Joo Jaekyung despertava com os primeiros raios de sol invadindo o quarto de Kim Dan. As cortinas brancas e quase transparentes transpareciam uma dúzia do ambiente à fora. Era um dia iluminado, e os rastros de neve brilhavam como pequenos diamantes a luz do nascer do sol.
Jaekyung observava a figura jovial ao seu lado, que estava adormecida... Seu corpo estava morno e sua pele macia. O aroma que emanava de sua glândula aromática era doce, quase infantil, como de um bebê. O moreno, com um sorriso triunfante, encostava seus lábios em sua glândula aromática, o local onde, em breve, estaria com sua marca desenhada.
Ele cobria o corpo frágil do garoto, com seu cobertor branco. O ômega se encolhia mais pelo frio, assumindo uma posição fetal, em busca de calor e do seu ninho.
Joo Jaekyung pegou um cigarro gudang de seu porta cigarro prata e acendeu, dirigindo-se a varanda, abrindo suas portas e sentindo o vento gelado da manhã atingir sua estrutura rígida. A cada tragada, ele executava o próximo plano de sua viagem com Dan. Segundo Jaekyung, o menino era uma criatura infantil demais para compreender os paradoxos que ele triunfava. Para o alfa, manipular o ômega não era apenas viável, era indiscutível para o sucesso. Ele imaginava que Dan não sairia de Alveria por pura vontade. Em sua visão distorcida, a vida se dividia entre caçadores e presas, sem excessões. E sendo ele o caçador, Kim Dan era sua doce presa, pura e intocável.
— Flashback.
Era um final de tarde domingo. Joo Jaekyung brincava sozinho no quintal, já que os garotos do renomado bairro não desejavam sua presença. Sua mãe, Joo Mirae, cortava os tomates enquanto preparava o jantar para toda a família. Aquela família conservadora, de longe, poderia aparentar ser uma típica família, No entanto ao entrar pela porta de madeira cerejeira, revelava-se a realidade por trás da fachada.
Seu pai, Joo Donghyun, um prestigioso lutador, adentrava no casarão. A criança observava a figura embriagada repulsante de seu pai tomar forma. Seu pai lançava um olhar porco em sua direção, — aquele olhar repugnante — ,Que fazia a criança suar frio, mesmo não assumindo seus medos internos.
Quando seu pai cruzava a soleira, o garoto abandonava sua coleção de carrinhos. Sempre em alerta, como um sentimento silencioso, sentia-se comprometido a proteger sua mãe do controle de seu pai.
Caminhando pelo gramado raso e se aproximando da porta, ele já espiava pela janela para ver o que se passava na sala de estar. Seu pai entrava cambaleando pelo cômodo enquanto sua mãe saía da cozinha para ajudá-lo. O pai de família a jogava no chão, gritando agressivamente e apontando o dedo em seu rosto marcado. O medo da violência e da força do cônjuge estava estampado nos olhos de Joo Mirae, refletindo a tensão insuportável da cena.
Joo Jaekyung, sentindo o coração bater mais forte, e a temperatura de seu corpo aumentar, adentrava pelo cômodo e puxava a perna de seu pai com toda a força que seu corpo infantil dominava.
— Larga ela... seu covarde! — Verbalizou Jaekyung, com a voz carregada de desespero. Seus olhos ficavam vermelhos, as lágrimas se acumulando nas pálpebras inferiores, mas sem escorrer pelo rosto. O garoto, com os braços pequenos tremendo de esforço, colocava toda a força que tinha na tentativa de salvar sua mãe.
— Resolveu me desafiar agora? — Vociferou Joo Donghyun, com a voz tingida de fúria e o discurso acelerado. Sua respiração se tornava ofegante enquanto seus olhos estreitos encontravam o olhar desafiador do filho. O garoto, erguendo suas grossas sobrancelhas herdadas do pai, sentia um medo paralisante, quase urinar nas calças, ao se ver forçado a medir forças com o boxeador.
O pai, celeremente, pegava os fios negros do garoto, pressionando seu corpo contra o azulejo gelado da cozinha.
— Olha aqui, moleque... Enquanto você comer da minha comida e morar embaixo do meu teto, você vai me obedecer. — Com dificuldade de manter o equilíbrio e com os olhos avermelhados, o lutador prosseguia. — Saiba sua posição nesta casa.
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Sob o controle de Joo Jaekyung.
FanficKim Dan e Joo Jaekyung eram amigos inseparáveis desde a infância, seus dias repletos de aventuras e na pequena cidade de Alveria. Aos dez anos, Kim Dan era um garoto de coração puro e muito doce, enquanto Joo Jaekyung, aos doze, começava a sentir as...