Os dias pareciam cada vez mais turbulentos e incertos na clareira, Gally estava impaciente e descontente com a falta do envio de suprimentos há cerca de alguns dias. No entanto, tudo parece a piorar, quando uma garota asiática, de sotaque forte, com...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
— Sempre? — Ele perguntou ofegante, embora o tom da sua voz fosse um tanto quando descrente e até mesmo desconfiado, ainda que firme. Suas mãos seguraram minha cintura com uma segurança impressionante, mas ele não ousou me mover de forma alguma. — Qual é, gringa? Você quis me matar assim que colocou os olhos em mim — Ele não riu dessa vez, seu semblante não parecia irritado, mas sim, sério. — Talvez você tenha machucado não só a barriga no labirinto, trolha — Uma das mãos de Gally foi até minha bochecha, afastando meus cabelos molhados que caíram sobre meu rosto.
Revirei os olhos sentindo uma irritação tomar todo meu interior. Ele queria o que, uma prova de amor? Tudo parecia patético quando ele se negava e eu me dispunha a insistir. Não posso continuar tentando fazê-lo crer com palavras e ações românticas se ele se nega a aceitar. Apertei os lábios, dando uma risadinha e segurei firmemente seus braços, afastando suas mãos de meu rosto e rapidamente, inverto nossas posições, fazendo com que ficasse acima de mim. Meu joelho bate contra a boca de seu estômago e puxo-o pelo colarinho. Ouvido seus grunhidos baixos de dor.
— Você quer uma prova, mesmo? — Pergunto retoricamente e repito o movimento de apertar seus braços, no entanto, agora me ajeitei, ficando sentada à cama e puxei suas mãos para trás, fazendo com que seu corpo se colasse aos meu — Parece que gosta de ser humilhado, americano. Por um acaso você é masoquista? Tentei ser razoável, mas estou começando a achar que gosta de um pouco mais de... Intensidade.
— Porra, Daon — Ele murmurou com sua habitual voz irritada, ele segurou meus pulsos com força em um movimento rápido, mas não separou nossas mãos. Um suspiro pesado escapou dos lábios dele, seguido por um revirar de olhos e um sorriso desdenhoso. — Você adoraria que eu fosse masoquista, não é? — Sua pergunta retórica foi seguida por ele colocando sua testa sobre a minha, mordendo meus lábios com força. — Se eu não gostasse de intensidade, nunca teria me apaixonado por você, ratinha. Não me entenda mal, só é difícil acreditar — Ele beijou meus lábios, soltando meus pulsos e posicionando suas mãos nas laterais do meu pescoço, o que me fez soltar um suspiro. — Mas eu acredito em você. Não é uma gringa mentirosa, é?
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
