𝐂𝐀𝐏Í𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐂𝐈𝐍𝐐𝐔𝐄𝐍𝐓𝐀 𝐄 𝐃𝐎𝐈𝐒
𝐞𝐮 𝐞 𝐨 𝐝𝐢𝐚𝐛𝐨Alexandria
NA VASTIDÃO DESOLADA do mundo apocalíptico, onde a civilização estava em ruínas e a natureza retomava seu território com garras selvagens, uma figura emergiu das sombras de um túmulo. Não era um monstro, nem um homem, mas algo entre os dois. Sua pele não era pele, mas a máscara era roubado dos mortos, feito de forma macabra. Seus passos eram silenciosos, os seus movimentos calculados com a graça de um predador.
Era sussurro na noite, um fantasma entre cadáveres.
Eles eram as criaturas que o apocalipse criou, os que escolheram a escuridão para sobreviver. Eles não falavam de esperança ou sonhos, essas eram palavras de um mundo que não existe mais para eles. Em vez disso, eles falavam de território, de carne, de sangue e osso, de morte.
Esses eram os Sussurradores, e este mundo era como um reino para eles, de dor e sofrimento, onde a linha entre vivos e mortos era tão tênue quanto a pele que vestiam. Eles não eram mais humanos, não no sentido que o mundo conhecia. Eles não eram algo novo e nem antigo, eram algo terrível, algo nascido da dor.
A noite caía fria sobre Alexandria, e com ela, uma sombra colossal se movia silenciosamente pelas ruas da comunidade. A figura grande, envolta de peles e máscaras grotescas, era um presságio de morte e de destruição. Sua entrada na comunidade havia sido feita através de um túmulo secreto, uma passagem criada por mãos que outrora juraram proteção à comunidade, Dante. A traição ainda era um veneno silencioso se alastrando lentamente, e agora, essa figura usava essa porta para espalhar o terror.
O invasor já havia invadido uma das casas na calada da noite, atrás do que queria, um de seus companheiros, Gamma, e sem a tê-la, ele vagava pela rua atrás dela. E os que antes eram vizinhos e amigos na velha comunidade, vagavam atrás dele sem rumo pelas ruas, seus olhares vazios e sem vida.
O líder vivo entre os zumbis continuou seu caminho pelas ruas, seus passos pesados ecoando no silêncio quebrado apenas pelos grunhidos dos recém zumbis. Foi então que ele chegou à frente de uma das casas da comunidade que lhe chamou a atenção. Ele olhou para casa e viu a luz sendo apagada rapidamente lá, isso despertou mais de sua curiosidade e o fez sorrir.
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𝐒𝐔𝐑𝐕𝐈𝐕𝐈𝐍𝐆 𝐇𝐄𝐀𝐑𝐓𝐒 - 𝐭𝐡𝐞 𝐰𝐚𝐥𝐤𝐢𝐧𝐠 𝐝𝐞𝐚𝐝 (𝐥𝐢𝐯𝐫𝐨 II)
Fanfiction- 𝐂𝐎𝐑𝐀ÇÕ𝐄𝐒 𝐒𝐎𝐁𝐑𝐄𝐕𝐈𝐕𝐄𝐍𝐓𝐄𝐒 - 𝐥𝐢𝐯𝐫𝐨 𝐝𝐨𝐢𝐬 • 𝒖𝒎𝒂 𝒏𝒐𝒗𝒂 𝒂𝒗𝒆𝒏𝒕𝒖𝒓𝒂 𝒗𝒆𝒎 𝒑𝒐𝒓 𝒂í... _______ 𝐇𝐀𝐍𝐍𝐀𝐇 𝐄 𝐂𝐀𝐑𝐋 𝐆𝐑𝐈𝐌𝐄𝐒 ainda mantinham a busca pela paz e por um futuro melhor em meio aquele...