Antes de começarem a leitura, é importante que compreendam o que os aguarda. Esta obra é uma adaptação de Jinx e pretende explorar as complexas e, por vezes, sombrias camadas de um relacionamento tóxico. Trata-se de um dark romance, uma narrativa que lida com temas profundamente sensíveis e que podem ser desconcertantes para alguns.
Portanto, estejam cientes e prossigam com discernimento. Desejo a todos uma uma boa leitura.
Joo Jaekyung e Kim Dan, carinhosamente chamado de Dandan, eram amigos inseparáveis desde a infância. Aos domingos à tarde, costumavam ir ao parque colher amoras, um ritual semanal que ambos adoravam. Kim Dan estava aprendendo a cozinhar com sua avó, e preparar doces era seu maior passatempo. Jaekyung, sempre ansioso para ajudar, adorava as tortinhas de amora que Dan preparava com suas pequenas mãos, acreditando que nenhum doce no mundo poderia se comparar.
— Jaekyung, me ajuda a subir. Eu preciso pegar as amoras do topo, elas são as mais docinhas — pediu Dan, impaciente, frustrado por não ter a altura do amigo para alcançar as frutas mais altas.
— Vem, Dandan, sobe com cuidado — disse Jaekyung, abaixando-se para ajudá-lo.
Com um sorriso travesso, Dandan pulou de uma vez nos ombros de Jaekyung, subindo rapidamente na árvore. Jaekyung soltou um falso gemido e tentou pegar o pé de Dan, fingindo querer derrubá-lo para fazer cócegas.
— Uma hora você vai ter que descer, pequeno. Ou você acha que vai poder ficar aí pra sempre? — provocou Jaekyung, decidido a subir na árvore também. — Desce, garoto, ou eu vou subir!
— Quero ver você subir aqui então! — Dan soltou uma gargalhada ingênua e fofa, mas seu riso virou um gritinho quando viu Jaekyung subir na mesma hora.
— Eu avisei que ia te pegar, baixinho! — exclamou Jaekyung, alcançando-o com facilidade em seus braços.
— Você é um bobão, isso sim! — retrucou Dan, rindo. — Agora, como a gente vai descer?
Jaekyung olhou ao redor, percebendo a altura da árvore. Nesse momento, um sentimento de proteção por Kim Dan se fortalecia cada dia mais.
— Dan, fica aí paradinho, tá bom? Você não vai cair. — disse Jaekyung, tentando tranquilizá-lo.
Kim Dan, preocupado com a altura da árvore, sentiu-se tonto ao olhar para baixo, aquilo para um garoto tão baixo parecia muito alto.
— Não me deixa aqui não, Jaekyung... Eu sinto medo. — Respondeu Dan, segurando as lágrimas.
Nesse momento, Jaekyung olhou meticulosamente para o rosto delicado de Kim Dan.
— Eu vou sempre proteger você, pequeno... Isso é uma promessa. — Afirmou, sem pensar.
Dan olhou para o rosto firme de Joo, confuso. Nas últimas semanas, Joo Jaekyung estava agindo de forma diferente; Seu olhar já não era o mesmo de quando eles se viram pela primeira vez. Dan não entendia o que estava acontecendo, mas Joo também não compreendia por que não estava vendo Dan como sempre o viu, apenas como seu melhor amigo, o baixinho atrevido que costumava brincar.
Jaekyung desceu com cuidado e agilidade, logo preparando Dandan para pular em seus braços.
— Dan, é só pular, não vai acontecer nada. Eu vou te segurar! — Assegurou Jaekyung.
— Promete?
— Sim! Desce logo, pirralho. — ordenou, com ironia no seu tom de voz.
— Não me chama assim. — respondeu Dan, emburrado.
Joo Jaekyung riu. Dan pulou e gritou, mas foi pego e logo colocado no chão.
— Precisava ficar com tanto medo assim? — perguntou, com uma nuance de ironia no seu tom de voz.
— Quem disse que eu tava com medo? Seu bobão. — Retrucou Dan, com o nariz empinado.
Joo Jaekyung soltou uma risada fraca e pegou a bicicleta, na qual levava seu amigo Dandan para casa.
Jaekyung levava Dan para casa, onde ele morava com sua avó e sua mãe. O pai de Kim Dan, chamado Dan-Hyunwoo, havia se divorciado de sua mãe quando o pequeno tinha 6 anos. De acordo com Dan, ele era malvado e sempre que tentava saber mais sobre ele, o pequeno lacrimejava, e Jaekyung odiava vê-lo chorar. Era uma dor que chegava a doer os punhos; Nada poderia fazer o pequeno chorar, ele sempre evitou isso ao máximo, desde quando decidiu protegê-lo.
Pedalando pelas ruas de Alveria, cidade onde cresceram, Joo Jaekyung já tinha tido a conversa com sua mãe sobre ser um alfa. Ele estava sentindo seu corpo crescer, passando pela puberdade e experimentando as necessidades de um alfa. Era um processo normal, mas ele sentia que estava se distanciando de Dan. Dan não entendia que Jaekyung precisava ficar sozinho às vezes e que os hormônios estavam o deixando mais bruto e com impulsos que o pequeno ainda não tinha. Era muito confuso como eles, com apenas dois anos de diferença de idade, estavam em fases totalmente opostas e como isso estava interferindo na amizade dos dois.
Joo Jaekyung sentia um cheiro adocicado vindo de Dan, um leve aroma de lavanda que fazia o alfa ficar no paraíso. Sempre que levava o pequeno até em casa, com Dan o abraçando, ele sentia o corpo dele mais quente com a pele suave de Dan colada na sua e se sentia confuso com tudo isso.
Quando chegaram ao destino, o ômega desceu da bicicleta de Jaekyung, feliz por ter coletados as amoras frescas.
— Muito obrigado, grandão! Você salvou minha torta de amoras de domingo. Prometo levá-la amanhã para você comer no recreio.
— Promete de dedinho, ômega? — Perguntou Jaekyung, com cara de pidão.
— De dedinho, alfa! — Soltou uma gargalhada fofa e deu um beijinho no rosto de Jaekyung.
— Tchau, alfinha!
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Sob o controle de Joo Jaekyung.
Fiksi PenggemarKim Dan e Joo Jaekyung eram amigos inseparáveis desde a infância, seus dias repletos de aventuras e na pequena cidade de Alveria. Aos dez anos, Kim Dan era um garoto de coração puro e muito doce, enquanto Joo Jaekyung, aos doze, começava a sentir as...