Chapter 26

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Eu tentei de todas as formas acalmar Ana, mas nada resolvia.

Decide então descer e fazer uma mamadeira para ela, já que ela gosta tanto disso.

Tive que descer com ela em meu colo, já que não me desgrudava de jeito nenhum.

Então tive que dar um jeito de fazer o leite com Ana no meu colo.

Ana ainda chorava bastante, estava com medo dela engasgar.

- Ana fica calma amor

- não dá, a minha mãe me abandonou

- o que a sua mãe fez foi muito errado - deixei Ana sentada na bancada, e enxuguei seu rosto - fica ai enquanto termino de fazer seu leite

- você não tinha coisa para fazer? Disse que só ficaria aqui para fazer a comida

- você é mais importante amor.

Terminei o leite da Ana e me sentei com ela em meu colo.

- tome, se continuar chorando vai ficar com dor de cabeça depois - Ana começou a tomar sua mamadeira rápido - de vagar senão vai engasgar.

Ana acabou dormindo então deixei ela em sua cama, aproveitei para corrigir algumas lições que faltavam.

Estava bastante preocupada com Ana, não conseguia acreditar que a mãe dela fez isso.

Entendo que estava em momento ruim por causa do marido, mas deixar Ana dessa forma foi ruim.

Quando Ana acordar foi falar para ela conversar com a irmã e o pai dela, pelo o que sei Ana também tem mais dois irmãos.

Não imaginava que a família da Ana era complicada dessa forma.

Eu consegui corrigir a maioria das atividades, e fiquei com vontade de chorar pelo tanto de aluno que tirou nota ruim.

Poxa vida é artes, quem consegue tirar nota ruim em artes.

Escutei Ana gritando e rapidamente subi.

Entrei em seu quarto e Ana estava sentada na cama chorando muito.

- ei pequena, por que está chorando?

- pensei que tivesse ido embora e me deixado também - me aproximei da cama e me sentei ao seu lado

- nunca, vou sempre estar com você - Ana me puxou para deitar ao seu lado e me abraçou

- eu preciso falar com a minha irmã, você sabe onde está meu celular?

- acho que você deixou na sua mochila lá embaixo

- estou com preguiça de ir buscar, depois pego

- eu vou lá pegar para você - tentei me levantar mas Ana me impediu me apertando mais forte

- não, dica aqui, depois nós pegamos ele, agora está confortável

- você está melhor? Não está com dor de cabeça?

- estou bem, e minha cabeça não está doendo, acho que é porque dormi

- pode ser, mas ainda bem que não está sentindo dor - fiz carinho em sua cabeça e arrumei alguns cabelos, Ana ficou mexendo na alça da minha blusa

- você estava lá embaixo corrigindo as lições?

- sim, e as pessoas foram péssimas

- caraca, e olha que é artes em, facinho

- pois é, não sei se é eu que não estou ensinando direito ou as pessoas que não prestam atenção

- acho que elas prestam atenção em tudo, menos no que está explicado, eu nunca preto atenção no que está falando só em você

- ai menina, olha as coisas que você fala

- mas é verdade, você é muito bonita é óbvio que as pessoas iriam olhar para você

- obrigada então senhorita - dei um beijo em sua testa e Ana sorriu para mim se ajeitando melhor, sua mão logo entrou na minha blusa, essa menina é uma safada - olha só essas mãozinhas em

- eles tem vida própria acredita? Eu nem queria por a mão ai

- sei, por que a senhorita gosta tanto deles em?

- são fofinhos de apertar, e bonitos também

- você nunca os viu para dizer que é bonito

- bom na verdade vi sim, uma vez que fui na minha irmã vi você trocando de roupa bem em frente a janela

- meu deus garota, estava me espionando?

- não foi de propósito prometo, você que se trocou em frente a janela então a culpa não é minha

- você está certa, tenho que tomar mais cuidado ao trocar de roupa

- pois é, ainda bem que a pessoa era eu

- ainda bem mesmo, já pensou se fosse outro aluno

- credo, não gosto da ideia de outras pessoas verem minha mulher pelada

- sua mulher?

- sim, agora vamos ficar quietas e descansar.

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