Padrasto Selvagem (Conto Gay) - Macho Sujo Safado

Eu Pertenço Ao Meu Padrasto Agora (Final)

A Sra. Vaughan não estava preparada para ouvir sobre o caso entre Richard e minha mãe. Ela me disse que nunca suspeitou de nada e que seu marido nunca lhe deu sinais sobre estar cometendo infidelidade dentro do casamento. A pobre mulher se debruça em lágrimas e lamentações e eu tento consola-la, confortando-lhe com frases do tipo "Não foi sua culpa", "Você tem que seguir em frente", "Você merece alguém melhor", "Ele fez isso porque não te ama, mas você ama à si mesma".

Os dois policiais que trabalham com o meu padrasto, Cooper e Jefferson, pegam o meu depoimento sobre a invasão. Eles acionam demais unidades para que ajudem na captura de Richard. Ele não deve ter ido tão longe, mas também não pode estar tão perto.

Sarah fica comigo até David e minha mãe voltarem. Um dos policiais liga para David, avisando sobre o ocorrido. Então, os dois respondem que já estão à caminho de Lake City, pois o carro não tinha conseguido mais ligar e eles pagaram uma carona de volta para cidade.

Assim que eles chegam, Sarah não se contém e parte com tudo para cima da minha mãe, tentando derruba-la e ataca-la. David intervém depressa entre elas. Assustada, minha mãe, não entende nada. Mas eu sim sei.

- O que significa isso? - indaga minha mãe.

- Me diz você! Destruidora de lares! Por quê fez isso comigo? - confronta Sarah.

- Como é que é? - meu padrasto franze o semblante.

- Ela te enganou, David. Meu marido e ela estão tendo um caso. Richard contou pro Kyle enquanto invadia a casa de vocês. Ele tá apaixonado pela Megan.

- Isso é verdade? - questiona David à minha mãe, inexpressivo.

- Você sabe que eu jamais faria isso com você, amor. Ela tá inventando isso por quê me odeia. É isso...

- É verdade - interrompo a bruscamente.

Ela me encara, estupefata, o seu único filho, que não compactua com esse erro que quase colocou a minha vida em perigo.

- Ora. Ora. Quem te viu, quem te ver - diz meu padrasto, sendo sarcasticamente ácido, raivoso.

- David. Eu...

- Não diga mais nada. Eu já entendi. E quer saber, tá tudo bem. Por que pelo menos uma coisa vai compensar isso tudo.

David olha para mim e eu prendo a respiração.

- O que acha de vir morar comigo, Kylezinho?

Nesse momento, Sarah cruza os braços e exibe a expressão mais satisfeita que alguém vingado se pode ter. Minha mãe é acometida pelo choque e fica sem reação alguma. Já eu, não hesito nem duas vezes e sorrio ao escolher dizer:

- Vamos nessa, meu homem.