؂ 𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝐅𝐈𝐅𝐓𝐘: 𝐬𝐨𝐦𝐞 𝐡𝐨𝐩𝐞

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𝐂𝐀𝐏Í𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐂𝐈𝐍𝐐𝐔𝐄𝐍𝐓𝐀𝐚𝐥𝐠𝐮𝐦𝐚 𝐞𝐬𝐩𝐞𝐫𝐚𝐧ç𝐚

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𝐂𝐀𝐏Í𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐂𝐈𝐍𝐐𝐔𝐄𝐍𝐓𝐀
𝐚𝐥𝐠𝐮𝐦𝐚 𝐞𝐬𝐩𝐞𝐫𝐚𝐧ç𝐚

𝐂𝐀𝐏Í𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐂𝐈𝐍𝐐𝐔𝐄𝐍𝐓𝐀𝐚𝐥𝐠𝐮𝐦𝐚 𝐞𝐬𝐩𝐞𝐫𝐚𝐧ç𝐚

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Alexandria

ELEANOR ainda se lembrava da primeira vez que havia chamado seu pai de pai. Era uma tarde simples, o dia estava ensolarado e eles estavam mexendo na horta juntos. Havia sorrisos em seus lábios e ela dava boas risadas. A mãos sujas de terras e a felicidade tomando conta. Era um dos vários momentos bons de pai e filha que eles tiveram, e foi nesse momento, de forma espontânea, Eleanor o chamou de pai e ela poderia se lembrar claramente como pode ver a felicidade se alastrando pelo rosto dele e como ele se iluminou ao ouvir aquela palavra, e também, de como ele chorou de felicidade.

Essa era uma das várias boas lembranças que Eleanor tinha com seu pai, se não, a favorita dela. Ah, como ela gostaria de voltar ao passado e reviver essa momentos.
Agora seu coração se despedaçava com o que havia acontecido com seu pai e ela ainda nem conseguia reagir a isso, a dor era tanta que ela sentia que seu coração iria se partir no meio.

Era de madrugada naquele momento, horas depois dela descobri a notícia de seu pai por sua mãe. Ela não poderia imaginar como sua mãe poderia estar se sentindo, se para Eleanor já estava sendo um furacão de dor, para sua mãe era muito mais.

Eleanor nem conseguiu dormir direito após ficar horas chorando no colo de sua mãe. Ela dormiu e acordou sonhando com seu pai. Ela ainda não conseguia acreditar nisso, era como se um mundo tivesse parado ao redor dela.

Um soluço deixou seus lábios e uma lágrima escorreu por seu rosto. A dor era tanta que ela se sentia entorpecida, como se tivesse carregada de sono, mas com uma forte dor no peito e um grande desconforto.

Ela se perguntava se, talvez, por um mero milagre, seu pai pudesse voltar para ela e sua família, sem ele, tudo iria desmoronar lentamente.

Duas batidas soaram na porta do quarto de Eleanor, a pegando no susto. Quando a porta se abriu, ela viu as duas figuras de seus irmãos e seu coração quebrou mais ainda. Eles não sabiam, e talvez, por esse momento, era melhor assim. Eram tão novos para esse tipo de dor.

𝐒𝐔𝐑𝐕𝐈𝐕𝐈𝐍𝐆 𝐇𝐄𝐀𝐑𝐓𝐒 - 𝐭𝐡𝐞 𝐰𝐚𝐥𝐤𝐢𝐧𝐠 𝐝𝐞𝐚𝐝 (𝐥𝐢𝐯𝐫𝐨 II)Onde histórias criam vida. Descubra agora