91 Capitulo

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Polegar narrando
Era só o que me faltava, um tiro, minha filha estrupada, meu filho baleado e se não bastasse, uma ex-mulher estérica e outra vadia me culpando. Pego meu celular e ligo pro PH, vou tomar e quando saio do banheiro ele já estar lá
- Fala aê chefe - Ele diz
- Reúne o pessoal, eu quero todos os soldados comigo, é hoje que eu vou invadir o morro do Otávio
- Vai matar o infeliz?
Eu gargalhei
- Matar o Otávio? Claro que não, isso é pouco, no morro eu quero que mate todos os que tiverem pela frente, fala com o pessoal pra entrar nas casas, roubar, destruir e matar quem tiver lá, quanto ao Otávio eu quero que pegue a família dele, filhos e mulher
- O que tu vai fazer vei? Eles não tem culpa de nada
- Cala a boca já é? Eu não pedi tua opinião
Gaby narrando:
Passei o resto da tarde naquele quarto sozinha, eu não queria falar e nem ver ninguém... Varias pessoas vinheram me ver, uma delas foi o juliano, mas eu estava me sentindo uma merda, UM NADA. Minha mãe tentou por vezes entrar no quarto pra conversa comigo, mas eu estava destruída tanto por dentro como por fora, eu só queria chorar. Já era noitinha e minha mãe entro no quarto pela milésima vez talvez..
- Gaby está na hora de conversamos! Eu sou tua mãe e preciso ficar aqui contigo.
- Então fica ae mãe...
- Pode me contar oque aconteceu?
- PORRA MÃE, EU TO TRISTE E NÃO QUERO FALAR DISSO. - gritei e ela se levantou na hora como se estivesse com raiva.
- GABY E PRO SEU BEM! EU TENHO QUE SABER. eu também já passei por isso...
- Como assim? - eu sabia que ela tinha sofrido abuso, mas nunca soube detalhes.
- Aos 17 um pouco mais velha que você, o cara se chamava OVO PODRE. - eu dei uma leve risada e ela me olho feio, fechei o riso.
- isso e serio Gabriela.
- tá continua.
- Ele me sequestro, eu e teu pai eramos apenas "ficantes" mas teu pai me salvo assim como te salvo, mas claro que sofri... Logo apos fiquei gravida, na época tínhamos duvida de quem era o bebe...
- Você estava gravida de mim?
- não não... Eu perdi esse bebe.
- nossa mãe que triste!
- Sim. Agora me conta você? - O silencio tomo conta da sala, eu respirei fundo e falei.
- Foram 4. 4 Ao mesmo tempo. Eu não sei bem mas eles gozaram dentro de mim.
- Meu deus minha filha, foi sem camisinha?
- sim. - uma lagrima correu no meu rosto e minha mãe saiu rapidamente do quarto e logo volto com o medico.
- Gaby por que não disse ao médico?
- não sabia que era importante. Porque?
- Gaby você terá que tomar esse remédio, ele se chama "PILULA DO DIA SEGUINTE" Isso e pra não deixar você engravidar.- peguei o comprimido e tomei.
- você terá que fazer uma série de exames de varias DST e tomar um coquetel anti HIV. São em torno de 5 tipos diferentes de comprimido, mas alguns xarops.
- eu corro risco de ter aids?
- infelizmente sim filha, mas vai da tudo certo.
- Gaby esses remédios não "Salva" ninguém da aids, e muito raro os casos, mas como foram 4 homens sem camisinha e melhor prevenir não acha?
- e por que não fazemos apenas 1 exame e pronto?
- Tem gente que vive torno de 10 anos com o vírus e não sabe Gaby, você tem a oportunidade de recorrer ao coquetel, depois de 5 meses não pode mais.
- Quanto tempo dura esse tratamento?
- 1 mês, pode ser feito em casa mesmo. - eu comecei a chorar desesperadamente junto com minha mãe e o médico saiu da sala. minha vida acabou.
Polegar narrando:
Pensei durante horas no que fazer em relação ao Otávio... E cheguei a uma conclusão. Agora e só esperar alta. O PH tinha ido embora e adivinha quem entro na sala? vitoria. Ela tava com um vestidinho super curto, tava uma delicia.
- Saudades? - disse em quanto fechava a porta.
