Meu bem

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O subconsciente de Louise estava trabalhando arduamente, ela podia ouvir, sentir que havia algo de errado...
Em sua mente uma bagunça, estava ciente de que tinha sofrido um acidente, estava ciente que perdeu o filho, mas ela ainda ouvia a voz do marido...coisa que na cabeça dela não acontecia há anos.

Sentiu um cheiro familiar, sim! Mais familiar que o cheiro do próprio esposo. Ouviu vozes e as reconheceu.. tem um branco em sua lembrança, lembra de ter Giovanna lembrasse do lugar onde viveram seus momentos tórridos, onde se amaram..mas então não se lembra de mais nada.
Ela força seu corpo para se mover mas nada acontece, faz força para falar mas nada sai de seus lábios..
ouve uma voz calma perto de si, sente um afago em sua mão mas não consegue visualizar quem é, mas a voz é a mesma de sua amiga...Regina.
Regina conversa com ela como se ela pudesse a responder...Louise estranha aquele comportamento, por que ela não consegue abrir os olhos, por que ela não consegue tenta de todas as formas da um sinal para sua amiga, ouvir ela chorar e dizer que sente muito está a deixando mais aflita.
O que estaria acontecendo?















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Giovanna se pega olhando para o nada, confusa e com medo do que esteja por vir... Levanta devagar e novamente se pega a caminho do último andar.

Ao abrir a porta se depara com Regina chorando ao lado da cama, com os olhos suplicantes pede silenciosamente para as aproximar.

G- me desculpe, eu não sabia que...que você  estaria aqui.

R- acredito que se soubesse não teria vindo, não é?

Giovanna balançou a cabeça em negação.
G- eu..eu viria de qualquer jeito, eu...ela está sempre me chamando nos meus sonhos.

R-Certo, vou ignorar meu cérebro que está pedindo para que eu te mande para psiquiatria.

G- oh, eu também já pensei em ir para lá.-deu de ombros.-posso?-perguntou levando a mão até as mãos de Louise.

Regina nada respondeu, preferiu se calar e só observar a garota.

Giovanna sentiu uma corrente elétrica passando por todo seu corpo quando seus dedos tocaram a mão de Louise, era estranho, ela conhecia o toque mas desconhecia a dona dele.
O que será que está acontecendo com o subconsciente de Louise, ela estaria somente dormindo ou assim como Giovanna estava vivendo uma realidade alternativa?

Bem, não saberemos...não por hora.

Giovanna respirou fundo, com uma mão ainda nas mãos de Louise vagarosamente lhe tocou a face com tamanho carinho e ternura.

G- me perdoe por lhe deixar sozinha, seja lá onde estivemos juntas...eu sinto muito minha Lou...-lagrimas brotaram de suas íris lhe molhando a face.

Regina analisava a situação com estranheza, a menina acha mesmo que viveu algo com Louise? Pelo que ela conhecia de Louise a mulher era louca pelo marido nem em sonhos ela estaria com outra pessoa.























Louise





Ouvir aquela voz doce tão perto fez com que a mulher se desesperasse, queria acordar dizer que também estava confusa mas mesmo assim conhecia a voz, reconhecia o toque e principalmente sentia seu amor...

Começou a ouvir os bips mais altos e logo a voz de Regina se fazer presente, pedindo para que Giovanna se afastasse. Não! Não era isso que Louise queria, ela só queria acordar para entender o que estava acontecendo.








Ouvir Giovanna fungando a levou num grau de desespero elevadíssimo, e por tamanha pressão de seu cérebro para seu corpo apertou levemente a mão da menina, queria lhe passar alguma segurança. Ouviu Giovanna falar mais alto o nome de Regina, logo ela fez a mesma coisa na mão da amiga.







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Giovanna segurava com força a mão de Louise, não notou que os batimentos cardíacos da mesma estavam aumentando. Só ouviu quando Regina pediu para que ela se retirasse.

Ia fazer o que lhe foi pedido mas sentiu um aperto em sua mão, logo arregalou os olhos..

G- ela..ela..vem!-falou abaforida para regina.-

R-o que? -falou ao se aproximar.

G- segura a mão dela..-regina franziu as sobrancelhas mas o fez.-vamos meu bem...faz de novo, estou...estou aqui.-falou segurando o choro.

Regina largou a mão da amiga assustada ao sentir o aperto...que merda bizarra era aquela, como ela está a reagindo a Giovanna daquela maneira. Ficou olhando com a boca aberta e os olhos estralados para a menina que agora acariciava o rosto de sua amiga.

R-Pela Deusa, o que está acontecendo? .-passou a mão pelos cabelos.

G- ela...ela vai acordar?-perguntou encarando Regina.

R-eu..eu não sei, ela nunca havia dado nenhum sinal, nenhum movimento.


G- e isso é bom?

R-ela ter apertado nossa mão?-giovanna balança cabeça em concordância.- sim é....quer dizer eu não, pode ser algum reflexo, ou...eu realmente não sei neurologia não é minha área. Você precisa ir...tenho que...que ligar para o esposo dela.

Giovanna se sentiu mal por saber que o homem iria ficar tão perto de sua Lou.
Mas mesmo assim fez o que Regina pediu, deixando um beijo terno e demorado na testa de Louise.

R-giovanna?-a chamou quando a menina abriu a porta para sair.- eu...eu acredito em você. E assim que eu souber de alguma coisa eu darei um jeito para que você fique sabendo.

Giovanna agradeceu e saiu com a cabeça baixa, ombros caídos.

















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No mesmo instante que Giovanna deixou a sala Louise começou a ficar inquieta, fazendo com que sua frequência cardíaca voltasse a se alterar.

R-ei minha amiga, precisa se acalmar. Acho que você ganhou uma garota, não faço ideia de como mas parece que ganhou.

Louise estava sorrindo, mas seu corpo não a respondia, seu rosto continuava sem nenhum tipo de emoção.

Louise usou de todas suas energias para apertar a mão da amiga novamente.
Isso fez com que Regina decidisse que seria hora de ligar para seu marido.



No quarto toque Roberto atendeu com sua voz rouca, o que fez Regina revirar os olhos.


Roberto- a que devo a honra Dra Regina?-falou com a respiração entrecortada.

R- Louise, ela apertou minha mão hoje.-falou sabendo exatamente o por que dá respiração do homem estar daquela maneira.

Roberto- impossível, já fazem seis anos. Amanhã vou até aí vê-la.


R- sabe doutor acho que seria um favor se não viesse, tchau DOUTOR.-sem esperar resposta desligou o celular, sentindo repulsa do homem com quem Louise se casou.

O imundo deveria estar transando com uma qualquer, ah por favor Regina não estava o julgando por isso mas pelo fato dele fingir sofrer pela situação da esposa.


























Estou cansada dessa história, acho que vou escrever outra.👅 Ah, como eu já disse lá em maldito olhos castanhos meu gosto musical é diferenciado kkkkkkkkkkkkk

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