Carne

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Quando os arrepios enojados me envolvem,
Como garras geladas que arranham por dentro,
Cada toque, cada palavra, um golpe,
Um veneno insidioso corroendo minha essência.

Ainda sou a marionete despedaçada,
Presa nas cordas invisíveis de um manipulador cruel,
Cada movimento controlado por mãos sufocantes,
Uma dança macabra onde a liberdade é ilusória.

Um dia, espero sentir a brisa suave da verdade,
Sem o manto sombrio de mentiras que me envolvem,
Uma luz que penetra as trevas da manipulação,
Rompendo as correntes que me prendem à minha própria prisão.

Nada pode apagar as cicatrizes que marcam minha alma,
Cada palavra cortante, cada olhar de desdém,
Uma violência silenciosa que dilacera meu ser,
Um fogo que consome, deixando apenas cinzas de um eu outrora inteiro.

Esse monstro ainda sussurra em meus ouvidos,
Suas palavras enredadas em minha mente,
Um eco constante de humilhação,
Um tormento persistente, como uma sombra escura que me persegue.
Sinto o peso de sua presença sufocante,
Correntes que me arrastam para o abismo do desespero,
Um momento que esmaga minha esperança,
Deixando-me perdida em um labirinto de dor e autodúvidas.

Esperava que você sentisse por mim o mesmo nojo,
Que me fez criar sobre eu mesma,
Uma repulsa visceral diante da tirania de sua alma corrompedora.


Esperava que você sentisse por mim o mesmo nojo,Que me fez criar sobre eu mesma,Uma repulsa visceral diante da tirania de sua alma corrompedora

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Tight Mask - Peter Ondreička

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