- opâ! E como. - me aproximei rapidamente dela e á empurrei com força na parede, comecei a beijar o pescoço dela, enquanto eu a beijava eu passava a mão por cada parte do corpo dela, segurei na perna esquerda dela e coloquei na minha cintura, comecei a pressionar meu piru na buceta dela, eu já sentia meu amiguinho ganhando vida. Rapidamente coloquei a calsinha dela de lado, e tirei minha roupa, coloquei a cabecinha e logo meti tudo de uma vez, ela gemeu que nem uma cachorra, eu ia metendo nela ali mesmo em pé eu estava meio tonto mas não parei k, fui aumentando a velocidade, enquanto mais eu metia mais ela gemia, joguei ela com força na cama e ela fico estilo de quatro e eu comecei a meter no cu dela, ela rebolava no meu pai que nem vadia mesmo, aquilo tava uma delicia logo gozei na bunda dela mesmo, nessa hora alguém abriu a porta quando olhei era...
Era a Bruna.
- Porra bruna, não sabe bater na porta não? - disse colocando a roupa rapidamente.
- Desculpa idiota, aqui e um hospital não motel, muito menos puteiro pra você trazer suas piranhas pra cá!
- Antes piranha do que chifruda. - disse a Vitoria enquanto vestia a roupa.
- CHEGA! Vai embora vitoria. - a Bruna estava com a cabeça baixa, parecia decepcionada.
- Porra polegar acabei de chegar mano... - interrompi ela.
- VAZA LOGO CARALHO. - ela me obedeceu e saiu com raiva, foda-se ela.
- Ea Gaby bruna?
- tá bem.
- Koé bruna tá nervosinha não né?!
- Nervosinha o caralho polegar, você não muda mesmo, toma no cu!
- Porra Bruna eu quero você mas você fica ae se fazendo de difícil.
- Ok, não quero falar disso. - me aproximei dela.
- Sai polegar! Me deixa cara. Você está sendo infantil, você acha que eu vou ficar com você depois dessa cena idiota que eu vi?
- Seu mal é esse bruna, você e muito mimada. Sai do meu quarto bruna, me deixa em paz.
- não precisa pedir duas vezes. - ela saiu batendo a porta, garota chata do caralho não sabe oque quer.
Bruna narrando:
Fui no quarto da Gaby e quando abri a porta o Juliano estava sentado do lado dela, eu logo percebi que estava rolando um clima e fechei a porta rapidamente.
Gaby narrando:
Resolvi deixar o juliano entrar, ele não fez muitas perguntas, apenas deu um beijo na minha testa e se sento do meu lado.
- Tudo bem?
- Está sendo hipócrita?
- Desculpa.
- Relaxa. - virei a cabeça pro outro lado, levando meu olhar pra janela que estava aberta e entrava um vento bem frio. Senti uma mão virar meu rosto lentamente e aproximar os lábios do meus lábios. Iniciamos um beijo calmo, ele me passava uma segurança inexplicável.
- Chega juliano não to no clima.
- Desculpa, porra velho eu gosto tanto de você, deixa eu cuidar de você.
- Juliano, agora não mew!
- Ok, pode descansar vou ficar aqui com você, tá bom? - deitei de lado, de frente pra ele e fechei os olhos, logo dormi.
Bruna Narrando:
Saí do quarto da Gaby e fui em direção a cantina. Sentei e pedi um copo de suco de morango. Fiquei tomando meu suco quando alguém encosta no meu braço. Me virei e vi que era a Carol:
-Oi, senta ai. – disse puxando uma cadeira pra ela se sentar.
-Então como a Gaby está? –disse se sentando.
-Nada bem, ela foi violentada.
-Estuprada? –disse com um olhar de pena.
-Porra, porque todos gostam de falar essa palavra? –já disse irritada.
-Desculpa. –disse e abaixou a cabeça.
-De boa, e o Bruno? Tem novidades?
-Não, ta na mesma. Ninguém me deu notícias. –eu vi que ela ficou triste.
-Eu não consigo entender. O Bruno sempre foi contra esses baguis do morro. –ela concluiu.
-Pois é, mais por mais que ele não admita ele ama o pai. Ele não ia agüentar ver o pai no lugar da Gaby. –eu disse e senti uma pontada forte na barriga. –Aii. –gemi.
-Que foi Bruna? Você ta bem? –disse se levantando.
-Ai..ai, eu tou.. ai bem. –disse entre os gemidos e com a mão no pé da barriga.
-Não Bruna, você não ta bem. –vem comigo.

A princesinha do morroOnde histórias criam vida. Descubra agora