Assim que Caroline saiu, Hope olhou ao redor do quarto, sentindo a tensão no ar. Ela sabia que ficar parada não era uma opção. Sem perder tempo, ela se levantou e começou a ajustar sua mochila, seu olhar determinado.
"Hope, o que está fazendo?" perguntou Lila, com uma pitada de desdém na voz.
"Não vou ficar sentada esperando enquanto há algo acontecendo lá fora," respondeu Hope, firme. "Se quisermos respostas, precisamos agir agora."
Ryan riu, cruzando os braços. "Você está desafiando as ordens da diretora? Isso é loucura."
"Pode chamar do que quiser, mas não vou ficar de braços cruzados," retrucou Hope, já na porta. "Eu vou sozinha. Vocês podem ficar aqui e esperar, mas eu vou fazer algo para resolver essa situação."
(...)
Hope caminhava rapidamente pelas ruas históricas de Nova Orleans, o sol da manhã começando a iluminar a cidade. O bairro francês estava acordando, com lojas abrindo e turistas começando a encher as calçadas. Enquanto ela seguia seu instinto, memórias de seus pais vieram à tona. Klaus e Hayley, seus sacrifícios e as lições que deixaram. Pensar neles fazia seu peito doer, mas também reforçava sua determinação.
Ela se lembrava das histórias que ouviu sobre seu pai, Klaus, e seu tio Marcel. Eles foram amigos e inimigos, em um ciclo de lealdade e traição, mas, no final, sempre se protegeram.
(...)
Enquanto caminhava, Hope viu uma figura encapuzada se movendo rapidamente pelos becos estreitos. Ela hesitou por um momento, mas algo dentro dela a impulsionou a seguir.
Dentro de um prédio abandonado, a figura encapuzada se virou lentamente para revelar o rosto familiar de Marcel. Hope franziu o cenho, sua postura se tornando mais defensiva. "O que você está fazendo aqui, Marcel?"
Marcel suspirou, seu olhar sério. "Há algo errado com os Mikaelson. Algo está mexendo com eles, agindo de forma estranhas marcas aparecendo nos corpos. E agora essas coisas estranhas acontece em Nova Orleans, esse lugar está em perigo."
Hope arqueou uma sobrancelha, desconfiada. "E o que você sugere que eu faça?"
"Você precisa voltar para sua família, Hope. Eles precisam de você agora mais do que nunca," disse Marcel, sua voz grave.
Hope encarou Marcel com uma mistura de surpresa e preocupação ao ouvir suas palavras. As revelações sobre seus tios a deixaram ainda mais intranquila.
"Marcas estranhas?" ela repetiu, sua voz soando mais fria do que pretendia. "O que quer dizer com isso, Marcel?"
Marcel hesitou por um momento antes de responder, seus olhos buscando os dela com seriedade. "Freya e Rebekah não têm sido as mesmas ultimamente. E Kol... ele tem aparecido com marcas misteriosas em seu corpo. Como se estivesse em uma luta constante que não pode vencer."
Hope sentiu um aperto no peito ao ouvir sobre o estado de seus tio kol, eles sempre estava do lado dela, mandando mensagem, ligando, se preucupando. Ela se lembrou das histórias que seus pais contavam sobre os Mikaelson, sobre a luta constante que enfrentavam contra seus próprios demônios.
"Isso não é bom," ela murmurou, sua voz vacilando por um momento. "Se até mesmo os mais poderosos da nossa família estão lutando, o que isso significa para o resto de nós?"
Marcel balançou a cabeça, sua expressão séria. "Significa que precisamos agir rápido. E isso significa que você precisa voltar para sua família, Hope. Eles precisam de você agora mais do que nunca."
Hope engoliu em seco, lutando para conter as emoções que ameaçavam transbordar. Ela sabia que Marcel estava certo, mas a ideia de retornar para o tumulto da família Mikaelson era quase demais para suportar.
"Eu... eu vou pensar no que fazer," disse ela, sua voz soando mais fraca do que pretendia. "Mas não posso fazer promessas."
Marcel assentiu, percebendo a hesitação de Hope. Ele sabia que pressioná-la não ajudaria, mas o tempo era um luxo que não podiam mais se dar.
"Entendo, Hope. Só espero que você tome a decisão certa a tempo," disse ele, sua voz carregada de seriedade. Ele deu um passo à frente e colocou a mão no ombro dela, em um gesto de apoio. "Cuide-se. E lembre-se, você sempre terá uma família em Nova Orleans, independentemente do que decidir."
Hope assentiu, sem palavras. A presença de Marcel, tão familiar e ao mesmo tempo tão ligada a memórias dolorosas, fazia seu coração pesar. Mas ela manteve sua postura fria, decidida a não mostrar fraqueza.
"Obrigada, Marcel. Vou lembrar disso," respondeu ela, sua voz firme, mas com uma ponta de tristeza.
Marcel lhe deu um último olhar de preocupação antes de virar-se e caminhar para longe, sua figura desaparecendo na escuridão das ruas de Nova Orleans. Ele puxou o capuz sobre a cabeça, escondendo seu rosto, enquanto se afastava. Hope ficou parada, observando até que ele se perdesse de vista.
Com um suspiro pesado, Hope se virou e começou a andar pelas ruas familiares, seus pensamentos girando em torno das palavras de Marcel. Ela sabia que precisava tomar uma decisão, e rapidamente. Enquanto caminhava, memórias de seus pais, Klaus e Hayley, inundavam sua mente, trazendo um misto de dor e saudade.
Mas agora, mais do que nunca, Hope sabia que não poderia se dar ao luxo de deixar suas emoções dominarem suas ações. Ela tinha uma missão a cumprir, tanto para a Escola Salvatore quanto para sua própria família. E, no fundo, ela sabia que não poderia evitar seu destino por muito mais tempo.
Determinada, ela ajustou sua mochila nas costas e acelerou o passo. Era hora de enfrentar o que viesse pela frente, com a mesma coragem que seus pais lhe ensinaram.
♡Nota da autora♡
Desculpa pela demora, vou tentar postar mas 1 hoje.
Eai estão gostando?
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Eles estão voltando
FanfictionE se hope não desistisse da sua família, e se hope lembrasse da promessa sempre e para sempre, agora hope está destinada a reviver sua família,e terá ajuda da diretora da escola salvatore ,Caroline Forbes.