XI

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— A suíte presidencial, por favor.

Kim Dan estava curioso e empolgado, observando cada detalhe ao redor com olhos repletos de admiração. Sua curiosidade o guiava e tudo parecia mágico, intocado, quase puro. O mármore antigo do saguão principal reluzia como nuvens e os lustres suspensos como cristais lançavam um brilho suave que envolvia o ambiente em uma aura etérea.

Seu olhar pousava nas pinturas a óleo penduradas nas paredes, cada uma revelando cenas de tempos esquecidos, quase como se as figuras pudessem ganhar vida a qualquer instante. Kim Dan sentia-se no coração de um sonho onde tudo o que via era novo.

A recepcionista, com o cabelo preso em um rabo de cavalo firme, digitava no teclado do computador enquanto lançava ao casal à sua frente um olhar de clara desconfiança. Seus olhos se estreitaram ao fitar Kim Dan, que, sem graça, desviou o olhar, tentando conter uma risada tímida. Joo Jaekyung, atento, percebeu o olhar desconfiado da recepcionista para Kim Dan; ele cruzou os braços, impaciente com a demora, franzindo as sobrancelhas.

— Sua identidade, por favor.

— Minha identidade? — Kim Dan gaguejou, cruzando os braços em torno de si, numa tentativa de se proteger do desconforto. Seu rosto corou, e ele desviou o olhar da senhora que franzia seu cenho em sua direção.

— A documentação dele está comigo. — Joo Jaekyung abriu a mala, retirou a identidade falsa do garoto e a entregou à senhora de cabelos grisalhos. — Achou que tinha perdido, amor?

— S-Sim, pensei que tivesse esquecido em casa. — Kim Dan sentiu os músculos relaxarem, a tensão em seus ombros e pescoço se dissipando. Ele soltou um suspiro aliviado.

Enquanto a mulher digitava entediada em seu teclado, o mais velho deslizou as mãos em direção à coxa macia do menino, os dedos firmes e rudes explorando a pele delicada. Sua mão quente e insistente apertava, provocando uma onda de arrepio em Kim Dan, que se esforçava para manter o controle na situação, mordendo seu lábio inferior para sufocar qualquer som que poderia escapar. A respiração de Kim Dan se tornava curta e suas coxas se apertavam ao toque tão íntimo, sentindo a mistura de prazer e dor enquanto as mãos do homem passeavam no meio de suas pernas que estavam quentes. Joo Jaekyung soltava uma risada discreta, saboreando cada instante de sua vulnerabilidade naquele jogo silencioso.

— Senhor, o quarto está liberado. — A senhora colocava seus óculos retangulares, se levantando da cadeira. — Me sigam, por gentileza.

— O que você tanto vê nesse computador? — Os lábios do ômega se comprimiam em um biquinho discreto, quase imperceptível, expressando algo adorável e infantil

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— O que você tanto vê nesse computador? — Os lábios do ômega se comprimiam em um biquinho discreto, quase imperceptível, expressando algo adorável e infantil. Desejando roubar um pouco da atenção do homem. Desde que haviam se hospedado, ele não tirava os olhos dos documentos que preenchiam a tela.

— Coisas com as quais você não deve se preocupar... — disse Jaekyung, puxando o garoto pela cintura, levantando a camisa social branca que nele caía como um vestido. Com carinho, beijou a barriga macia do menino. — Estou apenas acertando alguns detalhes sobre nosso futuro.

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⏰ Última atualização: 2 days ago ⏰

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