Satoru Gojo se encontra em um confronto com Utahime Iori, em meio a discussões, desentendimentos e traumas. No entanto, talvez uma centelha de romance seja capaz de aproximar esses dois opostos, e o amor possa ser a chave para curar suas feridas.
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Gojo, que inicialmente planejava viajar para Paris, desistiu de última hora. Ele escreveu uma carta para Utahime e pediu para Shoko entregá-la. Shoko, que ficaria na mansão fazendo companhia à irmã durante as duas semanas de ausência de Naoya, estava empolgada quando chegou ao quarto de Utahime.
- Tenho algo para você - disse Shoko, sorrindo enquanto entregava a carta.Utahime, sentada na cama, pegou a carta com curiosidade. Shoko observava, ansiosa, enquanto Utahime começava a ler em voz alta:*
Lembra do dia que conversamos na cafeteria? Bom, pode-se dizer que naquele dia eu tive certeza dos meus sentimentos. Eu já sentia algo por você desde antes, mas aquele dia foi a confirmação. Ah, Utahime, seus cabelos ondulados são tão lindos, eu quero senti-los nas minhas mãos. Eu não deveria escrever essa carta a uma mulher casada, mas eu te amei primeiro, eu te desejei primeiro, então não é errado, é? Eu te desejo tanto. Por favor, me deixa fazer parte da sua vida, nem que seja às escondidas! Se você sente o mesmo, eu estarei te esperando no gazebo do meu jardim às 18:30.
Com amor,
Satoru Gojo.
Shoko colocou a mão na boca, surpresa. Utahime ficou vermelha pelas palavras de Gojo. - Você vai? - perguntou Shoko, esperançosa.
- Não, eu não posso - respondeu Utahime, tentando manter a compostura.
- Você deveria ir - insistiu Shoko.
- Naoya não está em casa, e eu não contaria a ninguém. Sei que você não está feliz, sei que não queria se casar com ele. Sei que ama o Gojo. Estou aqui para te ajudar, então vá lá e ame o Gojo. Faça o que tiver que fazer, mas ame ele antes que seja tarde demais.
Utahime parecia ponderar, mas o medo a dominava. - Acho melhor não - disse ela, hesitante. Shoko riu e mudou de assunto
- Tudo bem, decida-se depois. Eu estou aqui para te apoiar.
