É fato.
Por mais que eu tente,
Evite,
Nade contra a correnteza,
É em vão.
Como se meus olhos procurassem,
Como toda as forças,
Os problemas que existem,
Em sua maioria,
Na minha cabeça.
Quebrada,
Fragmentada,
Desnorteada.
Vago em busca da dor,
E ainda sim tento,
De todas as formas,
Evita-la.
Subestimo minha habilidade de recuperação,
Busco nas sombras estar.
No escuro,
Na companhia de minha velha amiga,
Amargura.
Nela encontro o conforto dos desafortunados,
A paz para o meu coração amedrontado.
Construo muros cada vez mais altos,
Me escondendo da luz de felicidade.
Sinto esvair-se entre meus dedos,
Tudo de bom que com custo cultivei.
Tento,
De toda e qualquer forma,
Trazer-me de volta a superfície,
De volta pra luz.
YOU ARE READING
Desimportante
Phi Hư CấuDas crises de ansiedade pro papel, enquanto a sanidade durar.
