. Carl ainda está chateado e não está falando comigo.

"Now I'm standing alone in a crowded room and we're not speaking!"

Carl está do outro lado do celeiro. Nao sei como me desculpar. Além do mais eu não fiz nada... eu não estava mentindo sobre saber como ele se sentia. Eu vi minha mãe morrer também. Um pouco antes de encontrar Carl. Ela tinha câncer... foi desesperador vê-la sem batimentos cardíacos e não poder fazer nada. Assim que meu pai soube, ele se desesperou, oque fez eu ficar pior ainda. Depois que minha mãe descobriu a doença, meu pai nunca mais foi o mesmo comigo. Eu sobrevivi a esse apocalipse praticamente por conta própria depois de ter fugido do meu próprio pai. E ainda tem aquele acampamento idiota que eu fiquei por algumas semanas antes deles tentarem me matar, e Carl tem coragem de dizer que eu não entendo ele?!

Notas da autora

eu não sei se faço ela loira ou continuo com ela morena 💔
(Lembrando que a fanfic não está pronta. Então ela pode mudar completamente)💘

Gerinha vamo fingir q a Taylor já tinha lançado todos os álbuns dela aqui blzz😭

Música indicada: The Story Of Us ( Taylor Swift 🙀)

Música indicada: The Story Of Us ( Taylor Swift 🙀)

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𝐌𝐢𝐧𝐞 - 𝘊𝘢𝘳𝘭 𝘎𝘳𝘪𝘮𝘦𝘴Onde histórias criam vida. Descubra agora