CAP. 03

56 19 2
                                    

BRIGITTE CONWAY

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

BRIGITTE CONWAY.

É sério isso James? Acredita que eu realmente sou uma palhaça? – digo com raiva pousando o meu prato na pia.

— Olha amor...– ele dá a volta na bancada e se aproxima de mim ficando na minha frente, ele toca os meus ombros acariciando em um gesto para me acalmar. — Não sei o que falaram para você mas não acredite em nada, sabe que é tudo mentira. – ele diz calmo.

— Não precisaram dizer, eu mesma vi...– revelo friamente, ele engole a seco.

Querida...– ele toca o meu rosto em uma carícia, eu me reteso. — Não acredite em tudo que vê, pode muito bem ter se enganado...sabe que só há você na minha vida. – diz amoroso e tenta me beijar.

Eu viro o meu rosto sentindo o beijo na minha bochecha, por muito tempo ansiei por esse momento por esse contato mas não o quero em um momento como esse. Quando volto a olhar para ele James aparentava estar nervoso.

— Não me enganei, e quer saber? Nós vamos conversar a respeito do nosso casamento mais tarde. – digo firme me afastando dele.

Ele nada diz só me olha e se retira da cozinha com pressa, logo Asher entra já vestido e arrumado pronto para ir a universidade, dou um beijo de bom dia desejando boa aula ele retribui desejando boa sorte no hospital, então eu saio de casa com a idéia de pedir a Samantha que encaminhe os papéis que estão com ela.

Consigo chegar ao hospital ainda faltando vinte minutos para às 07h, aproveito para ir ao RH onde eu assino os papéis da admissão e recebo o meu crachá e vou ao setor de pediatria me inteirar sobre tudo. Ao chegar encontro a equipe de enfermagem me aguardando, me apresento a eles o mais breve possível mas alguns já me conheciam e também eles se apresentam a mim, como ainda não tinha dado 07h eu me sento no posto de enfermagem junto com a enfermeira-chefe do setor e peço para ela repassar todos os pacientes que se encontram internados e seus casos.

Com a informação de todos os pacientes e também da minha equipe eu divido as funções e delego algumas atividades também, separo para mim os pacientes mais cruciais que ficariam sobre minha supervisão incluindo Chiara e então eu me levanto e vou iniciar as visitas. Meu primeiro paciente se chama Thomas, tem 8 anos e passou por um trasplante de medula recente há 9 meses, ele deu entrada há dois dias com sinais de febre.

Pensei que seria um pouco difícil o primeiro paciente após tantos anos mas foi tranquilo, calmo. Passei em todos os quartos conversei com os pacientes e com os familiares me pus a par de tudo, quando só faltava Chiara eu me encaminhei até onde ela estava. Não me surpreendi quando a encontrei na parte privativa do hospital onde ficava os pacientes que podia pagar mais, afinal se o pai insistiu que somente eu poderia cuidar de sua filha não mediria esforços para dar um tratamento e cuidados melhores, quando cheguei na porta do quarto eu bati na porta e a abri minimamente.

UM AMOR PARA BRIGITTE.Onde histórias criam vida. Descubra agora