Então você quer brincar com magia?
Garoto, você deveria saber com o que se está a metendo
Baby, você ousa fazer isso?
Porque estou indo até você como um cavalo negro
Katy Perry - Dark horse
Catherine P.O.V:
Os nossos pais chegaram a meio do filme. Compraram-me a tinta e mais algumas coisinhas. Eles perguntaram se eu precisava de uma ajudinha a pintar a parede do quarto e eu aceitei a proposta de me ajudarem. Também disseram que iriam começar a trabalhar daqui a dois dias. A minha mãe vai trabalhar num restaurante e meu pai vai ser empresário.
Eu sei, eu também fiquei surpreendida quando ouvi, pela primeira vez, onde o meu pai iria trabalhar. É por isso que viemos para aqui. No momento, eu fiquei super feliz por irmos a Miami e por ficarmos ricos, mas agora vejo que não é fácil irmos para o estrangeiro.
Nesse momento lembrei-me que o Louis já não poderia vir no dia seguinte. Por isso desmarquei. Ele disse que não havia problema. Agora que penso bem... será que foi boa ideia aceitar que ele me ensinasse a dançar?
Até ao resto do dia, o Austin não me chateou mais, o que foi bom. Ele devia ter cuidado com o que me faz ou diz, porque se não tiver, ele estará a afundar-se.
Neste momento, estou a pintar a parede do meu quarto com a ajuda dos meus pais. O meu irmão recusou-se a ajudar, ele disse que preferia ir à piscina com o Austin. E é onde ele está agora.
Agora que penso, parece que Ian prefere o Austin do que a mim. Mais uma razão para odiar aquele otário. Se ele pensa que vai conseguir atrair o meu irmão com a sua falsidade, está muito errado. Ele vai ver, quando eu-
"Estás bem, filha?" o meu pai interrompeu os meus pensamentos, fazendo-me ver o que estava a fazer. Eu estava a pintar depressa e o mesmo sítio milhares de vezes. Suspirei e acalmei-me.
"Sim, está tudo bem. Eu apenas me distraí um bocado." disse, olhando-o com um sorriso.
"Queres falar?" perguntou a minha mãe.
"Não foi nada." eles continuaram a olhar-me desconfiados "A sério."
"Está bem." disse, continuando a pintar.
Enquanto pintáva-mos, falámos e contámos piadas e eles contaram-me cenas que lhes aconteceram na adolescência. Pelo o que entendi, o meu pai era um bad boy. Eu ri-me quando ouvi isso.
"Não te rias. Eu realmente era muito popular e todas as miúdas da escola andavam atrás de mim." avisou o meu pai, a rir.
Acabámos de pintar a parede, mas continuámos a falar.
"Até a mãe?" perguntei curiosa. Ela aproximou-se e enrolou o seu braço no do pai.
"Não. A tua mãe... ela era diferente das outras." disse olhando para ela. Eles ficaram a olhar um para o outro com o sorriso nos lábios e, depois de segundos, deram um beijo.
Sorri, também, ao vê-los. Admiro o amor deles. É surpreendente como o olhar deles brilha quando olham um para o outro. Nunca vi ninguém que se amasse tanto quanto eles.
Será que eu um dia encontrarei alguém que me faça amar? Que me faça acordar com um sorriso nos lábios, por ter acordado ao seu lado? Se essa pessoa existe, onde estará ela agora?
"Anda cá, filha." o meu pai disse, abrindo os braços.
Aproximei-me e demos um abraço em família, quer dizer, faltava o Ian, mas pronto. Fechei os olhos e aproveitei o abraço que era cheio de amor.
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Love...?
FanfictionA vida de Catherine muda quando, aos 16 anos, teve que mudar de país. Mais exato, de continente. Mas será que ela se vai adaptar facilmente à nova vida? Especialmente agora, que tem dividir a casa com Austin Mahone, um rapaz arrogante, egoísta e, a...