historia 4

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E se...

Harry Potter era um garoto que tinha o pessimo hábito de caminhar durante a tarde, tinha 6 anos e não era algo realmente normal uma criança dessa idade andar sozinha por um parquinho.

Por sorte nada lhe acontecia, graças a fama que seus tios, seus responsaveis, deram para ele, um "encrenqueiro" um "capetinha" e coisas que ninguem daria para o pobre sobrinho órfão.

Algumas pessoas, as que realmente conheceram Lily, sua mãe, sempre eram gentis com ele.

- você é uma gracinha sabia? - uma nova mulher a quem Harry nunca tinha visto antes disse a ele, uma das vizinhas parecia encantada por ela.

- obrigado - o pequeno disse sorrindo desengonsado.

- você é a cara do seu pai, mas tem os olhos da sua mãe - foi a primeira vez que alguem disse isso para ele, a partir dai toda vez que se olhava no espelho sorria e repetia a si mesmo que era igual ao pai e tinha os olhos da mãe.

Harry ate então nunca tinha visto nem uma foto de seus pais, a unica coisa que sabia era que não podia fazer perguntas e que eles haviam morrido em um acidente de carro.

Guida tia de Duda, seu primo, sempre dizia que a mãe dele era uma devoradora de livros maconheira, uma aberração assim como ele.

Harry amava ler, mesmo que seus tios não saibam que ele ja sabe fazer isso, Harry aprendeu nas idas a casa da velha vizinha, ela deixava ele ler historias em quadrinho extremamente velhas e ler um livro com historias engraçadas, a graça do livro era que contava historias como se bruxos existissem e essas historias eram desses bruxos para seus filhos.

Era um dia particularmente quente, Harry caminhava pelo parque indo em direção do balanço mais velho e mais distante das outras crianças, ele brincou bastante quando finalmente percebeu que alguem o observava, as velhas mesas de xadres eram normalmente habitadas por um monte de adolescentes que fumavam, eram legais com ele sempre dividiam o salgadinho contanto que Harry não espalhace para os pais deles que estavam fumando, Harry nunca faria isso, afinal ninguem acreditaria nele, mas dessa vez por algum motivo tinha dois homens velhos, um deles usava um chapéu pontudo e usava vestido todo azul, tinha um nariz torto onde segurava um oclinhos de meia lua - Harry achava esses oculos feios, mesmo que os seus fossem do tipo mais barato que tinha na loja - o outro homem era mais jovem, tinha um cabelo preto escorrido, usava uma roupa toda preta, tinha um rosto de poucos amigos e um nariz grande.

Eles olhavam para ele, e ele olhava para eles, por tanto tempo que Harry se sentiu ameaçado quando percebeu que nunca tinha visto eles.

Em um impulso ele saiu de la, caminhando naturalmente, mas assim que descesse a colina sairia correndo para casa.

Aquele dia havia acabado de começar a ficar esquisto, um gato estranho invadiu o quintal de trás da casa dos tios de Harry.

- oi você é de qual casa? Acho que você caminhou demais - Harry olhou para a casa da vizinha - ela não tem nenhun gato com essa pelagem - Harry se abaixou para acariciar o gato, era estranho porque ele encarava os olhos de Harry com uma seriedade.

- HARRY PARA DENTRO AGORA NÃO TOCA NESSE GATO SARNENTO! -  a tia de Harry gritou irritada na parte de dentro da casa, ele se levantou rápido, mas isso não assustou o gato só o fez encarar mais ainda.

- não escuta ela, você não é sardento, é um gatinho muito lindo - e então caminhou lentamente para dentro de casa como se pensasse no que precisaria dizer para a tia não gritar com ele.

Não funcionou.

Quando anoiteceu o tio reclamava sobre o trabalho ser exaustivo enquanto comia uma excelente refeição, enquanto Harry tinha que passar pano no piso da sala, a unica coisa que havia comido naquele dia foi uma digela e meia de mingau amargo.

200 ONE shots de JEGULILY/WOLFSTAR/DORLENE/+Onde histórias criam vida. Descubra agora