6 - Emboscada

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Olá, queridos. Eu demoro, mas sempre volto.

O capítulo de hoje está cheio de informações importantes, fiquem atentos.

E gostaria de lembrar que essa fanfic é +18 por várias razões, as personagens são cruéis e donas de si. Elas seguem as próprias leis e vontades. Temos cenas bem detalhadas, então se sentirem desconforto com algo, me avisem.

Sem mais, espero que gostem. 

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Narrador 

A notícia se espalhou rápido, em menos de minutos o anúncio da apresentação da Princesa já estava em todo o Reino, até nas cidades ao redor da principal. E não seria diferente, todos admiram a filha de sua Majestade. Após o ataque na apresentação anterior, todos os súditos imaginaram que outra aparição tão pública demoraria pelo menos alguns meses, mas entenderam que a Rainha não teme nada além dela mesma. Tem mil anos, é a mais velha em seu território. Não existe temor que pare a soberana dessas terras.

O ataque não foi levado a sério, para quem pergunta, sempre recebe uma resposta com zombaria e falta de seriedade. Que tentem outra vez se acham que são capazes, a soberana apresentará a morte verdadeira para todos que ousarem tocar sua filha novamente. É a governante de todos, tanto os mortos quanto os vivos, não há motivos para temer um bando de desocupados desordeiros. Samanun Anuntrakul sempre teve tudo sob controle, não seria um ataque desleixado que tiraria sua paz.

Se existe alguém com o direito de fazer o que dá na telha a qualquer momento, esse alguém pertence a realeza. E a realeza é constituída pelas duas, a família Anuntrakul.

Por isso a usurpadora teve que tomar outras medidas, se antecipando ao criar novos bodes expiatórios. Transformou um grupo novo de humanos em vampiros para ter outra tática. Não tem nada que ela não possa fazer quando tem um objetivo. Criou novos aliados com seu próprio sangue para garantir que nada sairia do planejado, sem consultar seus aliados antigos. Nunca mais colocaria mortais para fazer o trabalho sujo, humanos não são capazes de fazer o que vampiros fazem com uma mão atrás das costas.

Mesmo que sejam bebês e teoricamente fracos, são recentes demais para não obedecer a ordens. Não se importa com nenhum deles, apesar de serem suas crias. Estava ciente do que deveria ser feito. E ao se reunir com seu maior aliado, não aceitou questionamentos. O plano seguiria novos rumos como sua vontade ordenava. Sem mais. Em sua mente de setecentos anos, a coroa deveria ser sua. Estava no Reino a mais tempo que a Rainha. Um cargo que deveria ser seu, já que seu criador ocupou o lugar antes.

E seguiria seus passos, tomando a coroa a força.

– Essa apresentação é o momento perfeito para atacarmos onde mais dói em minha querida Sam, não terá falhas. Confie em mim. Eu já te desapontei alguma vez? – Perguntou firmemente, olhando nos olhos de seu falso amado. Ainda precisava de sua presença, seu plano precisava dele. – Vamos, não tenha medo.

– Você pretende matar Lauren esta noite? Está indo rápido demais, não foi isso que planejamos. – A resposta é esperada, mas não agrada. Embora seja sábia. – Se continuar com essa ideia, atrairá a atenção de Eric e não temos força para aguentar o contra-ataque dele com Samanun, eles são mais fortes que nós, mais velhos e tem mais poder.

– A pirralha vai ficar bem. Só vamos criar um caos que nem Sam será capaz de administrar. Aquela híbrida está me sondando, percebi isso a alguns dias. Não posso deixar que ela descubra meu plano, o melhor jeito é deixar uma pilha de corpos para que eles tenham mais trabalho e parem de buscar o foco central. – Ao ouvir isso, seu parceiro recua um passo.

– Você prometeu que nenhum deles sairia ferido disso, os forasteiros estão aqui por um motivo, precisa deles vivos. Por favor, reconsidere. – Tenta argumentar, mas a retaliação é demais para que suporte. Sua amada o ataca sem hesitar, fechando as mãos em seu pescoço.

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