Chalé

desconhecida conhecida

Rafael estava cada dia mais estranho, não que Giovanna quisesse que ele ficasse grudado nela o tempo todo. Mas ele não largava aquele seu celular nem para comer.
G-Com quem tanto fala Rafael?-pergunto sentando.

R- ninguém importante amor, assim que seus pais chegarem eu vou ter que fazer uma viagem para tratar de negócios, sim?

G-entendo, tudo bem..pode me fazer um favor? Preciso tomar um banho e não consigo sozinha ainda.

R- claro eu te ajudo...-giovanna o cortou.-

G-se não se importar gostaria que fosse a enfermeira que tem me ajudado.-falou tentando sorrir.

R-oh, sim..vou chamar ela. Já que ela vira eu vou ir para casa, amanhã passo aqui novamente amor.

Deu um selinho em Giovanna e saiu do quarto, momentos depois Emma abriu a porta com um sorrisinho no rosto.

E-ola, seu noivo disse que você precisava de mim.

G-oh, eu vou tomar um banho...acho que já consigo sozinha.

E-então não precisa de ajuda?-falou a olhando.

G-só para andar pelo hospital, você disse que voltaríamos.-fez biquinho.

Emma suspirou, realmente tinha dito que voltaria e olhando para Giovanna era perceptível que não teria escolha a não ser cumprir com sua palavra.

E-bem...hoje estamos com maior movimentação, então vamos ao andar da bela adormecida, o Dr não está de plantão hoje nao há perigo de sermos pegas.

G-por que chama de bela adormecida? Claro que é por que ela não está acordada...mas faz tempo?

E-6 anos.

G-seis? Uau, posso podemos vê-la?

E-pessima idéia, mas pelo jeito você é tão teimosa. Vamos passar perto do quarto dela de qualquer maneira.-deu de ombros.

G-obrigada Emma você é uma ótima enfermeira e uma boa amiga.
Falou enquanto se secava.

E- é eu sei, mas não se acostume. O Dr não gosta de pessoas especulando sobre a esposa.

G-esposa? Esposa dele?

Emma balançou a cabeça dizendo que sim e logo Giovanna entendeu as palavras do médico para com ela. Sentiu uma empatia pelo homem, mal sabia ela que futuramente iria detesta-lo.

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E-Giovanna shiiiiii...-estavam passando disfarçadamente pela porta de uma médica, estavam a caminho do último andar mas Giovanna não parava de tagarelar.

E-aqui tem uma médica tri brava, fica quieta para passarmos despercebidas.

Foi ela fechar a boca que ouviu um pigarreio atrás delas. Respirou fundo e vagarosamente virou para encarar quem estava ali.

E- Dra Regina...

Giovanna encarou Emma e a viu corando.

R-posso saber o que faz aqui, e com uma...paciente?

E-ess...essa é a Giovanna.-falou ainda corada.

R-É eu sei, a que estava em coma, né? Prazer Giovanna. Sou a Dra Regina Mills.

G-o prazer é meu dra. Vamos Emma?
Regina ergueu uma sobrancelha e encarou Emma.

R- ainda não me respondeu Emma, o que esta fazendo aqui e por que ela está com você?