-ELA TÁ GRAVIDA PORRA. –Mano eu tinha esquecido que a Bruna tava grávida.
-Caralho eu tinha esquecido.
-Mãe, mãe voc ta bem? –se abaixou ao lado da Bruna com o nariz sangrando.
Porra, o efeito da droga tava passando e eu me toquei a idiotice que eu tinha acabado de fazer porra eu tou louco. Peguei minha moto e fui pra praia de copa.
Bruna Narrando:
Polegar chegou em casa quebrando tudo, fui tirar satisfação e acabamos brigando, ele tava drogado e acabou que fez uma coisa que eu pensei que ele nunca mais faria. Ele me BATEU. Ele me batia com ódio e eu não chorava, acabei que me acostumei com isso. A minha única preocupação era meu filho. A Gaby chegou e falou algumas coisas que eu não entendi só vi ela se abaixando perto de mim e desmaiei.
Gaby narrando:
Levantei tomei um banho e botei um biquine pra ir na praia, tava descendo o morro quando o Juliano me para:
-Indo a onde em dona Sofia? –puts ninguém em chama assim.
-Pra praia.
-A então perae que vou contigo.
Fomos descendo o morro e pegamos um táxi em direção a praia de copa que é a mais perta, chegamos lá e eu e ele fomos tomar banho ele foi de cueca mermo hihi ><, mãe do céu que negosso é akele u.ú. Passamos o dia assim, ficando e brincando quando deu umas 7:00 fui pra casa, cheguei na porta ele me deu um beijo e eu entrei toda contente mais meu sorriso acabou quando vi a maior cena de monstruozidade da minha vida. MEU PAI TAVA ESPANACANDO MINHA MÃE enaquanto ela sangrava muito. Fui separar e ele saiu de lá, minha mãe acabou desmaiando. ÓTIMO, como vou leva-la pro médico? E o meio irmão? Já sei, liguei pro Tio PH e mandei ele vim pra cá urgente. Em menos de 10 min ele apareceu lá:
-O que aconteceu aqui porra? –disse correndo em nossa direção.
-Rápido vamo leva ela pro médico, no caminho eu te explico.
-Jaé.
Ele pegou minha mãe e quando a levantou eu vi sangue escorrendo em sua perna, levantei o vestido que ela usava e tava cheio de sangue:
-Rapido tio, ela ta perdendo o bebe.
Ele a botou dentro do carro e fomo direto pro hospital. Chegamos lá e levaram ela direto pra sala de operações.
-Agora me conta o que ouve gaby.
-Então... –contei tudo pra ele, desda hora que eu cheguei. –E foi isso. –conclui chorando muito.
-Mano Polegar perdeu a noção mesmo. –disse saindo.
-Pelo amor de Deus tio não faz nada. –disse segurando em seus braços e chorando muito mesmo.
-O minha linda, vem cá. –disse e me abraçou.
Nos sentamos e ficamos esperando por notícias, tava tão cansada que cochilei no peito do tio.
PH narrando:
Tava no hospital com a Gaby e minha linda dormiu, apoiei a cabeça dela no meu colo e um médico apareceu.
-A família da paciente Bruna Lemos? –perguntou.
-Eu. –disse me levantando e apoiando a cabeça da gaby no banco.
-Então, já levamos a mesma pra sala de cirurgia. Porém a cirurgia é de grande risco, somente um sobreviverá.
-COMO ASSIM ?- Perguntei alterado.
-Se acalme meu senhor, somente a paciente bruna ou seu neném se salvará. Sinto muito. Você é o pai da criança?
-Não, sou o irmão da Bruna. Doutor não é possível, salva os dois.
-Meu rapaz, perdão mais as chances são mínimas. –se retirou.
Fui acordar a Gaby pra saber se ela ficava só por que eu ia na favela resolver uns baguis.
-Gaby...-disse a cutucando.
-Ahn, ah...Oi tio. –se levantou.
-Então acabei de falar com o médico .-decidi contar tudo logo.
-E ai? – perguntou se levantando
-Ele falou que só um vai se salvar. Ou a Bruna ou o neném.
-NÃAAAAAAAAAAO. NÃO PODE SER. –Começou a gritar e a chorar.
-Calma Gaby. –tentei segura-la.
-CALMA O CARALHO, MINHA MÃE PODE MORRER E TÚ QUER CALMA? TOMAR NO CÚ. –Ela tava desncontrolada.
-FICAR ASSIM NÃO ADIANTA NADA GABRIELA.
-Ain tio não, não pode. –disse se sentando.
-Eu sei, mais vamos ter esperanças. Então Gaby tenho que ir no morro vai ficar?
-Eu preciso toma...um...um banho. –falou entre os soluços.
-Jaé, vou ligar pra alguém fecha aqui.
-Blz.
