A noite envolvia Nova Orleans em um manto escuro e misterioso enquanto Hope caminhava pelas ruas silenciosas em direção à mansão Mikaelson. O som de seus passos ecoava nos becos estreitos, e uma sensação de inquietação a acompanhava. Ela ajustou a mochila nas costas, tentando ignorar a sensação de que estava sendo observada.
De repente, Hope parou, seus instintos a alertando. Virando-se rapidamente, ela chamou para as sombras com uma voz firme. "Quem está aí? Apareça!"
Uma figura emergiu das sombras, o rosto iluminado pela luz tênue dos postes de rua. Josie Saltzman sorriu, sua entrada impecável, como se estivesse esperando por aquele momento. "Olá, Hope."
Hope ficou boquiaberta por um momento antes de recuperar a compostura. "Josie? O que você está fazendo aqui?"
Josie deu alguns passos à frente, a expressão neutra. "Ouvi sua conversa com Marcel. Achei que poderia ser útil."
Hope cruzou os braços, mantendo uma distância emocional. "Você desapareceu da Escola Salvatore há anos. Por que voltar agora?"
Josie encolheu os ombros, seus olhos encontrando os de Hope com uma frieza controlada. "Parece que os problemas da escola,e da família Mikaelson não acabam nunca. E eu sei que você não vai recusar ajuda de mim né?"
Hope hesitou, seus sentimentos conflitantes sobre Josie vindo à tona. Havia uma história entre elas, uma queda que nunca se concretizou. "Eu não sei, Josie. É perigoso, e não quero mais complicações."
Josie deu um passo mais próximo, sua voz firme. "Sei me cuidar, Hope. E parece que você vai precisar de toda a ajuda possível. Vou ao jantar com você, quer você queira ou não."
Hope encarou Josie por um longo momento, vendo a determinação em seus olhos. Sabia que discutir seria inútil. "Está bem. Mas você segue minhas regras. Se as coisas ficarem perigosas, você sai."
Josie assentiu, sem desviar o olhar. "Combinado."
(...)
O ar frio da noite cortava como uma lâmina enquanto eu corria pelas ruas vazias em direção à mansão Mikaelson. A cidade estava envolta em silêncio, um silêncio que ecoava minha própria solidão. Fazia meses desde que minhas tias, Freya e Rebekah, ou meu tio Kol tinham qualquer contato comigo. Marcel foi o único que me chamou de volta para Nova Orleans, e agora eu me encontrava diante da porta da casa que um dia foi meu lar.
Cada passo que eu dava em direção à mansão trazia uma mistura de emoções confusas. Sentia tristeza pela ausência de minhas tias, raiva pela maneira como fui deixada de lado, medo do que poderia encontrar ao entrar naquele lugar que um dia foi cheio de vida e agora parecia envolto em sombras.
Sem bater na porta, decidi usar minha velocidade de vampira para aparecer diretamente na mesa de jantar, onde Freya, Rebekah e Kol estavam reunidos em discussão.O impacto da minha chegada foi imediato.
O impacto da minha chegada foi imediato. Os olhares surpresos e tensos se voltaram para mim enquanto eu permanecia ali, minha expressão uma máscara de determinação e dor acumulada. Freya foi a primeira a reagir, seu semblante mostrando surpresa e um leve toque de preocupação.
"Hope," murmurou ela, tentando encontrar palavras para explicar minha presença não esperada. "O que você está fazendo aqui?"
Forcei um sorriso amargo, embora minha raiva estivesse borbulhando sob a superfície. "Estou aqui em uma missão da Escola Salvatore. E um passarinho me contou que vocês estao precisando de ajuda."
Rebekah surgiu ao lado de Freya, seu olhar frio e distante como uma noite sem estrelas. "Você não deveria se meter nisso," disse ela com firmeza, suas palavras cortando como lâminas afiadas.
Aquelas palavras foram o estopim para o turbilhão de emoções que eu vinha segurando por meses. Minha tristeza se transformou em raiva fervente, alimentada pela decepção e pela dor de ser deixada de lado por minhas próprias tias em meu momento de necessidade mais profunda.
"Não deveria me meter?" repliquei, minha voz carregada de amargura e incredulidade. "Vocês me deixaram aqui, sozinha, depois que Klaus, Hayley e Elijah morreram. Não uma palavra, não um gesto de conforto. Nada."
Freya tentou intervir, sua expressão uma mistura de culpa e desconforto. "Hope, nós estávamos lidando com nosso próprio luto..."
Eu a cortei implacavelmente, minhas palavras atingindo como punhais. "Seu próprio luto? Vocês acharam mais fácil me afastar do que lidar com a dor. Vocês falharam comigo, com a filha de Klaus, e agora esperam que eu simplesmente aceite isso?"
Freya se ergueu da cadeira, sua expressão se tornando mais dura. "Você não entende, Hope. Nós..."
"Não me venha com desculpas agora!" interrompi, minha voz ecoando pela sala. "Vocês preferiram ignorar minha existência. Preferiram se afastar porque era mais conveniente para vocês lidar com seu próprio luto. Mas eu também perdi meus pais, e vocês não têm o direito de me deixar de lado."
Rebekah cruzou os braços, sua expressão implacável. "Você não sabe do que está falando, Hope. Nós..."
"Eu sei muito bem do que estou falando!" continuei, minha voz ecoando com uma ferocidade que eu nem sabia que possuía. "Vocês são covardes. Covardes por não enfrentarem isso comigo, por me deixarem aqui sozinha quando mais precisei de vocês."
Kol, sempre o mais sensato entre nós, tentou acalmar as águas turbulentas que surgiram. "Esperem um momento. Hope está aqui agora. Precisamos lidar com o que está acontecendo."
O silêncio que se seguiu foi carregado de tensão e palavras não ditas. Eu podia sentir Jossie, parada atrás de mim, observando em silêncio. Sua presença silenciosa era um lembrete mudo de tudo o que eu havia perdido e de como as coisas nunca mais seriam as mesmas entre nós.
"Eu estou aqui para ajudar," declarei finalmente, minha voz baixa mas firme. "Mas não vou mais ser ignorada. Se vocês querem minha ajuda, vão ter que me incluir."
Freya olhou para Rebekah, uma troca silenciosa de olhares passando entre elas. Finalmente, Freya assentiu lentamente. "Muito bem, Hope. Vamos discutir o que precisamos fazer. Mas isso amanhã, já e tarde, pode possar aqui, a casa é grande"
Acendo com a cabeça, sabendo que se eu voltasse Caroline não ia deixar eu voltar
Rebekah se encontra aos olhos de jossie que estava atrás de mim
"E você quem seria?"
"Josie, Josie Saltzman."
Josie diz firme."Você é filha de Caroline Forbes, Certo?"
"Conhece minha mãe?"
"Conheci ela através de klaus, bom, Jossie já é tarde, sua mãe não ia gostar de que vc ficasse a essas horas, pode possar aki."
♡Nota da Autora♡
Espero que estejam gostando
Desculpa pela demora amigas(os)
VOCÊ ESTÁ LENDO
Eles estão voltando
Hayran KurguE se hope não desistisse da sua família, e se hope lembrasse da promessa sempre e para sempre, agora hope está destinada a reviver sua família,e terá ajuda da diretora da escola salvatore ,Caroline Forbes.