𝐗𝐗𝐗 - 𝐄𝐮 𝐦𝐞 𝐋𝐞𝐦𝐛𝐫𝐨

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Eu juro, esse é o último capítulo do Yuki por um tempo kkkkkk dps só mais um ou dois, prometo.
No próximo teremos nosso querido Brócolis de volta ❤️

No próximo teremos nosso querido Brócolis de volta ❤️

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"Tudo que amei,
Amei sabendo que
Acabaria."

— Mukowski

— ☆ —

       O sorriso de Yuki era enorme em seu rosto repleto de pequenas sardas, sardas que Shota nunca teria percebido se não estivesse tão próximo do acastanhado. A cama era pequena para duas pessoas e a parede em suas costas era gelada, Lua em sua perna não o deixava se mover e mesmo que quisesse, Tanahara ocupava todo espaço extra de sua cama.

   — Seus olhos são lindos, Shota. - Sua voz era um sussurro arrastado e rouco pelo show de mais cedo e Aizawa gostava de como soava.

   — Vamos precisar de uma cama maior. - Foi o que conseguiu responder. Yuki o deu um sorriso fofo.

   — Quando eramos menor, sua mãe nos enrolava na coberta, era difícil até para se mexer e mesmo que você tivesse sede de noite precisavomos lutar para sair. - ele disse. — A gente acordava dolorido na maioria das vezes, mas quem insistia em continuar sendo embolando era você. - A nostalgia era evidente em sua voz. Aizawa deu um longo suspiro, teria de se acostumar a dormir acompanhado agora, pois este havia sido desejo de Tanahara. Ele disfarçou dizendo que dormir no chão fazia suas costas doerem, mas o tom de voz entregava que aquele não era um problema de fato, ele apenas queria dormir junto de Shota.

   — Me mostre. - pediu. — Como era ficar embolado, sinto frio todas as noites mesmo. - O vermelho atingiu o rosto de Tanhara e ele pareceu sem graça antes de levantar puxando a coberta da cama, ele tossiu forçado e quanto a estendia e então puxava Shota, um abraço apertado e então rolou puxando a coberta até que estivessem embolados. Yuki acabou por cima de Aizawa a proximidade era ainda maior que a de segundos atrás e agora seus corpos se exprimiam enquanto moreno sentia o peso do corpo de Tanahara em si, seus olhos eram incapazes de registrar qualquer outra coisa que não fossem as orbes castanhas que o encaravam perdidas em um desejo profundo.

   — Yuki.

   — Shota.

   As palavras se perderam em meio ao beijo repentino mas desejado por ambos.

   Na manhã seguinte Aizawa se sentia tão envergonhado que mesmo sabendo que iria atrasar se continuasse deitado, não quis levantar. Ouvia o barulho de Yuki na cozinha acompanhado de um cantarolar e não tinha coragem para o encarar. Lua ronronava sobre sua barriga, Shota esfregou as mãos em seu rosto envergonhado, que diabos tinha feito? Maldito seja seu passado! Maldito Tanahara e malditas borboletas no estômago.

   A porta de seu quarto abriu acompanhada do mesmo cantarolar que Yuki não conseguia parar.

   — Sho-kun, vamos chegar só na segunda aula se você não levantar. ‐ disse. Se aproximou da cama e sentou observando rosto inexpressivo do moreno. — Deixa eu te ajudar. - Pegou Lua em seu colo e a deixou sobre a cadeira de roupas. Aizawa conseguiu sentar puxando travesseiro para se agarrar, precisava sentir de alguma forma que estava protegido, o silêncio foi curto. — Ou se quiser faltar hoje. -

   Quando Yuki usava um tom de voz mais profundo como agora, Shota não conseguia deixar de se sentir quente, mas ignorou, o máximo que pode e então lançou travesseiro no rosto do acastanhado quando percebeu sua aproximação.

   — Vou me arrumar! - gruniu. — Saí logo. ‐ Yuki sorriu bobo e obedeceu.

   — O café tá pronto, vou te esperar. - Fechou a porta deixando um avermelhado Aizawa para trás.

   Shota inspirou profundo e então se arrumou para escola, desceu as escadas e tomou um café extremamente silencioso por sua parte até que estivessem a caminho da escola. Aizawa andava rápido e Yuki o seguia atrás acompanhando seus passos que cada vez eram mais rápidos, Shota só queria enfiar a cabeça debaixo da terra e antes que pudesse reagir se percebeu sendo puxado pelo braço, não conseguia processar as informações nem ouvir a comoção das pessoas quando Yuki utilizou seu poder de luz para cegar um vilão que corria em suas direções em sua motocicleta.

   Foi rápido e simples, os heróis já estavam levando vilão mas Aizawa ainda não conseguia respirar, sua cabeça não parava de doer.

   — Yuki-chan, fica quieto! Ele não pode te ouvir. - O pequeno e amendrontado Tanahara conseguia concordar. Shota correu para fora do quarto, os passos pesados o alcançando quando ele interrompeu o grande homem de cruzar o corredor.

   — Shota. - O som era abafado, não conseguia se concentrar.

   Quando percebeu, estava caído na sala, algo quente e molhado em uma de suas mãos quando viu corpo de uma mulher desacordado ao seu lado e um sorriso assombroso no rosto do homem. Seu pequeno corpo tremia, mas a sensação eletrizante de sua individualidade ativa o mantinha acordado, desviando Shota conseguiu escapar com um pequeno corte em seu olho quando homem avançou.

   Seu corpo estava pesado, a imagem de Yuki o carregando era embaçada, sua cabeça não parava de doer, as lembranças o envadiam de forma incansável.

   A fita prendeu homem, um pequeno Yuki não conseguia deixar de chorar e ignorar todo caos enquanto o alcançava para lhe abraçar, Hana estava atrás, um olhar mortal em seus olhos com rastro de dor e lágrimas que engolia.

   Em algum momento a polícia havia chego, Yuki estava no carro e Hana o abraçava tão apertado que era difícil de respirar.

   — Yuki. - Era difícil falar, sua garganta doía. Tanahara parou de correr, aos poucos se percebia na enfermaria da escola.

   — A mamãe não vai deixar isso acontecer nunca mais, eu vou te proteger querido. -

   O ar doeu quando o puxou com mais força, sua cabeça lantejou e ouviu uma conversa ao fundo.

   — Shota! - Yuki chamou, ele segurou sua mão e Hana surgiu em sua visão.

   — Shota! O que aconteceu querido? - Sua voz carregava preocupação. Aizawa não conseguiu dizer nada.

   — Está se sentindo bem? - A enfermeira perguntou, se aproximou com calma para medir seus batimentos cardíacos. — Algo está doendo? - Aizawa fez que não. — Você teve um pequeno desmaio, por cerca de 30 minutos, se sentir enjoado é normal, caso desmaie de novo em pouco tempo, tome essa medicação. - estendeu a caixa de comprimidos.

   — Obrigado. - Ela sorriu e deixou seus acompanhantes sozinhos com ele. Eles mantiveram silêncio como se esperassem uma explicação ou reação.

   — Eu... lembrei. — Seus rostos pareceram perder a cor.

Continua

Bem, vocês gostaram do arco-passado do Zawa?

Tentei fazer o mais breve possível, mas eu queria muito que vcs entendessem como Aizawa amou o Yuki e como isso afeta relação dele com Izuku hj.

Obrigada pela leitura <3
Não esqueça de votar se tiver gostado☆

 
  

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⏰ Última atualização: Jun 09 ⏰

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