102 Capitulo

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Fui no meu quarto e troquei de roupa pois eu estava de mini short. Peguei uma saia rodada branca e uma regata rosa bebê. Passei um lápis de olho e um perfume, ajeitei meus cabelos e deixei-os solto mesmo. Desci e o Polegar já não estava lá.
- Droga! Será que eu demorei tanto? - falei pra mim mesma.
Sentei no sofá e vejo o Polegar descendo.
- Aonde estava? - perguntei assim que o vi
- No quarto do Bruno! - respondei
- Fazendo?
- Conversando com ele. Perguntei se queria ir lá com nós e ele disse que só mais a tarde.
- Hum. Vamos?
- Vamos! - respondeu
Ele pegou o carro e logo chegamos lá. Desci primeiro pois Polegar disse que ia estacionar o carro e logo iria entrar. Fui direto na sala de espera a tia Sophia estava lá.
- Tia.
- Oi linda.
- Quiser ir embora pode ir. Eu vou ficar aqui com meu pai. - falei
- Tá. Vou esperá-lo pra ir.
Ficamos lá conversando e vi o Polegar indo com o médico em direção a um corredorzinho lá.
Logo o Polegar me disse o que falou com o médico e fiquei bem feliz com a melhora da minha mãe. Me despedi da Sophia e fui conhecer meu irmãozinho. Vesti aquelas roupas e entrei e vi aquele nenezinho pequenino naquela pequena incubadora. Fui embora e meu pai me acompanhou. Chegando lá em casa e vi um mulher fazendo uma massagem com a perna do Bruno.
- Quem é ela Polegar?
- A fisioterapeuta do seu irmão durante esse tempo.
- Ah entendi.
- Vou na boca! Vou ver o que aqueles marmanjos estão aprontando! Não vou almoçar aqui hoje, mas volto pra jantar.
- Tá. Se cuida tá! E qualquer coisa liga.
Ele me deu um beijo na cabeça e despediu do Bruno.
A nova empregada da casa tinha feito já o almoço e a casa estava limpinha. Fui no quarto do Polegar e já não tinha sangue por lá, fiquei aliviada. Fui direto pro meu quarto e tomei um banho e saí enrolada na toalha. Assim que eu saio do banheiro dou de cara com o Rafael
- O que está fazendo aqui maníaco? - falei brava
- Fica quietinha aí. Vim aqui falar contigo
- Pode esperar eu vestir minha roupa?
- Pra quê?
- Menino, para de ser abusado. Saí do meu quarto! - gritei
Bem na hora o Rafael me agarra e me beija. A mão dele estava na minha bunda e a outra no meu rosto, aos poucos eu fui puxando ele pra minha cama.
O clima foi esquentando e quando eu vim já estavámos no maior agarra agarra. Deixei cair minha toalha e olhar do Rafael foi todo pro meu corpo. Ele me beijava e ficavámos roçando nossos corpos.
As imagens do estupro vinheram na minha cabeça. E não sei daonde tirei força que joguei o Rafael pra longe.
- O que foi? Não quer mais? - indagou
- Não. - dei uma pequena pausa - Sim. - dei uma pequena pausa - Não sei. - falei de cabeça baixa.
- Eu sei porque está assim. - falou se sentando do meu lado
- Sabe?
Rafael balancou a cabeça em sinal positivo.
- O estrupo não é mesmo? - disse olhando em meus olhos
- Sim. - abaixei minha cabeça.
- Eu não vou te machucar. Eu sou diferente. Você acha que eu teria coragem de te machucar?
- Não sei. As imagens daqueles homens me estuprando a força é traumatizante. - falei com as lágrimas no olhos
- Eu imagino.
- É melhor você ir. - falei
- Tá. - disse me dando um selinho e saindo
Fiquei martelando as coisas que ele me disse.
"EU NÃO VOU TE MACHUCAR" " EU SOU DIFERENTE!" " VOCÊ ACHA QUE EU TERIA CORAGEM DE TE MACHUCAR?"
Acabei deixando uma lágrima caindo e por um momento me senti fraca. Vesti um short e uma regata acompanhada com uma sapatilha, desci e o Bruno estava comendo.
- Tô saindo! - falei indo em direção à porta.
- Tá indo aonde pirralha? - falou olhando pra televisão.
Abri a porta e fechei sem dar sequer uma explicação pro Bruno.
Saí e fui ao destino a praia. Peguei o táxi e ouço a Marcia me gritando.
- Gaby. - Marcia disse se aproximando
- Oi
- Tá indo aonde?
- Pro inferno! - entrei no carro e deixei ela só.
Eu estava sem paciência.
Assim que cheguei na praia, fui pagar o homem e ele disse.
- Não precisa moça.
- Como não precisa. Toma o dinheiro. - falei alterada
Eu estava sem paciência pra teatrinhos.
- Cara, você é a filha do Polegar. Não posso cobrá-la. - falou
- Toma a bosta do dinheiro e para de fazer essa droga de teatro. - joguei o dinheiro e deixei ele e não peguei o troco.
Fui pra parte mais afastada da praia e chorei. Chorei como nunca tivesse chorado na vida.
- Oi. - disse uma voz atraz de mim.
- Saí daqui. - gritei
O homem se sentou do meu lado, e olhei e era o Juliano.
- O que quer aqui?
- Ficar na praia ué.
- Fique com a praia então. - disse me levantando e ele me puxou pelo braço.
- Porque está me evitando?
- Não estou de bom humor agora. Então me solte antes que eu faça alguma besteira. - o encarei
Juliano me soltou e u disse
- Não me siga.
Saí daquela bendita praia e o Polegar estava em um quiosque rodeado de mulheres.
Estaa querendo desabafar então eu fui pro hospital. Afinal não era longe da praia mesmo.
Chegando no hospital, perguntei se podia ver minha mãe e eles liberaram. Entrei no quarto e vi ela deitada com aquele tanto de fios e comecei a falar.
- "Mamãe, eu nunca fiz o papel de boa filha. Me desculpe.
Hoje, eu quase transei com Rafael.
A senhora não conhece o Rafael, só que ele é lindo. Ele até parece o papai quando era mais novo.
Bem, ele é irritante. Chato, grosseiro. Só que dizem que os opostos se atraem não é mesmo?
Mamãe que falta tu me faz!
O neném está se recuperando, hoje eu vim aqui e o vi. Ele até sorriu pra mim, ele parece muito com a senhora e tem uns traços parecido com o Polegar.
Mamãe, foi o tio Leo que mandou me estuprar. Ele armou tudo! TUDO MESMO. E ontem invadiram o morro e ele confessou tudo. Confessou com a arma apontada na cabeça do Bruno. Eu peguei a arma do homem que tentou abusar de mim e o matei. E matei o infeliz que tentou abusar de mim também. Sou uma assassina que nem o papai.
Queria tanto você aqui, pra poder me falar o que eu devo fazer. Mas se recupere logo tá?
Eu te amo muito. E você é A MELHOR MAIS DA FACE DA TERRA. "
Já estava chorando com tudo aquilo. Abracei a minha mãe e dei um beijo na testa gelada dela. A boca dela estava mais roxa que o normal. Me despedi dela, e saí de lá.
Fui pra minha casa e o Bruno ficou enchendo meu saco pois não disse
aonde ia. Fui pro meu quarto e certifiquei se não tinha nenhum Rafael lá
dentro. Entrei, tranquei a porta e dormir. Acordei um pouco mais da 17:00 e
lembrei que tinha que tomar o coquetel. Fiz aqueles bagulhos tudo e pronto.
Tomei outro banho e lembrei das imagens do Leonardo caindo depois do tiro que
dei. Estava com fome e liguei pro
Polegar.
(início de ligação)
- Fala.
- Estou com fome.
- Fa cumida pô.
- Eu quero comer outra coisa Polegar. Quero pizza e coca.
- Tá. Vou ligar aí. Guarda pra mim, que jajá eu chego aí. - falou
- Tá.
- Não guarda não. Me espera que eu vou comer com vocês. Manda geral aí
se arrumar que vamos pro restaurante e depois vamos passear.
- tá.

