Duas Linhagens

1 - Forasteiros

Olá, queridos.

Agora a história inicia para valer, então estou aqui para tirar algumas dúvidas.

Como sabem, minhas inspirações vieram de duas séries de televisão e é de lá que surgiu a ideia de fazer esse encontro de duas linhagens.

Para não ficar confuso, mesmo que alguns já saibam, os vampiros criados pela magia são do universo TVDU, de onde tirei as personagens Hope (a tribrida, e mais importante: a criadora da Mon) e Josie (herege, esposa da tribrida e faz parte da família da Mon). Já os vampiros que descendem de Lilith vieram do universo de True Blood, de onde tirei as personagens Jessica (melhor amiga da Sam), Pam e Eric (ele é o vampiro que criou a Sam). Sendo assim, TODO o grupo da Mon veio da linhagem da magia, e TODO o grupo da Sam veio da linhagem de Lilith. E é nisso que todas as ligações com as séries se resumem.

No fim é apenas mais uma história MonSam.

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"A cada bela impressão que causamos, conquistamos um inimigo. Para ser popular é indispensável ser medíocre."

Oscar Wilde

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Criada pelo vampiro mais velho ainda vivo da linhagem de Lilith – Eric Northman –, Samanun Anuntrakul viveu parte de sua imortalidade reclusa em seu país natal e após quatro séculos se mudou para o Estado da Louisiana, na América, para tomar a frente dos negócios de seu criador. Indo além, ela se tornou a rainha soberana do que agora é conhecido como Reino Noturno e vem governando de maneira majestosa, justa e eficaz por seiscentos anos. Desde seu primeiro dia como rainha, ninguém jamais ousou ameaçar seu trono.

Conhecida como a misteriosa cria de Eric, muitos de seus súditos ainda se perguntam porque seu criador nunca fez questão de apresenta-la por tanto tempo, nem mesmo mencionar a existência dessa prole quando as coisas ficaram difíceis nos tempos em que vampiros buscavam a aprovação da humanidade. Samanun só apareceu quando a crença patética de que criaturas que bebem sangue poderia ter direitos iguais caiu por terra. Sendo ainda mais inteligente que seu criador, a rainha fez daquele lugar um ambiente seguro e prospero, deixando de lado as ambições antigas para criar uma dinastia.

Com o passar de seus dias governando, a rainha criou um reino digno para a coexistência de vampiros com a raça humana, sem que isso atraísse caçadores ou o governo ineficaz dos humanos. Em todos esses anos, nenhuma outra criatura conhecida por ela teve a audácia de atacar seu reino, temendo sua existência até o ultimo fio de cabelo. A rainha era conhecida com tirana e impiedosa, ninguém jamais ousaria a confrontar. Por isso é tão estranho que, absolutamente do nada, os moradores humanos estejam sendo encontrados mortos em suas casas em plena luz do dia sem explicação ou vestígios do culpado.

A rainha sabe que nenhum de seus súditos imortais faria algo assim, não por acreditar que eles não seriam capazes de tais atrocidades, são predadores e se alimentam de sangue humano afinal. É a impossibilidade que a faz ter certeza. Vampiros não podem andar na luz do dia, é fisicamente impossível. O mínimo contato com a luz do sol pode causar queimaduras gravíssimas ou até mesmo combustão espontânea se o contato for a longo prazo. Seus vampiros só matam ao cair da noite e, por suas leis, não deixam provas do crime, não causam tumulto e, principalmente, não chamam atenção indesejada.

Quando soube da primeira morte, Samanun cogitou a possibilidade de lobos estarem de volta ao seu reino, mas descartou a ideia no segundo em que visitou o lugar. Sem odores ou marcas de garras. Lobisomens são proibidos, ela mesma os baniu quando tomou as rédeas do reino. Inimigos naturais não se misturam, os que ousam se aproximar são apagados sem direito a defesa. Teve plena certeza quando as mortes passaram a ter um padrão, a criatura que está causando esse alvoroço não poderia ser um lobo, porque esses seres estão mais próximos da humanidade do que um vampiro e as mortes são brutais demais. Seja quem for, está tentando chamar a atenção da rainha e de todos os vampiros, não da mídia humana.