- 𝐂𝐎𝐑𝐀ÇÕ𝐄𝐒 𝐒𝐎𝐁𝐑𝐄𝐕𝐈𝐕𝐄𝐍𝐓𝐄𝐒 - 𝐥𝐢𝐯𝐫𝐨 𝐝𝐨𝐢𝐬
• 𝒖𝒎𝒂 𝒏𝒐𝒗𝒂 𝒂𝒗𝒆𝒏𝒕𝒖𝒓𝒂 𝒗𝒆𝒎 𝒑𝒐𝒓 𝒂í...
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𝐇𝐀𝐍𝐍𝐀𝐇 𝐄 𝐂𝐀𝐑𝐋 𝐆𝐑𝐈𝐌𝐄𝐒 ainda mantinham a busca pela paz e por um futuro melhor em meio aquele...
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𝐂𝐀𝐏Í𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐂𝐈𝐍𝐂𝐎
𝐬𝐮𝐚 𝐬𝐚𝐥𝐯𝐚çã𝐨
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Alexandria
SENTADA ENTRE as almofadas macias do sofá da sala de estar, com um caderno e uma caneta nas mãos, estava Hannah, melancolicamente escrevendo uma carta de condolências a família de Ken Sutton, o jovem garoto que perdeu sua vida naquele dia após ser atacado por um zumbi, que não deveria ser um zumbi.
Hannah sabia que não tinha nada haver com a morte e nem conhecia direito esse garoto, mas mesmo assim era uma morte a se lamentar. Pais perderam seu filho e isso era triste. Hannah não poderia e nem queria imaginar como era essa dor de perder um filho. Escrever essa carta era o mínimo que ela poderia fazer.
Ela escreveu a carta, usando as palavras certas e cuidadosas para esse momento difícil, desejando aos pais de Ken que seu filho pudesse descansar em paz, e que eles encontrasse o conforto nas boas memórias que havia dele.
Após escrever toda a carta e dobra-la, Hannah sentiu seu coração pesar. Ela já estava preocupada com os sumiços e as mortes dos Salvadores antes, e mais esse acontecimento, a deixou aos nervos de preocupação, sem saber o que poderia fazer.
Hannah não pensava apenas nela nessa situação. Ela também pensava nos outros. Ela pensava em Maggie e Jesus. Como os líderes da comunidade, eles teriam que contar aos pais que um filho estava morto. Daryl, Natalie e Rick, como responsáveis do Santuário, teriam que contar as crianças que seus pais não iriam voltar, teriam que contar as mulheres e os homens, que as pessoas que eles amavam estavam mortas. Isso era uma das partes mais difíceis, além de ter que lidar com a própria morte.
Ken Sutton não deveria estar morto. Os Salvadores não deveriam estar mortos. Uma sequência de mortes e acontecimentos terríveis que não deveriam acontecer, mas aconteceram. Isso era o efeito borboleta que uma decisão antiga causou.
Ao pensar em tudo, Hannah sentia a culpa pesar em seu peito.
— Oi! — a voz de Carl a despertou e ela o viu se sentar ao seu lado no sofá. — O jantar está quase pronto.
