Ainda tento aprender a viver sem você.
Cada passo, cada ação, cada palavra.
Tudo me lembra do amor desperdiçado que alimentava seu ego imundo.Mesmo conhecendo o ser vil que me acompanha todos os dias, ainda sinto sua falta mais do que tudo no mundo.
Eu ainda estou aqui, fora do seu coração, esperando as pesadas portas se abrirem, para que eu possa me lambuzar de seus batimentos amorosos.Imagine, que situação fervorosamente cruel. Uma grande chacina, seus viscerais golpes contra minhas individualidades sanguinárias, meus desesperados golpes defensivos por aprovações já mortas.
Nada... nada adiantaria, nada substituiria seu lugar, que em meu peito guardo com tanto carinho, esperando o dia em que verás que também sou merecedora.
Depois de tudo que passamos juntas, tudo me parecia mais fácil, até perceber que eu estava sozinha. Meus planos eram abandonados por você. Tantas madrugadas eu esperava por um nada, tantas manhãs eu implorava por algo, tantas tardes eu passei a te implorar, tantas noites eu me arrastava até você.
Tudo em vão.
Você me vira as costas.
Não me ouvia gritar seu nome, nao me via aguardar sua volta.Memórias são as únicas coisas que você nunca poderá me tirar.
Elas você não pode matar.In the Arms of Morpheus -
William Reynolds-Stephens.
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Despejos
Poesia"Despejos" é um mergulho profundo nas emoções humanas, um livro que celebra a beleza da linguagem poética. Nesta coletânea, as palavras dançam como folhas ao vento, revelando segredos, paixões e reflexões sobre aspectos da vida. Cada texto é uma ja...