CAPÍTULO DOIS

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LEONOR DADUR:

Gemi quando o meu corpo foi curvado contra o aparador, suas mãos descendo pelas minhas pernas e subindo o vestido enquanto a sua boca beijava a minha nuca e o pescoço, passando a sua língua pecaminosa pela minha pele arrepiada.

— Você está usando liga. – Sussurrou ele mordiscando a minha orelha e eu mordi o meu lábio inferior sentindo a sua respiração bater contra a minha pele. — Você conhece tão bem os meus gostos, adoro quando você usa meia calça.

Ouvi o som do tecido rasgando e os seus dedos adentrarem a minha calcinha, os abeis dedos tocaram o meu clitóris fazendo com que eu apertasse os meus dedos com força contra a madeira do aparador onde estava debruçada.

— Tão molhada. – Sussurrou ele espalhando os meus fluidos por toda a minha buceta e um gemido escapou dos meus lábios. — Adoro saber que você é receptiva a mim coelhinha, sempre foi a minha foda mais fácil, uma pequena vadia que adora abrir as suas pernas para mim.

Eu gostaria de poder o xingar, porém o meu corpo sempre iria reagir ao dele e Martín sabia do poder que possuía sobre mim, ele sempre gostou de humilhar as mulheres e eu sempre me mantive calada, era uma esposa fria e submissa que apenas aceitava todas as vontades do seu marido.

— Você era mais receptiva quando no começo do nosso casamento, coelhinha. – Sussurrou ele virando-me e sentando-me sobre o aparador. — Estava sempre cheira e pronta para me satisfazer, como uma bela e doce esposa deve se portar ao esperar pelo seu marido.

— Isso foi antes de descobrir que você me comia e comia metade dessa cidade. – Rosnei e ele me penetrou dois dedos fortemente fazendo-me gemer e apertar os meus dedos com mais força contra a madeira. — Não se pode ter tudo que desejamos, principalmente quando agimos como uma maldito filho da puta.

— Você ama quando eu sou um filho da puta. – Sussurrou ele passando o seu nariz pelo meu pescoço e seus dentro se entrelaçaram nos meus cabeços puxando-os para trás e deixando os meus lábios a sua mercê. — Adora quando eu a como dessa maneira, você gosta de saber o que eu faço com as vadias que eu como fora dessa casa, como eu as controlo e faço com que elas supliquem pelo meu pau. Mas, você é especial coelhinha, eu não as mando para um prostibulo imundo quando termino o serviço.

— Porque meu pai o mataria se você fizesse isso com uma das suas herdeiras. – Retruquei. — Você precisa que eu continue a servindo como uma boa esposa para que meu pai lhe dê todo o apoio que você precisa afinal o grandioso senador Dadur precisa da influencia do sogro para chegar à presidência.

— Não apenas da dele. – Sussurrou ele sorrindo maliciosamente. — Então não se sinta tão superior as minhas garotas coelhinhas, posso querer que você me faça alguns servicinhos para apoiadores que gostam de europeias, é difícil encontrar mulheres com a pele tão clara quanto a sua no México, eles apreciam uma carne de boa qualidade e eu tenho a melhor a minha disposição e de quem me interessar.

O tapa fez com que eu movesse o meu maxilar e me encarasse com ódio. Empurrei-o sentindo-me exposta e completamente enojada de ter as suas mãos sobre o meu corpo naquele momento.

— Não gostou de ouvir a verdade, coelhinha? – Questionou-me ele. — Nesse momento é apenas um objeto sem serventia nessa casa. Lembre-se com quem você é casada e o que eu sou capaz de qualquer coisa para chegar ao topo, até mesmo dividir você com quem lhe quiser.

— Prefiro a morte a ter que servir os seus amigos imundos. – Rosnei empurrando-o e ajeitando o meu vestido, eu podia sentir o nó se formando na minha garganta, porém se eu tinha aprendido algo com a minha mãe que não se mostrava sentimentos na frente de ninguém. — Antes de isso acontecer cortarei a minha própria garganta e então você verá do que a Camorra é capaz, nem mesmo o Cartel poderá proteger você da fúria de um italiano querendo limpar o seu precioso sobrenome.

CRUEL CORAÇÃO - LIVRO 1 - SÉRIE INFIEL - ROMANCE DARKOnde histórias criam vida. Descubra agora