𝒞𝓇𝑒𝑒𝓅𝓎𝓅𝒶𝓈𝓉𝒶𝓈 (𝑜𝓇𝒾𝑔𝑒𝓃𝓈)

Oliver Henderson

Tudo começou quando ela engravidou, uma mulher de olhos castanhos, cabelos pretos e curtos na altura dos ombros.

Ela sempre quis um homem que a amasse e cuidasse, quando finalmente conseguiu se casar algo infelizmente aconteceu com ela, seu marido havia desaparecido quando ela descobriu que ia ter um filho, ele a abandonou.

Ela começou a odiar o bebê que tinha no ventre, pensava que foi por causa daquele filho que o marido a abandonou. Ela queria fazer um aborto, não queria ter aquele filho, mas a sua mãe, Adela, e a sua irmã mais nova, Susan, não permitiram. Além de ser um ser vivo que não tem culpa por Tonya estar com o homem errado, Susan pensava a mesma coisa.
Nasceu o pequeno Oliver, um lindo filho de olhos castanhos.

Oliver Henderson era um garotinho de 4 anos, simpático, educado e travesso como qualquer criança de sua idade. Oliver tinha uma vida totalmente normal, fazia amigos, ajudava sua família por mais pequeno que fosse, todos ao seu redor amavam Oliver, menos uma pessoa, sua mãe. Felizmente o garotinho nunca sofreu abusos físicos ou emocionais, Tonya não podia fazer nada já que sua mãe e irmã estavam cuidando dela, ela simplesmente rejeitou Oliver.

Isso não afetou o menino, mas ele sempre quis ter o amor de sua mãe, mas ela ainda o culpava pelo marido a ter abandonado.

Oliver tinha um chapéu com orelhas parecidas com as de um gato e era preto, mas por descuido o chapéu perdeu uma orelha, sobrando apenas uma, mas mesmo assim o garotinho adorou aquele chapéu com toda a alma, foi um presente da tia Susan Por ser um bom menino e por não saber o que dar ao pequeno, achou que um chapéu seria uma boa opção, de qualquer forma Oliver aceitava qualquer tipo de presente.

O aniversário de 5 anos do Oliver estava se aproximando, dia 4 de julho, ele ia fazer 5 anos.

Oliver estava animado com a chegada dessa data, sabia que receberia presentes e parabéns de sua família.

Os dias foram passando e tudo normal, as mesmas rotinas de sempre, nada fora do comum. Já era de manhã, finalmente chegou a data que Oliver tanto esperava, seu aniversário, ele já tinha 5 anos.

O garotinho estava sentado na cama, com o chapéu preto na cabeça. Ele esperava que todos acordassem e depois o parabenizassem, talvez pudesse ser um dia maravilhoso para o menino. Ele ouviu passos vindos de fora de seu quarto, pensou que poderia ser sua tia ou sua avó, mas não era, era sua mãe, Tonya.

Oliver ficou um pouco surpreso por sua mãe ter se aproximado dele, depois de tanto tempo de rejeições, foi estranho ela ter se aproximado do garotinho, mas devido à inocência de Oliver, o garotinho ficou muito feliz que finalmente sua mãe se aproximou dele.

– Oh, pequeno Olly, vejo que é o seu dia especial. Você já tem 5 anos! Para o seu belo presente de aniversário, quero convidá-lo para ir comigo a um lugar especial, sozinho.

Oliver ficou emocionado ao ouvir aquelas palavras, pensou que seu presente de aniversário poderia ser passar um tempo com sua mãe, sem a presença de sua avó ou tia, o garotinho sem dúvida aceitou aquele pedido, estava entusiasmado demais com a ideia. Mesmo assim ninguém acordou naquela manhã, os demais familiares ainda dormiam.

Depois de uma curta viagem, chegaram a uma falésia onde se avistava a vista do mar e se olhasse para baixo dava para ver a areia da praia, era alta.

O menino pensou que só iriam ver a vista do mar, sua mãe o agarrou pela mão e o colocou quase na ponta do penhasco. Oliver contemplou a vista, parecia-lhe linda. Depois de alguns minutos, Tonya colocou o pé nas costas da criança. A única coisa que o menino ouviu da mãe foi:

–Feliz aniversário. (sem pensar duas vezes, a mulher empurrou o menino até o penhasco com o pé)

Naquela tarde encontraram o corpo sem vida de um menino de 5 anos. O corpo do menino deixou uma pequena poça de sangue ao seu redor. Foi Oliver.
Tonya estava se sentindo frustrada, depois de empurrar Oliver do penhasco ela foi para um motel próximo.

Ela não conseguia acreditar que cometeu tal ato, principalmente se envolvesse seu próprio sangue, mas ela tinha que fazer isso, ela não queria ver isso crescer com o passar do tempo. Ela estava sentada na beira da cama, olhando para baixo pensando no que havia acontecido. Então ela ouviu uma pequena risada na sua frente.

Ela estremeceu instantaneamente ao ouvir uma risada, uma risada que lhe era familiar e que ela já tinha ouvido antes, ela olhou para cima e era um garotinho.

O garotinho sorriu e riu ao ver aquela mulher, seus olhos estavam escondidos pelos cabelos dela e pelo chapéu que ele tinha na cabeça, o garotinho estava sangrando e sujo de sangue, o sangue escorria e manchava o tapete onde ele estava.

Mas teve algo que chamou a atenção de Tonya, foi seu chapéu preto, seu chapéu tinha um círculo vermelho com um pequeno ponto preto dentro.
O chapéu começou a mostrar algo escuro de cada lado, dava para ver o formato dos braços mas aquelas coisas escuras parecidas com sombras ficavam cada vez mais gigantescas.

O menino parecia feliz enquanto o chapéu fazia isso, dava para ver que os braços sólidos e sombreados do chapéu tinham garras.

–Tom não gosta de você... (disse o menor olhando para a mulher que deveria ser sua própria mãe)

~~~~~~~Curiosidades~~~~~~

• Tem atualmente 7 anos.

• Ele tem dificuldade em lembrar do passado.

• Os olhos de Oliver são castanhos, mas ele sempre prefere escondê-los com chapéu e cabelos longos.

• "Tom" é seu chapéu e ele que mata por Oliver.

• Oliver só observa o chapéu enquanto ele mata as pessoas.

• É um morto-vivo.

• Personalidade: Oliver é um garotinho quieto e brincalhão, geralmente confiando apenas no chapéu, pois com eles se sente seguro. Ele também é educado e simpático mas pode ficar distante devido à superproteção de Tom. O chapéu não permite que a criança se aproxime muito dos outros.

• As vezes chamam ele de "O filho do chapéu".

• Creepypasta pouco conhecido.

• Poderes: Controle sobre os braços do chapéu, voo, teletransporte, telecinese, imortalidade, corporalizarão, possessão e intangível.