Meu Padrasto Pelado Na Cama

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- Às suas ordens, Kylezinho.

Os dedos dele entram sob o elástico da cueca e estremeço com mais um toque da campainha.

Ah quem será o "abençoado" nessas horas?

- Eu atendo - já me adianto indo até a porta, incomodado por ter visto uma evidência de chateação no semblante de David.

Ele quer mesmo ficar sem aquela peça íntima na minha frente?

Abro a porta e recebo ninguém mais que a Sra. Vaughan, a vizinha que mora na casa do outro lado em frente a minha. Não somos de interagir muito um com o outro, e prefiro ficar longe do marido dela, Richard. Ele sempre fica me secando quando me vê. É estranho. Eu diria que é assédio. Nunca contei isso pra ela e tô mesmo afim de evitar confusões que se tratam de vizinhos.

- Boa noite, Kyle - até que ela tem uma voz agradável. - Você pode me ajudar?

- Boa noite, Sra. Vaughan - cumprimento a. - Depende do que estiver ao meu alcance.

- Meu marido. O Richard. Você viu se ele passou por aqui?

- Não. Eu... - corto-me de imediato. Lembro do cara esquisito que vi mais cedo encarando a minha casa. Mas pra eu ter mais certeza se poderia ser Richard, faço a seguinte pergunta: - Como ele tava vestido?

- Da última vez que o vi, ele tinha saído pra trabalhar hoje de manhã. Provavelmente ainda deve estar com o uniforme. Um macacão azul marinho.

Era ele!

- Eu vi ele sim. Tava alguns minutos atrás ali na calçada - aponto na direção referente. - Depois ele partiu andando pra esquerda.

Ela assenti e dá um sorriso não muito convincente.

- Muito obrigado, meu bom rapaz. Eu vou indo. Vou atrás dele - ela põe uma mecha lisa do cabelo preto em corte chanel atrás da orelha e se afasta.

Por instinto, eu a chamo.

- Sra. Vaughan.

- Sim? - ela me fita com seus olhos cor de terra negra.

- Tá tudo sob controle com ele?

- Sim, sim. Nada que deva se preocupar. Tenha uma ótima noite, rapaz - mais um sorriso falso e ela se vai.

Uma névoa de dúvidas se alastra pela minha cabeça, sobre o tal Richard. Estaria ele enfrentando problemas? Talvez mentais? Sei lá. Jamais fui de me preocupar com alguém que mal conheço, como agora. Tem algum sentido pra que eu me importe? Só peço que Deus abençoe a vida dessa mulher e do esposo dela.

Fecho a porta e volto pra sala. David não está mais lá. Será que ele subiu as escadas?

- David? - subo os degraus e entro no corredor do andar de cima. A porta do quarto que ele compartilha com a minha mãe está entreaberta. Devagar, encurto a distância e bato na madeira pintada de branco. - David?

- Entra ai, Kyle.

Finalmente ele me chamou pelo meu nome.

- Quem foi que você atendeu? - ele tá deitado na cama com a costa larga apoiada nos travesseiros. O lençol o cobre da cintura pra baixo. O que posso pensar ou dizer é impossível. Então, aguardo por alguma instrução.

- Kyle?

- Oi - retomo a lucidez.

- Quem era?

- A Sra. Vaughan em busca do marido.
David balança a cabeça.

- Tem algo de errado com aquele homem. Muito suspeito pros meus sentidos de policial. Espero não ser verdade.

- Pois é.

- Vem cá - ele dá uma batidinha no espaço vago ao seu lado.

Ansioso, descalço meus tênis e subo na cama. Assim como ele, deito encostado nos travesseiros. Ele me estuda com seu olhar, o que faz com que eu fique desconcertado. Aquilo é uma coisa nova, que eu não tinha previsto. Creio que só estamos assim porque minha mãe está passando a noite fora.

Reparo que já não tem mais crepúsculo, que a noite veio dominando a rua. Dentro do espaço, somos banhados pela luz dos abajures. Meu padrasto fede a cerveja e com sua lustrosa masculinidade traça uma curiosidade provocante entre a gente.

- Você já quis transar comigo?

Ah mas ele não perguntou isso nem fodendo! Infelizmente ele perguntou sim. Contenho-me pra não segurar meu peito, onde meu coração se agita violentamente. Mordo o lábio inferior e respiro fundo.

- Por que tá me perguntando isso? - questiono.

- Andei pensando nisso ultimamente. Sabe. Eu venho andando muito afim de experimentar algumas coisas que a maioria dos caras heteros tem certo receio de tentar.

- O que você quer dizer? - minha boca fica seca.

- Kyle, eu sou um homem de 42 anos. Tudo me parece igual à partir da perspectiva sexual. Sempre fiquei com mulheres, sempre fui apaixonado por elas. Mas agora eu tenho uma noção engraçada de que os homens também têm algo de interessante - tem algo muito convidativo no tom de voz dele.

- Então, você fez aquela pergunta por que você...

Exato. Ele armou isso, desde que minha mãe pegou o carro e rumou pra Clearwater. O joguinho do verdade ou consequência, os desafios inesperados e absurdamente quentes. E viemos parar na cama, e aposto todas as minhas fichas, que ele está nu por de baixo do lençol.

- Só se você quiser.

- E a minha mãe? - penso nela, no erro que isso vai ser se eu não fugir daqui agora. Eu estarei mentindo, enganando, traindo e destruindo a nossa confiança. Ao mesmo tempo que penso o quão isso é horrível, meu pau não para de latejar dentro do jeans.

- Ela não precisa saber - faíscas de luxúria jorram das pupilas dele.

- David. Eu não sei. Eu...

Filho da puta. Ele é muito rápido em agir, tomando meu pescoço com um beijo estalado, espetando seu bigode na minha pele. Um abalo percorre meus músculos e por descuido solto um gemido.

- Já fez isso antes? - sussurra o cafajeste.

- Ainda não - fecho os olhos, ralhando mil ofensas contra ele.

- Deixa eu ser o seu primeiro - pede ele, hipnotizando-me sem que eu o empurre pra longe.

- Você sabe o que vai fazer comigo?

- Eu sei porque eu quero fazer com você.

Abro os olhos e vejo o rosto dele a um centímetro do meu, aqueles olhos famintos por intensidade e um hálito de álcool fortificado. Porra. Eu soube no primeiro dia que esse homem veio em casa, que ele ainda ia foder com a minha vida em todos os sentidas. E que a culpa ia ser minha.

Agarro o com tudo e selo a minha boca com a dele.

Padrasto Selvagem (Conto Gay) - Macho Sujo SafadoOnde histórias criam vida. Descubra agora