Satoru Gojo se encontra em um confronto com Utahime Iori, em meio a discussões, desentendimentos e traumas. No entanto, talvez uma centelha de romance seja capaz de aproximar esses dois opostos, e o amor possa ser a chave para curar suas feridas.
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Utahime decidiu aproveitar o dia para visitar a feira local. As barracas estavam cheias de cores e aromas, e a agitação das pessoas criava um ambiente animado e vibrante. Enquanto caminhava, examinando as mercadorias nas barracas, ela sentia-se em paz.
De repente, ela percebeu uma presença ao seu lado. Olhando de relance, viu Gojo Satoru caminhando ao seu lado com um sorriso travesso nos lábios.
— Bom dia, Utahime, — disse Gojo, com aquele tom despreocupado que sempre a irritava um pouco.
Utahime revirou os olhos, mas não respondeu. Continuou a focar nas barracas, observando os tecidos coloridos, as frutas frescas e os artesanatos locais.
— Está um dia lindo, não é? — insistiu Gojo, tentando puxar conversa. Utahime apenas deu de ombros, mantendo o olhar fixo nas bancas à sua frente.
Gojo, não se deixando abalar pelo silêncio dela, decidiu apenas caminhar ao seu lado. Conforme eles avançavam pela feira, várias pessoas começavam a reparar neles. Sussurros e cochichos podiam ser ouvidos, e as mulheres ao redor suspiravam ao ver Gojo, admirando sua beleza e presença carismática. Gojo sorriu, obviamente convencido da atenção que recebia. Em seu pensamento, ele se perguntou por que Utahime nunca agia da mesma forma. Por que ela nunca suspirava ou o olhava com aquele brilho nos olhos para ele como as outras mulheres? Utahime, por outro lado, o ignorava por completo, focada em explorar a feira. Mesmo assim, Gojo permaneceu ao lado dela, determinado a fazer companhia.
Depois de um tempo caminhando em silêncio, Gojo decidiu tentar uma abordagem diferente.
— Que tal um café? — ele perguntou, apontando para uma charmosa cafeteria no fim da rua.Utahime parou e olhou para ele, finalmente cedendo.
— Tá bom, um café. Mas só porque eu preciso de um descanso. Eles se dirigiram à cafeteria, e Gojo segurou a porta aberta para ela. Dentro, o ambiente era acolhedor, com mesas de madeira e um aroma delicioso de café fresco. Eles se sentaram em uma mesa perto da janela, e uma garçonete logo veio atender.
— O que vão querer? — perguntou a garçonete, com um sorriso.
— Um café para mim, por favor, — disse Utahime. — O mesmo para mim, — acrescentou Gojo.
Enquanto esperavam, Utahime olhou pela janela, ainda meio distante. Gojo aproveitou a oportunidade para observá-la mais de perto, admirando como a luz do sol iluminava seu rosto e destacava suas feições delicadas.
— Utahime, — começou ele, com um tom mais sério. — Por que você sempre me ignora? O que eu fiz para merecer isso?Utahime suspirou, finalmente encontrando o olhar de Gojo. — Talvez porque você sempre sempre me tratou com desdém, e disse que sentia algo ruim vindo de mim?... você é sempre tão confiante, tão seguro de si. E às vezes, isso me irrita. Gojo sorriu levemente.
— Me perdoe pelo que eu disse aquele dia, eu estava irritado e descontei em você eu não sou tão perfeito quanto você pensa, Utahime. Eu também tenho minhas inseguranças.
