94 Capitulo

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Saí da sala, avisei a Carol e a Tia Bruna que ia em casa e voltava pra dormir, vi a cara de desaprovação da Tia Bruna mais tou me fodendo pra ela. Tava saindo quando alguém segura forte no meu braço:

-Luiza precisamos conversar. –era a tia bruna.
-Ih Tia, agora não. Tou indo em casa quando voltar nóis conversa.
-De boua. –ela me soltou.

Chamei um táxi, ele chegou, e em meia hora já estávamos no pé do morro, saí, paguei e subi o morro. Entrei em casa e minha mãe, meu pai e o Luís estavam parecendo uns loucos.

-Oi família.
-LUIZA, ONDE TÚ TAVA PORRA? TE PROCUREI NO MORRO TODO CACETE. –Meu pai gritou.
-Não ia achar nunca, tava no hospital pai.
-FAZENDO O QUE PORRA?
-QUE MERDA, TAVA DANDO O CÚ PRO MÉDICO. –Depois disso só senti o impacto no meu rosto. Sim meu pai tinha me dado um tapaço na cara.
-ISSO É PRA TÚ APRENDER QUE FILHA MINHA ME RESPEITA.
-A tu quer respeito ée? Beleza tu vai ter respeito, mais não de mim. Tú vai ter respeito das tuas vadias. –quando completei minha frase ele levantou a mão.
-PORRA PH FICOU LOUCO? –Minha mãe segurou em seu braço.
-QUI FOI CACETE? VAI DEFENDER ESSA VAGABUNDA?
-MERDA PH ELA É TUA FILHA.
-ERA, DE HOJE EM DIANTE EU NÃO TENHO MAIS FILHA.
-SE VOC PREFERE ASSIM, POSSO FAZER NADA. –Eu disse indignada.

Subi pro meu quarto e desabei a chorar, chorei como se o mundo tivesse acabado de novo. Eu nunca tive uma relação suuuuuper pai e filha, eu muitas vezes cheguei a sentir "inveja" da Gaby pois o Polegar sempre adorou ela. Tomei um banho, saí botei um camisão e deitei, sem muito esforço peguei no sono. Acordei e olhei no relógio, PUTA MERDA, já eram 3:40 pulei da cama e fui direto pro banho, saí e botei uma regatinha rosa fluorescente, um short curtinho, um all star branco e peguei uma bolsa, botei minha carteira e meu celular e desci, só estava meu pai e uns 2 maconheiros, passei pela sala e fui direto pra cozinha, comi um pacote inteiro de negresco com quase 1 litro de coca kk, terminei, escovei meus dentes quando meu pai me grita:

-JÁ VAI SAIR? –perguntou.
-Quer saber por que sendo que você não tem mais filha? –fechei a porta com tudo e fui descendo o morro.

Chamei outro táxi kk, ele chegou e rapidão chegamos no hospital de novo.
Já fui direto pro quarto do Bruno só que no caminho encontrei a Bruna e a Gaby:

-Oi lú. –a Gaby disse me dando um abraço.
-Oi Gaby, falaê tia Bruna.
-Oi, lembres se que ainda vamos conversar. –ela me olhou séria.
-Conversar sobre o que mãe? –a Gaby perguntou desconfiada.
-Sobre nada Gaby, assunto meu e da Luiza. Mais vamos, depois apareço aqui Luiza.
- De boa. –elas foram saindo e eu fui entrando.

Porra mano, eu já sabia o que a Tia queria falar comigo, tenho certeza que eé sobre eu e o Bruno, mais ela tem que entender que nem primos nós somos.


Gaby narrando:
Acordei e já eram 1:15, tomei banho botei um tomara que caia de listras verde fluorescente, um short jeans bem curtinho e prendi meu cabelo num rabo alto. Desci e não tinha ninguém, fiz meu almoço, comi e lembrei que hoje eu ia ter que ir ao médico pra tomar a merda daquele coquetel. Liguei pra minha mãe:

XxX IDL XxX:

-Mãe ta onde?
-Tou no hospital, por que?
-Hospital? Por que? –perguntei confusa.
-O Bruno acordou. –disse toda feliz.
-Ai que bom, mais então eu tenho que ir pra tomar a porra do coquetel lembra? –disse injuriada.
-Ah é mesmo, então pega um táxi e vem pra cá.
-Bllz, marcae já tou chegando. Beijos.
-Beijos.

XxX FDL XxX.

Subi correndo, peguei uma bolsa e calcei uma rasteira. Tranquei a casa toda e fui em direção a boca, pra pegar dinheiro. Cheguei lá e aquilo como sempre tava uma bagunça, tinha gnt se drogando, se comendo e talz. Fui atrás do meu pai e disseram que ele tava no quartinho, deve ta comendo uma. Fui em direção ao quartinho e ouvi uns gemidos:

A princesinha do morroOnde histórias criam vida. Descubra agora