Os dias pareciam cada vez mais turbulentos e incertos na clareira, Gally estava impaciente e descontente com a falta do envio de suprimentos há cerca de alguns dias. No entanto, tudo parece a piorar, quando uma garota asiática, de sotaque forte, com...
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— Sua mulher é que não é, brutamontes — Eu não me importei com os olhares que se voltaram em minha direção. Não. Isso não se comparava em nada com a raiva borbulhante em meu ser, sinto todo meu corpo fervilhar de raiva enquanto o encaro, ele era a personificação daquilo que eu mais odiava. A minha derrota estampada em seu rosto, e eu queria apagar tudo que pudesse me remeter a qualquer um desses sentimentos irritantes que vem tirado minha paz. Daon aqui já tornava tudo ruim, com Hiro em seu encalço e se gabando por aí como se ela fosse a porra de um troféu, tudo ficava pior, e eu não conseguia pensar em outra coisa além de partir ele no meio. Me levantei, caminhando até ele com meus punhos cerrados. — O que foi, Gally? Perdeu a fala?
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— Se continuar falando assim, vou garantir que você não fale mais nada pelo resto da sua vida — Eu não me lembro do significado real da palavra ciúmes, mas hoje eu descobri o gosto dele. O gosto amargo que desce queimando pela garganta. A pior coisa que já senti em toda a minha vida. Aquele sorrisinho idiota no rosto dele me fez ter vontade de arrancar cada um de seus dentes. — Imbecil.
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Eu empurrei com força, fazendo com que Hiro cambaleasse alguns passos pra trás, o sorriso dele sumiu no momento seguinte. Na minha cabeça, só éramos eu e ele naquele momento. Não tinha Alby, Newt ou Daon. Nenhum deles estava ao redor, nenhum deles poderia me impedir de quebrar ele em pedaços. Era infantil, idiota e impulsivo, mas eu não me importava. Não me importo se vou ser expulso daqui amanhã quando os portões se abrirem, vou sair daqui e levo ele pra morrer junto comigo.
