Há muito das músicas de amor em mim.
Do leve balbuciar de palavras melosas e apaixonadas,
Das serenatas em noites estreladas e do afago que chega aos ouvidos de forma doce.Há muito também as baterias e guitarras pesadas do rock.
Dos protestos em forma de música, com letras infames e cheias de atitude.
Das roupas pretas, spikes e cara de má, usando meias de bichinho por dentro dos coturnos.Há também quem diga que sou como as canções melancólicas,
Exibindo o ponto máximo da dor e da vulnerabilidade sem vergonha alguma.
Das lágrimas salgadas que escorrem rosto abaixo enquanto sou embalada por uma melodia tranquila.Mas tem algo de mim que adora e teme o silêncio,
Porque é nele que meus pensamentos voam para onde não deveriam.
É nele em que o abismo sorri e me desafia a continuar.
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Desimportante
Non-FictionDas crises de ansiedade pro papel, enquanto a sanidade durar.