23 - A Invasão de Moscou

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 As turbulências são, consideravelmente, horripilantes

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As turbulências são, consideravelmente, horripilantes. Por alguns segundos acho que a nave cairá, mas lembro que isso são só dificuldades para o pouso, é somente uma pequena chuva que se formou no momento errado bem em Tule. Há mais ou menos uma hora atrás Bia veio em meu compartimento para avisar que havíamos entrado na proteção aérea russa, que eu precisava vestir minha roupa e arrumar minhas coisas, porque uma irritante viagem a pé estava para começar.

Então foi o que eu fiz, puxei minha mochila que levei pra nave e avaliei somente o necessário, deixando apenas mudas de roupa, um sabonete, pasta de dente, escova de dente e uma pistola que roubei do arsenal. Depois disso fui com Bia, Tadano e Hiro para o último andar da nave, onde encontramos coisas para a extrema sobrevivência, roubamos algumas barracas e ferramentas, em seguida passamos com uma mochila extra no refeitório, onde roubamos alguns enlatados e mini-fogões a gás.

Para finalizar essa preparação se reunimos com os restantes trinta e seis tripulantes da nave e dividimos os grupos, eu fiquei com apenas um rosto familiar, o resto são desconhecidos.

Gravei somente seus sobrenomes, Shadow, que é o Shadow. Pereira, um moreno baixo. Oliveira, uma mulher de cabelos pretos e muito alta. Machado, um homem... bem, muito forte. Santos, uma mulher de cabelos crespos e olhos pesados. Silva, um ruivinho de olhos bem azuis. Müller, uma mulher parda e careca. Rodrigues, uma mulher albina. Ferreira, um moreno alto. E por fim, Alves, um homem carrancudo, com uma pele extremamente oliva.

Com minha equipe em mãos priorizei o armamento, eu sei que são todos soristas, mas sei que não devo confiar em seus poderes, podemos pegar um cara que fica invisível quando ninguém o olha ou sei lá o que. De volta ao arsenal pude pegar uma metralhadora, para o caso do meu poder falhar e depois deixei meus soldados serem criativos. Alguns priorizam armas de longa distância, outros de curta, vejo Shadow roubar duas adagas e em seguida pegar um lindo rifle, que por Deus, me dá vontade de estourar os miolos dos russos com isso.

Ao sairmos do arsenal fomos para o saguão da nave, onde ansiosamente observamos a grande rampa que está fechada, esperando o momento que ela se abra. Me ponho ao lado de Hiro e seguro sua mão.

- Muito bem Coronel Hiro Perry, espero que esteja bem. - Olho para ele de soslaio.

Hiro sorri de lado.

- Eu estou muito bem, Coronel Andersan, ansioso para que possamos massacrar Moscou.

Me inclino encostando minha cabeça no ombro de Hiro.

- Eu estou cagada. - Sussurro.

Ele suspira aliviado.

- Eu também, eu posso morrer em menos de dois dias.

- Dois dias...

O pensamento perfura-me, então é isso, dois dias, somente dois dias, um dia intenso de viagem, depois acampados ao redor de Moscou e meio dia do dia dezesseis de julho de dois mil e cinquenta e um, com um sinal de Bia, atacamos. É para depois disso, um tempo depois dos quatro lados de Moscou serem atacados as naves chegarem, naves cheias de soldados e por fim, destruímos Moscou. Um plano simples, simples de ser pensado na mente de quem esquece que Moscou é a Capital da Rússia, é onde o Prédio do Instituto de Segurança Russo fica, é onde diversos soldados, dentre eles aposentados, ou os que se preparam para uma difícil missão estão, é onde um pátio repleto de artifícios militares está. Moscou é a cidade mais protegida do mundo, o coração da Rússia e, certamente, meu túmulo.

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