historia 8

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Evangeline

Evangeline era o nome da garota misteriosa que Remus tanto falava, eu acho um absurdo que o meu moony esteja falando de... falando de uma garota, com tanta paixão!

Meu tio Alpha ri ou reclama de mim, todas as vezes que conto sobre.

- sabe Sirius, no começo  pensei que você tivesse ciúmes que Remus fosse intimo dessa tal Evangeline, pensava que você gostasse dela, agora tenho certeza é que você tem ciúmes de Remus, não quer que ele se apaixone por outra pessoa - disse o velhote ridiculo.

- isso é ridiculo, eu não sou gay - eu falei irritado, ele olhou para mim, seus olhos cinza com um sorrisinho, ele estava esperando que eu mudasse minha fala, eu não sou gay.

- você é um Black, ou você é um desgraçado ou você é gay, claro que há algumas ecessoes, como sua prima Andy, ela é hetero, mas não é uma desgraçada, ela é rebelde, um tanto anarquista eu diria, e tem aquelas primas antigas que já se foram, grandes desgraçadas e completamente gays, mas isso é mais para o sexo feminino dos Blacks, nós homens somos bem mais simples que isso, ou gays ou desgraçados - ele disse do seu jeitinho de ex professor.

- você é gay? - eu perguntei tentando revidar as acusações.

- sou, você não? - ele me olhou erguendo uma sobrancelha, como se, se eu não fosse gay, seria muito estranho.

- eu não! - tive de me retirar de tantas acusações falsas.

Waburga sempre sorria de odio quando eu gritava com ela, ela tinha, sei la, um orgulho de quando eu não murmurava minha rebeldia, agora que moro com Alpha sempre tento não gritar, e não murmurar, se murmuro minha rebeldia ou minha opinião lembro da dor que ela me causava, quando grito vejo o sorriso monstruoso dela.

Tudo bem que eu legalmente deveria estar morando com Alpha, mas eu ficava apenas uma semana das ferias de hogwarts com ele, o velho também não fica em casa, ele vai viajar o mundo e viver a velhice radicalmente, enquanto isso eu fico na casa dos Potter.

Eu adoro ficar com eles, eu e James passamos tempo juntos fazendo adolescensisse, e não éramos julgados por isso, só quando eram um tanto conservadores sobre nossa adolescensisse.

O sr e sra Potter sempre contavam sobre as aventuras deles.

- hoje em dia vocês são bem mais livres do que a gente era - ela disse, eu amava como o cabelo dela podia ser, os cachinhos perfeitamente cuidados pretos com fios brancos.

Imagine o choque meu e de Marlene  quando descobrimos que ela era ruiva.

- é um dia ela pintou o cabelo de preto e nunca mais voltou os meus cachinhos vermelhos - o sr Potter disse fazendo drama para a esposa que o olhava julgativa.

- é que eu não achei a tinta certa de cabelo, dai o preto era mais facil, e as pessoas que a gente conhecia não me perguntavam qual era a tinta do meu cabelo - ela disse como se pessoas negras não pudessem ser ruivas, ela parecia indignada quando isso acontecia, as fotos não mentiam, ela era simplesmente linda.

Marlene sempre falava isso, que ela independente da cor do cabelo era uma deusa na terra.

James sempre pensava duas vezes antes de convidar a loira para a casa dele.

Eu amo o sr e a sra Potter, eles foram o motivo de eu perceber que meus pais não me amavam, eles nem amavam um ao outro, muito menos a si próprios, o sr e a sra Potter cuidavam de James diferente, eles o abraçavam e diziam o quão amavam ele.

Quando eles fizeram o mesmo comigo eu chorei, foi muito estranho, normalmente eu apenas choro quando sinto muita dor, mas depois que sai daquela casa fiquei um pouco mais sentimental, talvez eu tenha perdido a vergonha de ter sentimentos.

200 ONE shots de JEGULILY/WOLFSTAR/DORLENE/+Onde histórias criam vida. Descubra agora