Maraisa Henrique
📍Marrocos/ África— Sra. Maraisa, vamos pousar em meia hora. — o comissário de bordo gaguejou.
Balançando a cabeça, eu simplesmente levantei o meu copo para que ele visse que estava vazio, o idiota estava tão assustado que não conseguia nem colocar o vinho direito.
Apertei os olhos para as manchas vermelhas no meu novo casaco Armani branco antes de olhar para ele e tomei a garrafa de suas malditas mãos.
— Eu sinto m..
— Não diga isso. — disse em um assobio baixo. — Você não está nem perto de sentir muito ainda. -seus olhos se arregalaram antes de tomar um passo para trás e apoiar diretamente em Antony, que já tinha uma arma apontada na parte de trás de seu crânio.
— Tudo o que realmente precisamos é do piloto, senhora- disse Antony, simplesmente.
Tirei o meu casaco, e olhei para o idiota na mira da nove milímetros. Ele era jovem, apenas alguns anos mais velho que eu. O que faria ele aceitar o trabalho como um mordomo no meu jato? Uma pergunta melhor seria, quem o liberou para ser um mordomo na porra do meu jato?
— Antony, como é que esse idiota chegou ao meu avião? — perguntei, apenas levemente interessada quando Maiara me entregou outro arquivo.
— A irmã dele acumulou uma grande dívida. Eu acredito que ele está tentando pagar isso, — disse ele, esperando que eu desse o seu aval. Ele ficava tão feliz com o gatilho algumas vezes.
— É por isso que você está aqui? Sua irmã é uma prostituta drogada?- ele franziu a testa, engolindo o nó na garganta antes de falar novamente.
— Metanfetamina.
É muito cedo para sangue.
Balancei a cabeça para Antony. Ele ficou de mau humor por um momento, mas fez o que lhe foi dito e baixou a glock. Ele sabe bem quem manda aqui.
— Se você quer pagar a dívida de sua irmã, seria mais sensato que você ficasse vivo e não derramasse meu Romanée-Conti, ou manchar minhas jaquetas de novecentos dólares — disse a ele antes de voltar para o arquivo na minha frente.
— Sim, S-Senhorita M-Maraisa. Isso n-nunca mais vai acontecer de novo. — sua voz soava como um cão morrendo. Eu quase tive pena de sua irmã. Ele era tudo o que tinha vindo em seu auxílio?
— Se considere abençoado Nelson Reed,997-00-4279; casa 37 do portão escuro — disse Antony, se certificando que o idiota estivesse ciente de que não só sabíamos o nome dele, mas o seu número de seguro social e endereço. Só porque nós não o matamos hoje não significa que não podemos destruir a sua vida amanhã.
Antony suspirou antes de se sentar na minha frente.
— Era um bom casaco. Você deveria ter me deixado matá-lo.
Balançando a cabeça, eu me inclinei em minha cadeira, terminando o meu vinho enquanto descíamos. Eu sou a chefe da máfia Albanesa agora e Maiara a subchefe, um fato que ninguém sabe além dos meus homens. O mundo ainda acreditava que meu pai era o chefe, mas desde os meus dezoito anos, tudo - as drogas, os acessos, o dinheiro - tava sendo executado através de nós porque nosso pai estava morrendo.
O grande Marcos 'mãos de ferro' estava morrendo no estágio quatro de um câncer de cólon. Noventa por cento de tudo lá fora tinha uma cura, se você tivesse o cartão de débito certo. Câncer, no entanto, era uma cadela hipócrita que caia no dez por cento que não poderia ser comprado.
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Disputa por poder (DANISA)
FanfictionEles se odeiam por motivos distintos, um é a arruína do outro, mas os dois terão que aprender a conviver juntos e enfrentar todas as desavenças. - Você não é para esse mundo.- falo a encarando. -Está enganado.- não importava o que eu fizesse, ela nã...