BRIGITTE CONWAY.
Após minha aceitação fico mais de uma hora com Richard em sua sala debatendo o meu retorno e quando ocorreria, ele queria o mais urgente possível pois eu já possuía uma paciente que chegou ontem.
— Eu mal retornei e já tenho paciente? Richard...– digo surpresa e assustada.
— Eu sei, eu sei que você precisa de tempo e se habituar novamente mas...essa paciente é sua de qualquer forma Brigitte, o pai da criança veio para cá especificamente se consultar com você. – Richard diz sério.
— Comigo? Tipo só comigo? – pergunto surpresa.
— Somente contigo, ele negou os demais pediatras que oferecemos. – ele responde.
Isso me deixa surpresa pois quando eu trabalhava aqui a maioria dos pacientes que vinham para mim já eram pacientes de outros médicos que me recomendaram, poucos vieram exclusivamente querendo somente a mim de médica então saber disso é surpreendente.
— Tá, ela já está internada? – Richard assente que sim com a cabeça. — Me passe o prontuário dela. – peço.
Ele retira de dentro de uma gaveta um pasta azul e me entrega, eu a pego e abro vendo várias folhas a primeira era os dados da paciente.
Chiara Caccini, 7 anos, LLA...
— Esses papéis são os exames de admissão nossos, o pai possui um dossiê completo. – Richard informa.
Leio atenta cada exames principalmente os de sangue, percebo que a taxa de plaquetas estavam muito baixas.
— Ela precisa de transfusão de plaquetas. – digo.
— Vou passar para o médico assistente. – Richard diz já telefonando.
Continuo lendo percebendo que os exames não eram muitos bons, ela estava um pouco abaixo do peso estimado o que não é bom para a doença que possuía. Eu fecho a pasta e entrego a Richard, agora mais do que nunca essa criança seria minha paciente.
— Amanhã eu começo cedo, essa criança será a primeira que vou avaliar, se tiver outros pacientes aguardando ou que vocês já aceitaram me informe. – digo séria.
— Iremos informar...– me ponho em pé, Richard se levanta também. — É muito bom tê-la de volta ao hospital Brigitte. – ele diz contente.
— É bom retornar...– sorrio fraco feliz. — Obrigada pela oportunidade Richard. – digo.
— Não precisa agradecer, a vaga nunca deixou de ser sua Brigitte. – ele diz, fico emocionada.
Nos despedimos deixando combinado tudo para amanhã, deixo sua sala pela primeira vez em muito tempo sentindo felicidade. Ao chegar na recepção do hospital acabo encontrando Samantha entrando.
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UM AMOR PARA BRIGITTE.
RomanceBrigitte Conway conquistou a vida que sempre almejou e que seus pais sonharam, ao longo de sua vida ela acreditava que era feliz e realizada mas agora no auge dos seus 48 anos a realidade caiu e ela percebeu que a sua tão almejada vida era vazia. In...