Hope e Josie caminharam pelo corredor silencioso do hotel, seus passos ecoando fracamente contra o carpete macio. O hotel estava quase vazio, já que a maioria dos estudantes estava fora, explorando a cidade. As luzes suaves criavam um ambiente tranquilo, quase onírico. Hope abriu a porta do quarto e, com um gesto, convidou Josie a entrar. Josie hesitou por um momento, mas então entrou, curiosa sobre o que Hope queria discutir.
O quarto estava modestamente decorado, com duas camas de solteiro cobertas por colchas brancas, uma mesa com uma cadeira e uma pequena televisão montada na parede. Hope fechou a porta atrás de si e encostou-se contra ela, cruzando os braços e observando Josie com um olhar intenso. Josie sentiu o olhar de Hope e franziu ligeiramente a testa, uma expressão de preocupação cruzando seu rosto.
"O que foi?" perguntou Josie, tentando quebrar o silêncio desconfortável que pairava entre elas.
Hope respirou fundo, escolhendo cuidadosamente suas palavras. "Você sabe alguma coisa sobre a vida amorosa da sua mãe?"
Josie piscou, surpresa com a pergunta. "A vida amorosa da minha mãe? Por que você quer saber disso agora?"
Hope deu de ombros, tentando parecer indiferente. "Curiosidade. Ela nunca falou muito sobre isso."
Josie hesitou, mas então caminhou até a cama mais próxima e sentou-se na borda, pensando. "Minha mãe falava de um amor antigo, muito complicado," começou Josie, sua voz suave e pensativa. "Ela não entrava em muitos detalhes, mas dava para ver que era algo que a marcou profundamente. Às vezes, ela ficava perdida em pensamentos, como se estivesse revivendo memórias."
Hope franziu o cenho, absorvendo a informação. "Você sabe quem ele era?"
Josie balançou a cabeça. "Não exatamente. Ela sempre falava dele de forma vaga, como se houvesse algo que a impedia de revelar tudo. Mas o jeito como ela falava… parecia algo mais do que apenas uma paixão adolescente. Era como se fosse uma parte dela, algo que nunca realmente desapareceu."
Hope assentiu lentamente, processando as palavras de Josie. "Interessante..."
Josie olhou para Hope, notando a preocupação em seu rosto. "Por que você está perguntando sobre isso agora, Hope?"
Hope evitou o olhar de Josie, fitando o chão. "Acho que estou tentando entender um pouco mais sobre as pessoas ao meu redor, inclusive sobre sua mãe. Parece que quanto mais eu descubro, mais perguntas surgem."
Josie se levantou e caminhou até Hope, colocando uma mão reconfortante em seu ombro. "Às vezes, as respostas vêm quando menos esperamos. Talvez você descubra mais sobre esse amor antigo da minha mãe do que imagina."
Hope olhou para Josie, um ligeiro sorriso se formando em seus lábios. "Talvez você tenha razão."
As duas ficaram ali por um momento, envoltas em um silêncio compreensivo. Josie então sorriu nostalgicamente e começou a compartilhar uma memória de quando era pequena.
“Eu lembro de uma vez,” começou Josie, sua voz suave e distante. “Eu devia ter uns seis anos. Era uma noite fria, e a mamãe e eu estávamos sentadas perto da lareira. Eu estava no colo dela, enrolada em um cobertor, e perguntei se ela já tinha se apaixonado.”
Hope inclinou a cabeça, interessada. “O que ela disse?”
Josie sorriu com a lembrança. “Ela olhou para o fogo por um longo tempo antes de responder. Disse que sim, que tinha se apaixonado profundamente uma vez. Ela falou sobre como ele era alguém muito importante para ela, mas que as circunstâncias os separaram. Disse que ele era complicado e que o amor deles tinha sido intenso, mas também cheio de desafios. Ela nunca mencionou o nome dele, mas dava para ver nos olhos dela o quanto aquilo a afetava.”
Hope assentiu, absorvendo a história. “E como você se sentiu naquela hora?”
Josie suspirou, seus olhos ainda perdidos na lembrança. “Eu senti que havia muito mais na história da minha mãe do que ela deixava transparecer. Era como se aquele amor ainda vivesse dentro dela, de alguma forma.”
Hope apertou levemente o ombro de Josie, um gesto de solidariedade e compreensão. “Obrigada por compartilhar isso comigo, Josie.”
Josie sorriu, seu olhar finalmente voltando para o presente. “De nada, Hope. Talvez um dia possamos descobrir mais sobre essa história juntas.”
Josie então hesitou antes de continuar. “Na verdade, tem algo mais,” disse ela, com uma nota de confidência em sua voz. “Minha mãe sempre carrega uma carta com ela, que ela recebeu desse amor antigo. Eu a vi algumas vezes, escondida entre as páginas de um livro. Talvez a carta tenha mais respostas.”
Hope arregalou os olhos, surpresa e curiosa. “Você acha que poderíamos ver essa carta?”
Josie mordeu o lábio, pensando por um momento antes de assentir. “Acho que sim. A mamãe não está no quarto agora. Se formos rápidas, podemos pegar a carta e ler antes que ela volte.”
Com uma decisão silenciosa, as duas saíram do quarto e caminharam apressadamente pelo corredor até o quarto de Caroline. Josie girou a maçaneta cuidadosamente, verificando se a porta estava trancada. Para sua sorte, não estava. Ela abriu a porta e as duas entraram, fechando-a suavemente atrás de si.
O quarto de Caroline era aconchegante, com uma cama de casal bem arrumada, uma mala aberta no chão e alguns itens pessoais espalhados pelo cômodo. Josie caminhou até a mala e começou a procurar entre as roupas e objetos. Hope ficou de olho na porta, nervosa com a possibilidade de serem pegas.
Depois de alguns minutos, Josie encontrou um livro grosso de capa dura. “Está aqui,” disse ela, puxando o livro e abrindo-o. Entre as páginas, havia uma carta envelhecida, cuidadosamente dobrada.
Josie e Hope se sentaram na cama e abriram a carta com cuidado. A caligrafia era elegante e antiquada, e as palavras pareciam pesar com a intensidade das emoções nelas contidas.
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Querida Caroline,
Escrevo esta carta com o coração pesado, pois sei que em breve irei partir desta vida. Eu sei que nossa jornada juntos foi cheia de altos e baixos, mas eu quero que você saiba que eu sempre amei você mais do que qualquer coisa.
Você me ensinou o verdadeiro significado do amor e da compaixão, e por isso eu serei eternamente grato. Eu sei que não fui o melhor companheiro para você, mas eu tentei o meu melhor.
Eu quero que você saiba que mesmo que eu não esteja mais ao seu lado fisicamente, eu estarei sempre com você em espírito. Eu prometo proteger você e cuidar de você, mesmo do outro lado.
Por favor, não se culpe por nada do que aconteceu entre nós. Você sempre foi a luz da minha vida, e eu só desejo que você encontre a felicidade que merece.
Eu te amo, Caroline, e sempre irei te amar. Prometa-me que irá se manter forte e seguir em frente, sabendo que eu sempre estarei olhando por você.
Com todo o meu amor,
Klaus.
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"Klaus..... ele é seu pai não é hope?"
♡ Avisos ♡
Aii gente odiei esse episódio, só soltei porque deu vontade, me desculpem
Passem ala no meu perfil do intagram:autorabika_
Obrigada e beijos
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Eles estão voltando
ФанфикE se hope não desistisse da sua família, e se hope lembrasse da promessa sempre e para sempre, agora hope está destinada a reviver sua família,e terá ajuda da diretora da escola salvatore ,Caroline Forbes.