- Tchaul.
(fim da ligação.)
Primeiro eu fui no na cozinha, peguei uma fanta laranja e tomei. Não
tinha louça pra lavar pois meu pai contratou uma mulher pra arrumar a casa e
tudo mais. Fui no quarto do Bruno e disse:
- Vai se arrumar muleque. - falei
assim que abri a porta
- Bate na porta pirralha. - falou
- Arruma, vamos jantar fora.
- Quem vai me levar?
- Teu pai.
- Me ajuda a tomar banho? - falou
- Eu não! Liga pra tua namorada. Ela tre ajuda! - disse saindo do
quarto.
Bruno narrando
Depois que a Gaby saiu pedi pro Rafael me ajudar á me levar ao quarto.
Ele me levou e eu fiquei lá, dormir e acordei e fiquei lembrando-me da noite
anterior. A Gaby matou o Leonardo aquele canalha. Nunca pensei que a Gaby teria coragem de
matar uma mosca, ainda mais uma pessoa. Que aliás é do sangue dela. Meus
pensamentos é interrompido com a Gaby abrindo a porta me fazendo assustar.
- Vai se arrumar muleque. - ela
disse
- Bate na porta pirralha. -
gritei
- Arruma, vamos jantar fora.
- Quem vai me levar?

- Teu pai.
- Me ajuda a tomar banho?
- Eu não! Liga pra tua namorada. Ela te ajuda!
Gaby nem esperou eu falar e saiu do quarto.
- Gaby ingrata. - gritei
Bem que não é uma má ideia chamar
a Luísa. Peguei o celular e disquei o número dela.
(início de ligação)
- Amor. - falei
- Bebê.
- Vem aqui pra casa? indaguei
- Tá se sentindo alguma coisa? - retrucou
- Não. Vem pra cá, é bom que me ajuda a tomar banho. Aproveita e traz
uma roupa extra é bom que você janta fora conosco.
- Seu safado. Beijo e jajá eu chego aí.
- Tá.
(fim da ligação)

Gaby
Narrando:

Fui ao quarto
do Bruno avisar pra ele tomar banho, o garoto me mandou ajudar ele a tomar
banho á foda-se ele. Sair do seu quarto batendo a porta, e caminhei para o meu,
separei um vestido justo com uma gladiadora baixa e fui tomar banho, uns 30
minutos depois acabei e vestir minha roupa amarrei o cabelo em um rabo e passei
um make levinho, e desci pra esperar o Polegar, o Bruno já tava lá de apegação com a Luísa.
-Fala
casalzinho
-Ooi prima
bem né?
-ahran e você Lu?
-melhor
estraga prima. Ela sorrio e o silencio voltou a reinar na sala.

A princesinha do morroOnde histórias criam vida. Descubra agora