Loving and Protecting - Mirandy

28. You'll Be My Death II

Antes de lerem tenho a responsabilidade de avisar que terminei de escrever isso sob medicação, quem me conhece sabe como tenho imunidade baixa e pouca resistência a remédios. Por uma semana dormi mais de 16 horas todos os dias tomando corticoides. Caos, tristeza, muita febre, mas o capitulo saiu. Com qualidade? Não sei dizer, mas com +4000 palavras. Beijos e boa leitura <3

Não Revisado

- Você tem que se hidratar, querida.

Uma garrafa de Gatorade é estendida para Andrea e ela suspira pesadamente antes de beber um gole generoso do líquido azul, tudo o que precisa é recuperar as energias após uma tarde agradável. Nadar nunca foi tão difícil como foi, não por suas habilidades terríveis, talvez um pouco, mas sim por não conseguir se concentrar e acabar quase se afogando uma dezena de vezes, sempre salva pela razão dela estar assim, que nem uma boba apaixonada que não consegue pensar em nada além de sua amada e o incrível corpo dela. No final, valeu a pena e se tornou uma ótima experiência, nem em seus sonhos mais profundos imaginaria tocar a pele macia despida de roupas, beijar os lábios úmidos e acariciar o cabelo branco lavado pela água do mar, encarando os olhos azuis gélidos ressaltados pelos grandes cílios. E, claro, ter os braços dela em volta de sua cintura, rir com suas raras piadas e sentir-se segura a cada momento dentro do mar, pois sabe que Miranda estava ali e não deixaria nada acontecer.

Não lembra de se sentir assim com o ex-namorado, na verdade, quando estiveram na Tailândia, um par de meses após a formatura, a última coisa que sentiu foi segurança. Não na praia duvidosa, mais tarde descobrindo ser para surfistas iniciantes, que foram a comida de rua que ele insistiu que comessem, o último levando ambos ao hospital com infecção alimentar. Não são memórias que queira guardar. Ela quer gravada em sua mente, como uma fotografia, o sorriso suave da editora, direcionado exclusivamente a quatro pessoas, dos olhos devotos, de sua expressão sincera quando não gosta de alguma coisa, dos momentos doces que captura com as meninas, incluindo Caitlyn, de quando ela cozinha uma refeição do zero e parece tão sensual do que em qualquer outra situação, das palavras doces proferidas com tanto amor que poderia fazê-la derreter, da paciência que tem para lhe ensinar coisas novas como abrir uma lagosta chique, os lábios em volta de morangos frescos a provocando, a taça de champagne marcado pelo batom das duas e suas mãos entrelaçadas em uma caminhada no sol baixo de final da tarde, haveria milhares dessas memórias cristalizadas e eternizadas em suas memórias, de cada pequeno momento que a cativa de forma tão profunda que mal encontra palavras para descrever o quanto ou o porquê ou de que forma, só sabe que, no fim de tudo, está profundamente apaixonada. Como nunca esteve antes e provavelmente nunca estará novamente, por nenhuma outra pessoa além de sua noiva.

- Uma moeda por seus pensamentos. – a jovem é tirada dos devaneios pela voz rouca de Miranda, apertando sua mão para que lhe dê atenção – Mas como é você, ofereço mil dólares.

- Seria injusto com os outros que venderam seus pensamentos.

- Mas eu nunca quis saber o que eles pensavam e mesmo se quisesse saber, bem, nenhum deles seria merecedor. – rebate, revirando os olhos, a resposta é muito óbvia.

- E se eu quiser um beijo ao invés dos mil dólares?

- Você pode ter o que quiser, Andrea. – ela para de caminhar, estando a alguns metro da cabana, e a puxa para si, plantando um beijo amoroso nos lábios carnudos e se afasta rapidamente, a espera da resposta – Agora me entregue seus pensamentos, paguei minha parte do acordo.

- Não, apenas uma porcentagem, eu quero um beijo de verdade. – Andy faz biquinho e se inclina, querendo receber pelo menos outro antes de entrar – Por favor!

- Só depois de um banho quente, estamos pegajosas e cheias de areia. – não é mentira, entre nadadas e um almoço farto, acumularam tanta areia que em certo ponto pareciam bifes a milanesa dando sopa, também poderiam jurar que há grãos em lugares improváveis – Quer se banhar comigo?